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À despedida, o governo socialista quis mudar a bandeira nacional num borrão de três cores. Porquê? Fonte oficial do gabinete do primeiro-ministro explicou ao Observador que a bandeira existente «apresentava várias fragilidades, especialmente na aplicação em plataformas digitais», que «representava uma tendência estética da década anterior», e que pretendia que a bandeira tivesse um desenho mais «inclusivo, plural e laico».
Saúda-se o primeiro passo para uma bandeira mais digna e legível. Já que é possível fugir a estéticas desactualizadas, aproveite-se para deitar fora o verde e o encarnado, e não apenas porque misturar o ecológico verde com o sangue resulta negacionista. Para ser-se «inclusivo e plural», nada como o branco, que é a junção de todas as cores. E quanto à melhor leitura «na aplicação em plataformas digitais» nada como a simplicidade de uma cruz azul (os céus, o ambiente, o ar puro, outra vez). Depois é só colocar a esfera armilar e as quinas, devido à mera questão prática de diferenciar da bandeira finlandesa.
A "IDENTIDADE" faz-se e refaz-se.
1 – Logo, é necessário educá-la, dar-lhe permanentemente os nutrientes, como se de uma planta se tratasse. Como algo que é semeado e alimentado até germinar e florescer, e sucessivamente voltar a renascer. Ao cessar essa energia motivacional, a Identidade definha e seca.
2 – A geração que foi educada nas escolas, liceus e universidades que não existiam em 1926, e no sistema de ensino que durou até ao «25 Abril 1974», foi a última em lhe ensinaram «a Identidade de 1143».
3 – As gerações seguintes não foram educadas nessa antiga Identidade, que faz agora 880 anos.
4 – Não é por causa do «socialismo» ou do «liberalismo», do «internacionalismo» ou do «globalismo neo-liberal», ou de qualquer outra ideologia ou facção. Esta realidade acontece por causa de um processo evolutivo inscrito na Vida e na Natureza (muito anterior à espécie humana; aqui no planeta Terra, há mais de 2 mil milhões de anos).
5 – Nos dias de hoje, aqui, basta olhar ao nosso redor. Para quem habita o território a que chamamos «Portugal». Vemos que quem compra os melhores terrenos e as melhores casas para viver são aqueles a que chamamos “estrangeiros”. E as cidades, vilas e aldeias estão miscigenadas por migrantes de dezenas de etnias e nações diferentes daquilo a que chamamos «portugueses/as».
6 – São estes os novos habitantes de «Portugal». Que, mais tarde ou mais cedo também necessitarão de uma Identidade para conseguirem dar um sentido moral e étnico à sua vida. Foi assim que o Brasil ou os EUA se declararam “independentes” da Identidade anterior, e reivindicaram outra nova. Logo, será provavelmente inevitável que isso também ocorra aqui.
7 – Estes episódios da «bandeira», dos símbolos, das narrativas que se pretendem alterar, isso tudo são meros indícios desta mudança de Identidade das populações humanas que habitarão este território que durante 880 anos se chamou «Portugal».
8 – A pergunta que talvez nos devesse interrogar seria: PARA ONDE VAMOS?
9 – Ontem, prosseguindo o diálogo com Vital Moreira no blog “Causa Nossa” e no blog “IMPRONUNCIÁVEL”, critiquei aquilo a que ele chamou “Ética Republicana”, e fiz a mesma pergunta.
“Propomos acabar com os feriados de «5 de Outubro» e «1.º de Dezembro» e até os feriados religiosos" (anunciou Passos Coelho, primeiro-ministro, em 4 fevereiro 2012).
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