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Anda aí uma espécie de polícia de costumes nas redes sociais a cobrar aos outros (sempre aos outros) solidariedade para com os gays de Orlando - exigem-nos a todos a exibição duma bandeira do arco-íris. Eu nunca fui Charlie de nada nem de ninguém e só Deus conhece e pode julgar a minha compaixão pelas pessoas que sofrem. E recuso-me a catalogar as pessoas pela sua orientação sexual. Se tenho orgulho em empunhar a bandeira duma civilização tolerante e solidária, a do arco-iris não é minha, com todo o respeito.
Tomemos o exemplo de um comunista e um católico que são assassinados num campo de concentração: perante o hediondo acto, aquilo que cada um pensa sobre a solução dos problemas do mundo perde qulaquer relevância, não quero saber mais da vida de um que da vida de outro. E se isso não acontecer tal deveria fazer-nos pensar (uma coisa que não abunda nas redes sociais). O aproveitamento desta tragédia para se marcar pontos na agenda gay é desfocar a questão do essencial.
Insisto: o meu profundo incomodo e consequente compaixão tem origem na comunhão que sinto com as vítimas que são pessoas como eu. Esse é o (enorme) chão comum que pisamos. É nesse ponto fulcral - como seres humanos que somos - onde podemos encontrar e unir todos. E no repúdio aos fanáticos islâmicos, de que ninguém está a salvo. O resto são flores.
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de vez em quando você diz umas coisas acertadas e...
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