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Há cerca de vinte anos, quando a minha mulher (com dois filhos pequenos) e eu decidimos constituir uma família, não nos passou pela cabeça exigir que a Igreja se adaptasse às nossas conveniências ou ao nosso “sentimento de (in)justiça”. Uma semana antes de consumarmos civilmente essa nossa decisão "fracturante", celebrámos com os amigos chegados uma inesquecível Missa de Acção de Graças na Capela das Amoreiras – foi a última vez durante muitos anos que tomamos o sacramento da comunhão. Durante esse tempo, nunca deixámos de ir à missa, participar na vida da paróquia e dar uma educação católica aos nossos filhos; e foi com humildade e sem ressentimentos que nos juntámos a um grupo de "casais recasados católicos" as “Equipas de Santa isabel" do Cónego Carlos Paes da Paróquia de S. João de Deus, para a catequese e crescimento espiritual em casal. Antes como agora, a Bolota e eu desejamos ardentemente que a Igreja permaneça guardiã do valor supremo da perenidade da família natural como aliança fecunda, sagrada e indissolúvel, construída sobre a rocha. Um núcleo vital para a realização de uma comunidade verdadeiramente livre e pujante.
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