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Estamos a 2 dias das eleições e desta vez integro a lista de candidatos a deputados pela coligação Portugal à Frente. Estou em 40º lugar e por isso não serei eleito. Optei por “dar a cara” pela coligação pois entendo que é a melhor alternativa entre todas as que se apresentam nesta acto eleitoral.
As minhas opções partidárias são, desde há muito, conhecidas e não é propriamente uma surpresa o apoio seja ao PSD seja à coligação deste partido com o CDS-PP. A novidade é o meu envolvimento numa lista de candidatos à Assembleia da República pois já tinha integrado listas de candidatura à Assembleia de Freguesia da Lapa.
Nunca, na blogosfera ou qualquer das chamadas redes sociais, apelei ao voto nas candidaturas que apoiei ao longo dos anos. Desta vez faço algo diferente pois entendo estarmos num momento em que considero que temos o dever de tomar posição quanto à governação do país. Conforme salientou, esta semana, o João César das Neves, “estamos, e continuaremos alguns anos, em situação muito precária, não apenas orçamental mas privada… A situação é complexa, mas perfeitamente sustentável, desde que enfrentada de forma séria, atenta e corajosa.”
Estou consciente dos muitos erros e omissões governamentais ao longo destes últimos quatro anos. Sem dúvida que poderia ter sido feito muito mais e melhor. É indiscutível que sofremos todos um elevado aumento da carga fiscal e muitos foram confrontados ou com o desemprego ou com reduções significativas dos seus vencimentos. No entanto, também todos sabemos qual foi o cenário económico e financeiro do País em 2011 e quão difícil seria, como foi, o caminho que iríamos percorrer. Também é claro, com o exemplo grego, o que seria a alternativa da renegociação da dívida e da exigência de maior apoio e flexibilidade por parte das entidades financiadoras.
A questão agora é escolher a melhor solução e que garanta a necessária estabilidade governativa que permita ao País enfrentar de forma séria e corajosa a situação precária em que ainda se encontra. Para tal é necessário assumir uma escolha e, consequentemente, ir votar. Não defendo o voto obrigatório mas desta vez (mais do que nas anteriores) seremos também responsáveis pelas consequências do não voto ou do voto em branco. A Democracia, tal como qualquer outro sistema, não é perfeita mas, como diria Churchill, é a pior forma de governação tirando todas as outras.
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