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Na minha rua e nas da vizinhança, trotinetas em cima do passeio que obrigam pessoas a circular pelo asfalto - como mostra esta fotografia tirada hoje – são o pão nosso de cada dia. Estava à espera que os candidatos à Câmara Municipal de Lisboa falassem dessa questão, bem como dos graffiti que emporcalham as paredes da cidade, do lixo colocado em sinistros e nauseabundos sacos pretos (quando não está directamente na rua) espalhados por todos os cantos, dos pontos de reciclagem transformados em lixeiras a céu aberto, muito por culpa dos restaurantes e das lojas das redondezas, a sujidade espalhada por todo o lado, inclusive nos “espaços verdes”, da poluição sonora das motas de escape aberto, das obras intermináveis (públicas e privadas) e outros assuntos comezinhos que afectam a qualidade de vida de quem aqui vive. Mas nada, até agora não vi nenhum candidato falar disso, são só “estratégias”, “visões”, “políticas de futuro”. E quem lhes faz perguntas parece sobretudo interessado nessas vacuidades ou se eles vão ser candidatos à liderança dos respectivos partidos e outros maquiavelismos.
É claro que eu sei que essas questões comezinhas não serão as mais importantes. A fundamental é a descaracterização urbanística e arquitectónica da cidade que dura há anos e anos. Mas quanto a isso não tenho ilusões. A nossa sociedade, seja por indiferença seja por até desejar essa “modernização”, nunca conseguirá travar o processo. Os candidatos sabem disso e nem perdem tempo com o assunto, refugiando-se, quando muito, em generalidades. Da minha parte, só espero conseguir terminar os meus dias sem ver Lisboa completamente transformada na “Dallas parola” para a qual já alertava Gonçalo Ribeiro Telles nos anos 80.
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