Saltar para: Post [1], Comentar [2], Pesquisa e Arquivos [3]
O comércio livre incomodou sempre todos aqueles que beneficiam de rendimentos que só são possíveis por favor do poder político. Em 1840, na Inglaterra, eram os grandes latifundiários. Hoje, por todo o Ocidente, são os lóbis e corporações que vivem do Estado e das suas regulamentações. Desde a crise de 2008, o populismo e o radicalismo esforçam-se por nos convencer dos benefícios do proteccionismo: menos migrantes significariam salários mais altos; menos importações chinesas traduzir-se-iam em mais emprego; menos mobilidade de capitais aumentaria a margem de manobra dos governos para adoptarem políticas sem o risco de o dinheiro fugir do país. O que não mostram é o reverso da medalha: menos circulação de capitais causaria também menos investimento externo e provavelmente mais abusos fiscais; menos importação originaria também uma vida mais cara; menos migração diminuiria a força de trabalho numa sociedade a envelhecer.
A revolta contra a globalização - Rui Ramos, a ler na integra aqui
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
A confiança constrói-se. Já se percebeu com quem M...
Perante resposta tão fundamentada, faço minhas as ...
O capitalismo funciona na base da confiança entre ...
"...Ventura e António Costa são muito iguais, aos ...
Deve ser por a confiança ser base do capitalismo q...