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Os socialistas tinham uma paixão pela aviação. Abraçando a TAP aos beijos e murmúrios de «Ah, estratégica», gastaram 3 mil milhões de dinheiro dos contribuintes. A paixão foi consumada: destruiram a TAP e preparam-se para destruir o hub de Lisboa entregando as cartas à Iberia madrilena. Os portugueses que viajam assistem, enquanto compram bilhetes para uma low-cost que, ao contrário da TAP, cumpra os contratos e os transporte. 

Os socialistas tinham uma paixão pela saúde, tão acesa que a queriam toda nas suas mãos. O hospital de Braga, gerido por privados, era um dos melhores do país; agora, em mãos socialistas, é um dos piores, e custa mais caro. O hospital de Loures gerido por privados era um dos melhores do país; agora, em mãos socialistas, é um dos piores, e custa mais caro. O hospital de Vila Franca de Xira era um dos melhores da região quando gerido por privados; agora, em mãos socialistas, é um dos piores, e custa mais caro. A paixão está consumada: o SNS está destruído. Os portugueses, munidos de seguros de saúde, acorrem em massa aos serviços de saúde privados.

Os socialistas tinham uma paixão pela educação, tão acesa que não queriam privados metidos no assunto. A paixão foi consumada. Os professores revoltam-se e não ensinam, e os alunos, não acompanhados nem avaliados, chegam ao fim dos cursos com o mesmo grau de ignorância com que começaram. Os portugueses com um módico de bom senso e uma carteira média esgotam todas as vagas do ensino privado para 2024.

Os socialistas têm agora uma paixão pela habitação. Amam tanto os seus edifícios públicos devolutos que nem sabem quantos são, nem onde os têm. Amam  tanto fazer programas grandiosos que os fazem de mês a mês, todos sem resultados. Sabem é que os privados têm andares e prédios (a oferta) e os alugam e vendem (a procura). Os socialistas não gostam. Ao livre funcionamento de oferta e procura chamam especulação, e, então, apossam-se. Começaram a consumar a paixão, anunciando uma lista de medidas que paralisará o alojamento local, aniquilará o investimento, afugentará qualquer eventual investidor no imobiliário e cravará mais um prego na construção civil. Os portugueses sem casas interrogam-se sobre que mistério fará que Salazar, os alucinados do PREC, e os socialistas convirjam nas mesmas medidas para a habitação que lhes matam a esperança de as vir a ter. 


12 comentários

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De anónimo a 18.02.2023 às 01:58


"...Os portugueses sem casas...". Ora aí está o essencial do caso "acesso à habitação".

Convinha definir bem quem são esses portugueses sem casa, que estão a precisar de casa, aonde e porquê?.

Pelas análizes das propostas dir-se-ia que este governo não sabe e mete tudo, e um par de botas, na questão.

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