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Todo o sucedido vai na primeira pessoa do singular: foi - recente e felizmente - o meu único confronto com o país das maravilhas da Geringonça no capítulo da Saúde.
Vão lá quatro dias. Telefonou-me um meu filho, atrapalhado, supunha ter partido um pulso. De imediato fui ter com ele e o transportei ao hospital local.
Feita a triagem, entrámos a fundo no inferno das Urgências socialistas. Naquele imenso acumulado de gente à espera.
Acomodei o rapaz o melhor que pude e, quando ele se queixava das dores e da demora, tentava "consolá-lo" apontando o engarrafamento de macas onde gemiam novos e velhos, homens e mulheres, entubados e entrapados, criteriosamente estacionados e esquecidos num recanto de espera.
Por fim, a radiografia e o resultado - fractura. O passo seguinte seria o ortopedista... se houvesse ortopedista.
Ninguém sabia. Eram 18.30h. O ortopedista chegaria às 20.00h. Se chegasse... Ontem, por exemplo, não chegara.
Às 21.00h, enfim, convencemo-nos de que hoje também não chegaria. (A acumulação de macas e os seus desgraçados gemebundos mantinha-se intacta.) A salvação: demandar o hospital de Braga; se necessário, arranjar-se-ia uma ambulância...
Fomos mais rapidamente de automóvel. E num hospital quintuplamente maior, mais a abarrotar de gente, menos soturno, entrámos e o meu filho foi visto, engessado, tratado por uma equipa médica amável, prestável, muito simpática e profissionalmente cumpridora.
(Braga, uma das duas parcerias público-privadas na Saúde que escaparam à sanha geringoncista.)
Agradecemos e despedimos-nos. Os médicos riram-se quando, então, lhes pedi apresentassem os meus cumprimentos ao Sr. Costa - o chefe deste pasto de vacas sagradas que somos todos nós, na expectativa de não sermos abatidos para benefício do clima, diz-se agora, muito acalorado enquanto ruminamos.
Oh João Afonso, concordo consigo. Não quero discutir este assunto num espirito “futebolesco”, nem quero prolongá-lo muito mais.
Só não entendi, porque é que atribuiu a culpa da má experiência que teve num hospital que funciona mal (também o deveria ter identificado, e não o fez)“ao inferno das urgências socialistas”....
... e no oposto, o elogio do hospital de Braga, escapado da “sanha geringoncionista”, que funciona na perfeição (e ainda bem que assim é), onde se riem do Costa.
A sua critica aos serviços de saúde, é relevante, porque tem a ver com TODOS NÓS, mas teria sido mais impactante se tivesse sugerido alguma solução, e admitido que a culpa deste problema não é de um só governo.
Foram escusadas as alfinetadazinhas ideológicas. Não acha ?
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