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Inquieta-me o cinismo de uma certa "direita", que talvez inebriada com os vapores de um copo de Gin exótico da noite lisboeta, se mostra levianamente conformada com a solução da Frente de Esquerda, com a tese disso ser a vacina que nos livrará dela por muitos anos. O problema são os danos e a dor que tal provocará a todos aqueles (e ainda são muitos) que não vivem de rendas garantidas e cujo trabalho depende de uma actividade económica estimulada pela confiança. Desconfio até que este sentimento se tenha apoderado dalguns estrategas da coligação, dispostos a ceder o poder por uns meses, apostando num retorno triunfal a breve trecho. Tudo isto me faz lembrar o que acontecia passados uns meses sobre o 25 de Abril, quando em pleno assalto do Partido Comunista ao poder, a maior parte dos democratas inebriados dançando ao som das canções de protesto, escarneciam dos avisos e aflições daqueles mais expostos ou experimentados. Até se encontrarem atónitos poucos meses mais tarde, expropriados do seu ganha-pão, cercados por uma manifestação, sequestrado num congresso ou universidade, ou presos em Caxias sem culpa formada. Lamento, meus amigos, mas suspeito que o que nos espera não será muito menos do que uma tragédia grega: duzentos anos de História permitem-me conhecer o ódio e a intolerância daqueles de quem que o "Governo de Esquerda" dependerá. O perigo hoje obviamente já não é o comunismo... são os comunistas perigosos.


23 comentários

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De zazie a 08.11.2015 às 00:04

Imbecil- há mortos quando há guerras, existem muitos crimes e também acontecem acidentes na estrada. 


Nada disso tem a ver com matanças em nome de um ideal que afirma a necessidade desse morticínio em nome de uma de uma falsa bondade e a impõe entre os seus.


Os comunistas são os milenaristas medievais ou da reforma que também achavam que já tinham atingido um estádio supra-humano e tudo lhes era permitido.


O ISIS também é anti-capitalista e também promete utopias redentoras dos últimos dias- é uma variante comunista temperada em islamismo.
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De João. a 08.11.2015 às 02:17

Eu logo vi que para a direita há sempre desculpas para as matanças do capitalismo. Desculpam-se com guerras para justificar os massacres capitalistas mas não mencionam que na URSS houve uma guerra civil brutal e a maior parte dos confrontos da segunda guerra. 


"Nada disso tem a ver com matanças em nome de um ideal que afirma a necessidade desse morticínio em nome de uma de uma falsa bondade e a impõe entre os seus."


Acho que estou a falar com um idiota. Até parece que não havia o ideal colonial e até imperial das potências capitalistas nomeadamente da Inglaterra em África e na Índia onde mataram e deixaram morrer milhões para manter esses ideais. E estou a falar do sec. XX.  


Os EUA meterem-se numa guerra civil na Coreia e matarem 20% da população do norte da Coreia é desculpável, porque era guerra - como se não houvesse crimes de guerra. A verdade é que não são brancos nem europeus portanto são menos pessoas do eles.


A direita despreza, e insiste em fazê-lo quando confrontada com os factos macabros do capitalismo, aqueles que os seus heróis mataram,penso que acha até que tinham direito de fazer as matanças que bem entendessem. 
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De zazie a 08.11.2015 às 10:37

V. é besta. As purgas e matanças de todos os proprietários foram por causa da Guerra, só pode. Até o Gulag foi provocado pela guerra.


E o Pol Pot foi uma infelicidade por efeito da guerra; idem para Cuba e por aí adiante porque o comunismo a impor a igualdade e a riqueza apenas para os apparatchick é uma sociedade maravilhosa.


Só não se percebe porque é que v.s não emigram para esses locais.


Colonialismo houve em toda a parte desde que o mundo é mundo. Conte lá quem o não fez ou se em se descobrindo terras novas o mais natural era fingir que nem se via.


Mas v.s são como os ateus militantes. De uma pobreza de argumentos que mete dó. Devem ter aulas de catecismo todas iguais porque em ouvindo um já se ouviu todos.

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