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Esta vaga de debates, comecemos por aqui, nada influência as minhas escolhas de voto. É claro, há muito já habituado a escolher entre o menos mau e o pior... Ou o mais próximo da minha profissão de fé ideológica, a social-democracia.
O mega-debate de hoje interessava-me para mais conhecer a postura do Sr. Santos, o proletário melhor motorizado deste País. Certamente sem as carências de locomoção dos polícias que se manifestavam à porta dos estúdios... E, já agora, um comentário a pingar este intróito - Pedro Nuno Santos, social-democrata? - Nada me convence de que ele seja mais do que um político profissional (apenas), tão célere a dizer que não paga as contas da Troika como em passar ao lado de quantos vivem carenciados neste pobre Portugal vergado ao peso da dívida pública e à lavagem do PIB.
Isto posto, fui ouvir o debate. Logo abrindo com demagogia barata e desbragada sobre a TAP e evoluindo depois para o disparate - de parte a parte - das questões demasiadamente técnicas para a percepção do cidadão comum que, infelizmente, é pouca. Linguagem de números incidente nas costumeiras questões: os transportes, a habitação, o Ensino, a Saúde, os pensionistas; e ilustrada por papeis que valem rigorosamente nada, menos ainda que os meus desenhos a lápis de cêra...
Mas a estratégia maior esteve sempre bem à vista: Montenegro espicaçando Santos, num esforço notório para o levar ao campo das alarvidades. Foi um longo frente-a-frente. Tão longo que o ponto forte obtido por Montenegro deve ter passado despercebido: essa verdadeiríssima acusação da mentira orçamental socialista, ao governar com cativações.
Já a argumentação multiusos de Santos - Você não sabe, você nunca governou! - diz-nos apenas que, para nossa desgraça... Santos nos governou... Mas, ainda assim, estou crente, não houve nem vitorioso nem derrotado. A não ser o eleitorado que desprezou o futebol e optou por este ping-pong - desporto em que não temos tradições e em que sempre perdemos.
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