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O Sr. Corneiro vai-se candidatar ao PS?

por João-Afonso Machado, em 13.11.23

Assisti ontem ao anúncio do Sr. José Luís Carneiro à sua candidatura à chefia do PS. Sinceramente gostei - pelas suas palavras, pelos seus projectos, por toda uma tranquila expressão que apelava ao bom senso. Sendo eu, como é evidente, declaradamente contra o seu partido, mas antevendo, nesse seu passo, uma hipótese de o País sair da deriva em que creio não sobreviva muito mais.

Depois havia dados facticos: José Luís Carneiro nunca saiu da penumbra partidária, cumpriu o seu mandato com os meios ao seu alcance, era discreto, eficiente, e, avalio sem "mas", foi um bom ministro.

Todavia, caíram hoje duas bombas neste pobre Portugal submetido ao bramanismo. A saber: a imprevisível demissão de Galamba; e a já anunciada apresentação ao serviço de Santos. Assim, como se uma não tivesse a ver com a outra.

Ora é evidente que têm, e eu não gosto de grandes demonstrações. Têm, ponto final. E por trás de Santos está a inefável Costa. E por trás de Costa o cagaço de eleições sem margem absoluta e o regresso à Geringonça. Coisa que o Sr. Carneiro ontem - de boa-fé, mas ingenuamente, rejeitou.

Antevia-se o Sr. Santos ganhasse as eleições internas do PS. Alea jacta est é coisa nenhuma. O Sr. Santos é um vencedor antecipado e a menina Catarina hoje mesmo transpirava (sentia-se aqui) batalhando pela sua candidatura. Já ganhou, e a Direita, bastantemente estupidificada e temerosa, vai contribuir para essa vitória.

Contas feitas: ou o Sr. Carneiro aproveita a deixa para pôr os pontos nos "ii" - e diz claramente o que é o seu PS - ou serve apenas de factotum para que o fantasma da maioria absoluta (socialista) seja afastado por unanimidade dentro do "colégio". Ou, ainda, está apostado no Parlamento Europeu.

Está ou não empenhado num PS operacional? É o que daqui para a frente a gente verá - se temos Carneiro ou corneteiro, como lá nos tempos do regimento - o "corneiro".


19 comentários

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De O apartidário a 13.11.2023 às 21:48

Pivot" do PS nas negociações com PCP, PEV e BE em 2015, Pedro Nuno Santos oficializou esta tarde a sua candidatura à presidência do partido, no Largo do Rato. Ao seu lado estava Francisco Assis, um dos principais críticos do Governo de "geringonça" liderado por António Costa.
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De João-Afonso Machado a 13.11.2023 às 21:58

São todos iguais. E quando toca a reunir ainda mais.
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De O apartidário a 14.11.2023 às 08:42

Mas uns mais iguais que outros (tal como na Quinta dos animais, ou o Triunfo dos Porcos).
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De Anónimo a 14.11.2023 às 00:20

Mau gosto o titulo escolhido. Quero acreditar que se trate de um gralha. 
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De Ricardo a 14.11.2023 às 09:37

Não me parece uma gralha,mas claramente um melro.
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De Anónimo a 16.11.2023 às 16:43

A resposta (no caso, do autor), está no último parágrafo (adiante um outro comentador, explica).
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De Anónimo a 16.11.2023 às 16:38

A resposta está no último parágrafo!
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De Marques Aarão a 14.11.2023 às 08:19

A bem dizer Galamba nunca passou de um espevitado inocente usado por Costa como saco de pancada protetor para iludir papalvos. 
O ainda nosso primeiro rodeou-se de modelos e feitios de obediência  para todo o tipo de encruzilhadas no caminho do seu interesse pessoal. 
Provocou o despiste de muitos dos seus amparos até ele próprio cair de podre.  
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De urinator a 14.11.2023 às 08:56

sondagem dia 13:
ps 26 - psd 25 - chega 17 - be 8 - il 6 - residuais 3 cada
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De O apartidário a 14.11.2023 às 12:36

Mais uma sondagem martelada. 
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De Ricardo a 14.11.2023 às 09:33

«Não, o problema não era só José Sócrates. Sócrates foi o produto de uma cultura e de uma maneira de fazer política. Foi essa cultura e essa maneira que continuaram depois dele. Não foram só as mesmas pessoas. Foi a opção de governar através da captura do Estado e do controle pelo Estado de tudo o que é relevante no país. O resultado é um poder que tende fatalmente a subverter o Estado de direito. Foi esse “mecanismo” que gerou os “influentes” deste processo, tal como tinha gerado Sócrates. A corrupção não é meia dúzia de indivíduos menos honestos: é o sistema, como nos Estados falhados do Terceiro Mundo. Ora, a actual direcção socialista – o mesmo grupo de pessoas desde 1995 – não sabe governar de outra maneira. O que quer dizer que este PS continuará a produzir casos e escândalos como um limoeiro dá limões.» ----------------  Rui Ramos no Observador 10-11-23
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De Anónimo a 14.11.2023 às 11:15


Ao fim de quase meio século de democracia, custa dizê-lo, mas Portugal é, hoje, "uma"  Hidra de várias cabeças de serpentes vivas que vão envenenando o país.
E, como diziam os gregos, quando se pretende cortar uma das cabeças da Hidra,  nascem mais duas em seu lugar, e assim sucessivamente, tal é a sua capacidade de regeneração e de espalhar mais veneno.
Assim nos tornámos. Fomos nós que demos a nossa anuência para que se instalasse este regime, com várias cabeças, viperinas, tóxicas, distribuídas por todos os lugares de poder, com capacidade de congeminaram todo este "sistema" intrincado, poluído, conduzido por gente dissoluta, infecta que se move apenas pelos seus interesses, em nome dum projecto pessoal de poder _ e não pelo interesse do País. 


Para quem ainda não deu conta, estamos a testemunhar, em directo, o desenrolar da nossa História: assistimos, ao vivo, à subversão total da Democracia e à queda de um Estado falhado.
Vejamos:
 Onde estão os órgãos independentes_ cuja missão é escrutinar o poder?  Desapareceram num mutismo total, pois também eles foram tomados  por uma das cabeças da Hidra. 
E onde pára o tal sistema de "pesos e contrapesos"  e as Instituições democráticas independentes e  insuspeitas que actuam em nome dos cidadãos para protegerem os seus interesses e direitos e os valores da Democracia? Desapareceram!
Não existem os cheks and balances que estabelecem limites aos detentores do poder e põem um travão nos desvarios e desmandos da governação.


O ambiente é tóxico, irrespirável e já insuportável. 
Quem guarda o guarda? Quem vigia os que deviam ser  os vigilantes da Democracia? 


E porque não enfrentar o monstro invencível, que renasce e vai sobrevivendo a todas as débacles, há duas! (2) décadas? Porque não eliminar quem nos está a minar o país, a empobrecê-lo  e a desacreditar a própria democracia? 

"Está na Hora" dum golpe nisto tudo. 
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De Anónimo a 14.11.2023 às 12:27

Derrubou-se o antigo regime, porque, _dizem_ se tinha chegado a um impasse. Pois eu acho que está na altura de acordar _ e só não vê quem não quer ver_  que estamos novamente num impasse de regime. 
 
Chegou-se a um tal ponto de desfaçatez que vale tudo: pavoneiam-se os "erros" e "cicatrizes" de forma impante e despudorada, até com um certo orgulho!  como quem exibe condecorações reluzentes, tudo num embrulhado num discurso tão repetido e tão gasto, cheio de beatitude e humildade falsa. 
Foi um déjà vu, já conhecemos de sobra a táctica e as técnicas e, sobretudo,  já estamos a ver o "remake" da História e onde iremos todos desaguar. novamente...  
Há um tédio e um cansaço disto tudo. 
Estamos desgastados, próximos daquele ponto de não-retorno, em que se perde a capacidade de qualquer reabilitação possível. Afundaram-se os valores  morais e éticos e a decência desapareceu da vida política. 
 Não sei se estamos a tempo, mas quando o ar infecto nos oprime,  só há uma solução drástica. Abrir as janelas!
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De Ricardo a 14.11.2023 às 12:49

"Um golpe nisto tudo"    ---------  Mas como? Não se vislumbram nenhuns capitães indignados contra o Estado a que chegámos. Se vê outra maneira diga que estou curioso. 
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De Anónimo a 14.11.2023 às 13:28

"Tudo isto é um desastre de dimensões inéditas. 
Na magistratura e na forma como a entendemos e nos poderes que lhe demos; 
no poder político e na forma como o mesmo tem gerido a coisa pública; 
na sociedade e na forma como olhamos para questões de transparência e ética; 
no jornalismo e no comentário político e na forma como boa parte dele vive em regime de concubinato com os centros de poder. 
É um desastre democrático, portanto. A democracia a destruir-se a si mesma. E, não me querendo alongar mais num tema sobre o qual tenho escrito com mais abundância do que gostaria, há em tudo isto um problema de fundo que me parece a origem de tudo isto e de resolução impossível: o país funciona demasiado em sistema de Corte, e essa Corte é o maior problema estrutural que o país tem, que não lhe permite sair deste buraco em que se vai enfiando cada vez mais. E não é por sermos um país pequeno. Pela Europa não faltam exemplos de países pequenos que não respiram este ar de cloaca e promiscuidade permanentes. É por sermos pequenos nas cabeças. É por nos mantermos num sistema de opacidade que privilegia quem nele se move e deixa o país num marasmo conivente. É um lodaçal sem fim".
Aqui:

https://observador.pt/opiniao/lodacal/

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De Anónimo a 14.11.2023 às 19:03

"Se vê outra maneira diga que estou curioso". 

Podia responder-lhe simplesmente assim: Voto útil .e ficava-me por aqui. 
Porque não há outra forma de apear quem está. Somos milhões de pessoas que se esqueceram da arma que têm com uma simples caneta.


Mas depois encontrei melhor resposta num comentário  que li mais em baixo, que subscrevo. Ele é tão certeiro e clarinho, que nos devia abrir os olhos para o perigo da dispersão de votos. Porque  é nisso que vai concentrar-se toda a campanha eleitoral do PS: vai dar gás ao Chega, falar do Chega diariamente, permanentemente, ameaçar com o papão do Chega,  no fundo, fazendo-lhe publicidade. Os ingénuos não perceberão logo o pragmatismo e o calculismo frio dos socialistas, pois o seu único objectivo é alimentar o Chega e concentrar nele mais votos. Deste modo, conseguirá  dispersar os votos à direita e assim pulverizar o PSD. É esta a cilada que estão a preparar à direita. 
Se a táctica já tinha resultado com o RuiRio, não é difícil supor que resultará de novo, principalmente agora que toda a gente tem a tentação de mostrar a sua revolta contra o sistema, através do voto de protesto no Chega. E de resto, revolta compreensível.  Mas sejamos lúcidos: não queremos um país ingovernável ou, de novo, eternamente  nas mãos desta esquerda hegemónica. Portanto, o melhor é manter a cabeça fria e não nos deixarmos "enrolar" para não cair na armadilha.


«O Chega é alimentado pelo PS para dividir o PSD. O Chega é uma espécie de marca branca, invertida do PS. Uma espécie de agente infiltrado.

É uma questão matemática. A maior dispersão de votos provoca menos deputados. A concentração de votos permite, com menos % de votos, ter mais deputados.  – As emoções que exibem, de aparente repúdio e asco, escondem a racionalidade da perpetração.»

(apreciei esta última frase sobre a hipocrisia que exibem)



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De Impronunciável a 14.11.2023 às 12:17

 

 

De facto, o som da República antes de eleições é uma CORNETEARIA.

– As cornetas chiam a ideologia da República.

– Estrilham sonoramente o impasse irresolúvel da perpétua oscilação, entre PS (e afiliados à esquerda) e PSD (e afiliados à direita).

– São 49 anos deste repasto, mais os anteriores 64.

– Sejam os Corneteiros, os santos, os montenegros, os carneiros, os soares, os cavacos, os guterres, os passos, ou outros quaisquer. É sempre a mesma cornetearia.

– A ideologia da República é impotente e incapaz de Desenvolver tudo onde se mete. 

– E, infelizmente, também se meteu em Portugal.

– Uma perpétua oscilação, binária, dual, inversamente opositiva, isomorficamente simétrica. Neste caso, entre ps/psd, ricos/pobres, privado/público, esquerda/direita, fiéis/infiéis, comunistas/liberais, etc.

– A Ideologia da República vê o mundo às avessas e às travessas. Concebe-o como um eterno «prós/contras». Uma espécie de joker, que brinca com o País ao jogo da «cara ou coroa». Em que tudo o que diz e faz, se anula a si mesmo pelo seu contrário e inverso. Não consegue andar para a frente, oscila sempre enterrada no mesmo lugar, em redor de si própria.

– É a República

ORA, OLHEMOS A ATUALIDADE POLÍTICA, E ESSA CORNETEARIA:

...

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De IMPRONUNCIÁVEL a 14.11.2023 às 13:28

A CORNETEARIA REPUBLICANA:

1 – O Chega é alimentado pelo PS para dividir o PSD. O Chega é uma espécie de marca branca, invertida, do PS. Uma espécie de agente infiltrado.

3 – É uma questão matemática. A maior dispersão de votos provoca menos deputados. A concentração de votos permite, com menos % de votos, ter mais deputados.  – As emoções que exibem, de aparente repúdio e asco, escondem a racionalidade da perpetração.

4 – Isto é a luta política. Uma guerra teatralizada. Através da palavra, da imagem, e da visualidade.

5 – E, na luta política, tal como na adaptação à Natureza, uma das armas mais eficazes do ser-humano é o disfarce, a heteronomidade, o fingimento (usada tanto na poesia ou na literatura, nos comentários, como na economia, na ascensão social, no emprego, ou na guerra). É bom não esquecer que essa capacidade de disfarce é o «como se» matemático. Codificado no ADN. Que deriva da propriedade físico-química de «auto-catálise» (moléculas com a propriedade de fazerem cópias de si mesmas).

6 – O PS usa o Chega para que o eleitorado do PSD não se reúna. Finge uma repulsa, que é uma peça teatral a que se poderia dar o nome de «A Farsa do Abominável». O PS não é sincero, é uma armadilha perpetrada. 

7 - O A.Costa foi um dos principais autores dessa estratégia. Enquanto a maioria dos outros o imitavam, na sua expressão facial da emoção de repulsa, por seguidismo, ele fazia as contas e usava isso num outro patamar de acção (a Política).

8 – O que mostra que o PSD está carente de uma Liderança a sério.

9 – Analisem-se os números com frieza. Por exemplo, os das eleições legislativas de 2022:

– O PS consegue 120 deputados com 2.302.601 votos. O PSD, com 1.539.415 votos, só consegue 77 deputados. Porquê? Porque o Chega, com 399.659 votos, divide o eleitorado tradicional do PSD, e com isso, apenas com 7,38%, consegue 12 deputados.

– Essa divisão está cavada. E não desaparecerá até 10 de março 2024.

– E mesmo com uma aliança com o Chega, os votos serão contados separadamente. Logo, o PSD arrisca-se a não ganhar ao PS enquanto o Chega não diminuir a sua influência, ou o voto-útil não funcione.

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De Anónimo a 15.11.2023 às 11:02

Na mouche! Muito bem explicado! Mande estes resultados das eleições de 2022  ao PSD a ver se desta vez se lembra de fazer contas de aritmética. E também se o eleitorado de direita começa finalmente a perceber o esquema de como se ganham eleições atualmente.
Dantes tudo era diferente e cada eleitor votava no seu partido sem receio. As maiorias relativas governavam. Mas desde a geringonça do dr.Costa que os resultados se contam doutra maneira, a benefício de uma esquerda que não tem linhas vermelhas e faz quaisquer acordos com quem lhes apetecer, desde que os ponha no poder. A ideologia nunca atrapalhou o mestre dr.Costa. E estão cada vez mais esmerados
O PS sabe muito... e tem um frio calculismo. Lembra-se de quantas vezes já os vimos, naquele hemiciclo, piscar os olhos a "ensaiar" possíveis futuros acordos com  partidos que nem sequer fizerem parte da geringonça? Pois! Vale tudo.
Ninguém ponha dúvidas que se o PNS ganhar vamos ter trotskistas no poder . 
E a tudo se atrevem: são eles que estabelecem quais as linhas vermelhas da direita! 

"O PS consegue 120 deputados com 2.302.601 votos. O PSD, com 1.539.415 votos, só consegue 77 deputados. Porquê? Porque o Chega, com 399.659 votos, divide o eleitorado tradicional do PSD, e com isso, apenas com 7,38%, consegue 12 deputados.


E mesmo com uma aliança com o Chega, os votos serão contados separadamente. Logo, o PSD arrisca-se a não ganhar ao PS enquanto o Chega não diminuir a sua influência, ou o voto-útil não funcione."

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