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Ouro, canela, açafrão e...

por João Távora, em 22.08.15

Assinalaram-se ontem exactamente 600 anos da tomada de Ceuta, início simbólico dos Descobrimentos, a maior contribuição portuguesa para a história e civilização mundiais. Para além de alguns eventos locais, não há comemorações oficiais nem nenhum dos partidos políticos se referiu ao tema. Não sei se isto é fruto de uma ignorância indesculpável ou do politicamente correcto, mas esta lacuna é profundamente lamentável. O mais irónico é que, se não tivesse havido os Descobrimentos, também não haveria António Costa. 

 

Pedro Braz Teixeira no i


15 comentários

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De João-Afonso Machado a 22.08.2015 às 16:20

Ai Albuquerque, Albuquerque!!!...
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De luis miguel a 22.08.2015 às 19:17


Se não fossem as Touradas e os seus adeptos, a raça dos Touros Bravos já estava extinta.


Isto é evidentemente falso. Os Pandas e outros animais que correram risco de extinção nunca serviram para as Touradas e continuam a existir. Felizmente existem no nosso país reservas e espaços destinados a que determinadas raças subsistam caso os seus habitats naturais não o permitam. De qualquer forma com certeza de que os aficcionados que tanto dizem amar os Touros se esforçariam para que estes sobrevivessem mesmo que não servissem para nada.
Independentemente de tudo isto, o mais importante é deixar claro que perpetuar uma espécie de animais apenas para que estes possam ser usados em espectáculos que se baseiam no seu sofrimento não é um acto nobre nem louvável. E muito menos favorável ao próprio animal. Se é pra isso, que se extingam! (blog anti-touradas)
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De Anónimo a 22.08.2015 às 19:30

Sem dúvida o gajo distorce as coisas.
Faz-se de imbecil mas é realmente perigoso.
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De luis miguel a 22.08.2015 às 22:29

Interrompo, por uma só vez, o meu total alheamento às suas cretinices e insultos, para lhe sugerir que diga que o comentário anti-tourada que eu publiquei aqui, por estar censurado pelo autor do post seguinte a este, é da minha autoria, tendo-o adaptado de um blog anti-touradas. 
Misteriosamente, aparece com o seu nome (?). Portanto, reponha lá a verdade, não sei se foi lapso do João Távora, mas a útima coisa que eu queria eram palavras minhas atribuídas a um verme.
De resto, deixo-o a falar sozinho, como de costume, insulte à vontade, o que vem de baixo não me afeta.
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De Anónimo a 22.08.2015 às 23:58

??????
Mas quem que se chama Luis Miguel?
Nem tu nem eu. Já não sabes a quantas andas, já tropeças na tua intriga.
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De João. a 22.08.2015 às 17:00

Mais irónico ainda é que toda esse festim com a tomada de Ceuta não impede que hoje seja espanhola. Acho que não cabe na cabeça de ninguém comemorar a conquista de uma cidade que afinal não só não é nossa já há trezentos e tal anos como ainda perdemos para Espanha. Os espanhois que comemorem Ceuta se quiserem.
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De luis miguel a 22.08.2015 às 17:03

João, os "Descobrimentos" podem em grande medida ser vistos como um ato etnocentrista, para não falar do racismo subjacente;
como imposição de uma fé religiosa e hábitos ocidentais a quem tinha a sua própria cultura;
como uma visão eurocêntrica do mundo;
como uma exploração dos locais, que chegarama ser considerados seres sem alma.
Por isso, eu acharia prudente falar em "comemorações".
O tempo, a sociologia e a antropologia cultural ensinaram-nos a olhar com alguma relatidade para estes fenómenos.
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De luis miguel a 22.08.2015 às 18:35


Perdão, onde se lê:
exploração dos locais, que chegarama


Deve ler-se:
exploração dos nativos, que chegaram a


E onde se lê:
olhar com alguma relatidade



Deve ler-se:
olhar com alguma relatividade.


Obrigado.
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De luis miguel a 22.08.2015 às 23:22

Agora o dito comentário desapareceu, passam-se coisas estranhas, mas eu já não estranho quase nada
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De A.M.C. a 22.08.2015 às 23:37

Absolutamente alienado mental e perigosamente mentor de intrigas, como se pode comprovar dos seguintes posts e comentários:
- «Amanhã - as primárias gregas? E depois de amanhã?», de 4/7. V. comentários de 4/7 às 19.25 e de 5/7 às 18.31
- «A força impositiva de uma causa perdida», de 20/7. V. comentário desse dia, 23.13.
- «Grande revolução na UE à vista», de 20/7. V. comentário desse dia às 23.44.


Indivíduo sem escrúpulos! Já mudou 3 ou 4 vezes de personalidade, conforme vai sendo denunciado.
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De luis miguel a 23.08.2015 às 13:49

esteja caladinho que faz melhor figura, sim?
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De Anónimo a 22.08.2015 às 20:17

Comentário apagado.
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De luis miguel a 22.08.2015 às 20:33

Desculpe lá, eu disse-lhe alguma coisa?
Admira-me que sejam permitidos assim insultos aqui, mas como o seu vocabulário ordinário parece vasto, sugiro o 31 da armada, de vez em quando passo lá e vejo gentinha do seu calibre a dizer asneiras
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De Anónimo a 22.08.2015 às 21:23


É sempre bom lembrar que os Touros não são as únicas vítimas das Touradas. Além destes, também os Cavalos sofrem e são muitas vezes vítimas desta prática.


Os cavaleiros afirmam sempre que gostam muito dos seus cavalos… mas a realidade revela-se negra para os cavalos.
Os cavalos são muitas vezes feridos pelos touros que devido à tortura sofrida antes e durante a Tourada tomam o cavalo como inimigo, ao contrário do que aconteceria em situações normais, ou seja, na Natureza.
Os cavalos sentem medo e sofrem, mas são obrigados pelo cavaleiro a fazer o que este quer. Mesmo quando não são feridos pelo Touro, os cavalos saem da arena à mesma a sangrar. O culpado? O cavaleiro que usa as suas esporas para forçar o cavalo a obedecer-lhe!


Quem gosta realmente dos cavalos, ou de qualquer outro ser vivo, certamente não estará interessado em colocar a vida deste em risco ou causar-lhe sofrimento.


* Não é raro cavalos usados em Touradas ficarem tão feridos que tenham de ser abatidos, mas apenas depois de saírem da vista do espectadores.
* Em Espanha há a modalidade dos “picadores”, cavaleiros com lanças que as espetam no touro. Os cavalos são frequentemente feridos apesar de estarem protegidos com uma capa, que pouco mais faz que esconder as feridas.
* Os cavalos são vendados e as suas orelhas tapadas com algodão para evitar que se assustem com o touro.
* As suas cordas vocais são cortadas para que este não “grite” quando o touro ataca.
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De anonimo a 22.08.2015 às 23:09

 Segui o conselho, passei pelo 31 e deparei por lá com estes tesourinhos:
1. "ou torna-se um homenzinho e isto resolve-se na vida real, isto é, se os tiver no sítio"
2."mas prefiro pessoalmente dar-lhe uma lição. Amanhã tenho o dia todo livre.
É só marcar hora e local."
3. "vou apenas dar um golpe simples para o pôr de cara no chão e pedir desculpas para não ficar de braço partido."
4."Vamos ver a sua coragem agora".
5. Ai que "nojo de ter que lhe tocar"

 Parece que andou por lá um John Bull arruaceiro e carniceiro que na hora do confronto em duelo,  na hora de começar a partir os braços ao pessoal, saiu do armário, soltou um gritinho que nem uma gaja histérica - "Ai que nojo, um homem feio e bruto !" - e passou a dissertar banalidades sociológicas sobre touros,  Ceutas, confiança no Costa e charme da tatuada.
Camarada, quando as vozes voltarem a falar contigo, diz que eu mando cumprimentos. Se elas não falarem contigo, não  lhes digas nada.
 P.S. Não esqueças a dose de lítio.
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De luis miguel a 23.08.2015 às 15:38

Ainda sobre as odiosas touradas, vem hoje no Correio da Manhã:


Virgina Ruiz, uma assistente veterinária de 38 anos, não conseguiu ver um touro em agonia na praça Malagueta, em Málaga, Espanha, e saltou para a arena com o objetivo de o abraçar. Enfurecidos, os amantes de tauromaquia retribuíram-lhe o gesto com empurrões, insultos e cuspo. O momento foi registado em vídeo por um grupo antitouradas que estava no local e já lhe valeu a distinção 'Herói dos Animais' atribuída pela PETA, uma organização internacional de defesa dos direitos dos animais. "Estava triste por ver tanta gente a aplaudir um animal que agonizava. Saltei completamente sem pensar. Depois quando vi que estava em cima do touro e toda a gente gritava é que me apercebi no que me tinha metido", afirmou Virgina Ruiz ao jornal espanhol El País. A assistente veterinária já invadira a arena há uma semana, mas o facto de o vídeo se ter tornado viral na internet – conta com mais de 770 mil visualizações – está a fazer de Virgina Ruiz uma verdadeira estrela. "Estou muito emocionada. Não é algo que mereça só eu, mas sim todos os antitouradas", acrescentou.


Que acabem com a "tradição" de uma vez.

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