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O meu querido amigo Tomás Moreira enviou-me, e eu recebi hoje, o seu imprescindível livro Memorias dum Roialista. (Andei por fora, não pude ir à sua apresentação.) Li-o na diagonal e logo me apercebi, faltava ali uma nota fundamental: telefonei ao Tomás, pedindo licença para agora a expor. Segue-se uma breve nota preambular:
Na transacta Década de 90, eu ainda rapaz e cheio de vontade e paciência, enquanto era membro dos orgãos sociais da Real Associação do Porto (e mesmo depois), encarreguei-me da cordenação do seu boletim Monarquia do Norte (1995-2000). Era a minha praia... O Boletim saía com regularidade, tinha os comentadores previamente estabelecidos, tinha as notícias do momento e tinha mais: sucessivas entrevistas a monárquicos de peso na sociedade portuguesa, na causa pública do dia-a-dia. Cito alguns nomes: o General Carlos de Azeredo (então Chefe da Casa Militar do Presidente Soares), o Eng. António Leite de Castro (Governador Civil do Porto), o Dr. José Luís Nunes (deputado socialista às Constituintes de 1975) , a escritora Agustina de Bessa Luís, o empresário Américo Amorim, o advogado Dr. Damião Velozo Ferreira (Cônsul da Bélgica no Porto), o Eng. Francisco de Almeida e Sousa, da Associação Industrial Portuense, José Augusto Granja da Fonseca, Presidente da Câmara de Paredes, os Engs. Paulo Valada e Nuno Cardoso (ambos Presidentes do Município portuense), o Prof. Doutor Vieira de Carvalho (também Presidente da edilidade da Maia)...
O Tomás levou o meu comentário na conta de uma nota importante que falhou nos seus apontamentos: teria sido uma época em que andou mais arredio. E entusiasmou-me a esta "apostila".
Evidentemente, tais depoimentos de gente envolvida no quotidiano da época, - todos manifestavam a sua crença na Monarquia, sem jamais questionar a nossa Casa Real de Bragança. Tudo eram personalidades ordeiras e civilizadas, com a correspondente consciência. A Monarquia, o rumo desejável... E o Boletim era querido de quem o lia, a Monarquia credibilizava-se em crescente.
Desculpar-me-ão, hei, por fim, de contar o episódio do nascimento da nossa Infanta, a Senhora Dona Maria Francisca. Com baptizado marcado em Vila Viçosa e com a nossa estreiteza de meios, ainda assim conseguimos cerca de 200 depoimentos telefónicos de alentejanos acerca da importância do acontecimento. Fomos de Portalegre a Beja, de terra em terra, ao longo de todas as classes sociais - a satisfação, a alegria, eram gerais. Desse modo parti para lá, de boné na cabeça, qual ardina - orgulhosamente! - e os quase 300 exemplares do Boletim, páginas de depoentes identificados, que levava foram-se num ápice.
Fica o complemento. Fica, ainda, a memória do tempo em que não me faltava o tempo, nem a insubordinação, para organizações e conversações. Eu escrevo, não faço reuniões... De tudo resta o supremo Ideal - a Monarquia! Sempre! Que a Maçonaria vai escangalhando nas redes sociais com tergiversações labregas fundadas em coisinhas dinásticas.
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