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Anda por aí uma tão insólita quanto unânime satisfação com a perspectiva da vitória do Syriza, um partido com raízes comunistas, maoistas e trotskistas, amanhã nas eleições na Grécia. Se para uns quantos isso se justifica porque acreditam genuinamente que a riqueza e a felicidade se criam por decreto, para a maioria trata-se afinal de um sado-maquiavélico anseio, que antevê tornar-se a previsível tragédia num pedagógico castigo que descredibilize os demagogos e desmascare definitivamente os extremistas que, como os jihadistas, anseiam destruir o sistema democrático e liberal. Nada mais errado e ingénuo pois eles brotarão sempre com novos nomes e fisionomias por entre as pedras. Pela solidariedade cristã que merecem os nossos sacrificados irmãos gregos, eu não pactuo com o entusiástico coro que vê a Grécia como o cordeiro a imolar para nossa salvação: acontece que em muitos aspectos da vida não é necessária a experiência para reconhecer os erros – principalmente aqueles que nos ameaçam com ferimentos irreversíveis. Que é o que nos prenunciam as agendas dos extremismos políticos, que nenhum povo merece experimentar, sejam venezuelanos, portugueses ou gregos. De resto receie-se o pior, pois a Grécia vem-se revelando a mais acabada prova da validade da Lei de Murphy: "Se alguma coisa puder correr mal, correrá mal."
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