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Hoje nos jornais apareceram duas noticias.
A primeira, referia que 60 vagas para médicos no Algarve não tiveram um unico concorrente.
A segunda notava que, das 200 vagas adicionais que o governo permitiu em cursos de medicina, nenhuma foi aberta pelas escolas acreditadas. O ministro, desapontado, falou na Universidade Católica, que tem vindo as suas pretensões de abrir uma faculdade de medicina constantemente negada, pelos órgãos da classe. E da sua vontade de impulsionar que a universidade de Évora e de Viseu, abrissem os os seus cursos. Afinal não é ao governo que compete impulsionar os cursos que considere estrategicos.
Mais uma vez, os médicos, escudando-se na falta de evidencia de que não existe falta de médicos, impedem a formação daqueles que olham como concorrentes, capazes de ferir os seus privilégios.
Costa e Silva, também não viu a oportunidade de transformar Portugal num centro de tratamentos médicos. Ao invés, propôs que passássemos a ser o fabricante europeu de instrumentos médicos!?
Continuamos a formar ( e pagar) médicos no estrangeiros, de estudantes que não atingiram as medias estratosféricas necessárias para fazer o curso em Portugal.
Continuamos a perder a possibilidade de exportar serviços de formação na area medica, onde somos bons, como fazemos noutras áreas.
Continuamos a não ter médicos suficientes em Portugal.
Continuamos a não nos podermos projetar como País de prestação de cuidados médicos para Companhias de Seguro na Europa.
Continuamos a insistir que não precisamos de mais médicos.
Continuamos a insistir que temos é que ser engenheiros e desperdiçar os talentos que nos são reconhecidos, continuando a só termos a alternativa de sermos um pais turístico de baixos salários.
Mais um caso, como tantos outros em que os interesses corporativos não são combatidos pelo Estado, como lhe competia. Mais uma das razões para a nossa pobreza colectiva.
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