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Todos os dias, em todas as situações, a muito relevante questão dos direitos e liberdades dos indivíduos, está presente. Já a forma como olhamos para eles é diferente. Muitíssimo diferente.
Quando falamos no Afeganistão, todos nos horrorizamos com o jugo de muitos ás imposições do grupo, minoritário ou maioritário, dos Talibãs. No abstracto, somos quase todos pios e justos. Se toda a população Afegã fosse Talibã nas suas crenças e aspirações, se escolhessem livremente a sua forma de vida, não seria eu, que acho odioso o ideário Talibã, a não aceitar o seu regime e as suas escolhas. Todos pensamos dessa forma?
Quando falamos da imposição da vacinação, a questão começa a complicar-se. É uma medida de nos afecta directamente. Num brilhante artigo no Observador, Patrícia Fernandes, que vale muito a pena ler, lembra-nos todos os aspectos éticos relacionados com políticas de saúde e com a vacinação. Felizmente em Portugal, a vacinação ainda é livre. Contrariando os (maus) instintos ( inclusivamente os meus) de a desejar como obrigatória. Triste é a pressão social para contrariar uma das liberdades que nos restam. Quem é contra a vacinação é, inapelavelmente, um negacionista obscurantista. Até nas palavras do bom Almirante.
Na liberdade de expressão, começa a formar-se um cerco, que paulatinamente, vai diminuindo o campo de pensamentos divergentes que fogem ao consenso generalizado. Não apenas com pressão social, mas já com instrumentos de censura e repressão.
Mas é no campo económico, que as coisas se baralham completa e irremediavelmente. A liberdade económica, consignada nos direitos do Homem, são letra morta, em função da tirania da maioria, os talibãs no poder. Qual é a possibilidade daqueles que pretendem estabelecer relações económicas livres, o poderem fazer, num labirinto cada vez mais apertado por regulamentos, leis, portarias e simples orientações obrigatórias? Tudo, claro, a pretexto de um interesse publico que, ainda por cima, teima em não se materializar na nossa realidade quotidiana.
A maioria que nos impõe este jugo, é a mesma a condenar os Talibãs. Qual a diferença? Porque desapareceu o amor aos direitos do Homem?
Uma possível explicação, é a de que nunca foram os direitos do homem os motores da sua revolta: foram os desvios ao que acham certo, que estão a ser violados. Estão apenas contra outros Talibãs que pensam de forma diferente.
Outra, é a de que os direitos dos outros, acabam quando ameaçam o que se pensa serem os nossos interesses. Nas vacinas, na luta à pandemia, na economia, na vida em geral.
Em qualquer dos casos, certo, é que os direitos e liberdades dos indivíduos não valem nada.
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