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Um dias destes era a câmara de Leiria a promover uma "polícia anti-covid".
Hoje é a polícia que apresenta contas da sua acção de defesa da sociedade "Restrições ao Covid com 346 contraordenações. O maior número foi por consumo de álcool na via pública".
E vai lembrando que as festas passaram a ser uma coisa estritamente controlada pelo Estado, através dos seus mecanismos de repressão.
Que exagero, dir-me-ão, será que não vejo a enorme ameaça que estamos a enfrentar?
Sim, sim, eu vejo uma enorme ameaça, mas não é vírus nenhum (esse, tal como os outros milhares de vírus são uma ameaça com que lidamos há milhares de anos), é mesmo o ressurgimento dos fascistas que nos querem proteger de nós próprios: "O ministro da Administração Interna anunciou que “pelo menos até às 24 horas da próxima terça-feira” serão proibidos “todos os trabalhos em espaço rural, exceto os combates a incêndios florestais e a garantia da alimentação dos animais”. Este anúncio surge porque, diz Eduardo Cabrita, a “grande parte dos incêndios” registados nos últimos dias “são evitáveis”."
Para quem não perceba bem: o Ministro da Administração Interna, não se sabe bem com que mandato e com que mecanismos de controlo, decidiu que os trabalhos no mundo rural passam a estar proibidos porque podem provocar fogos, decidindo discricionariamente sobre a vida de milhares de pessoas.
Pode ser que haja quem não veja aqui nenhuma evolução - nunca em nenhum outro ano alguém se lembrou disto, mas pelos vistos a gestão da epidemia deu umas ideias à protecção civil - mas para mim é clarinho, clarinho: o abuso do poder do Estado passou de ameaça a opção querida por nós.
Continuem a procurar o fascismo em Venturas e afins, e a não o ver em nós, e logo veremos onde isto nos leva.
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