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Eu compreendo que travestis de jornalistas ou agentes políticos mascarados de comentadores – uns e outros com a agenda socialista escondida – digam que não sabem que programa a coligação Portugal À Frente tem para o país. Eestão desalentados, estão desiludidos, desesperam, precisam de manipular para promover quem os alicia e desvalorizar quem barra aos socialistas o caminho do poder.

Já para os distraídos, os desinteressados, os mal-informados e os simplesmente burros que, no entanto, queiram saber, há esperança. É que a explicação do programa da coligação tem sido feita todos os dias pela coligação e é extremamente simples: mais do mesmo.

O que é mais do mesmo? É mais do que tem resultado. É continuar o que produz efeitos positivos para o país. É mais do seguinte:

Enriquecimento. Pela primeira vez desde o 25 de Abril, Portugal (o país, não um PM, um governante ou um amigo) está a enriquecer. Porquê? Porque pela primeira vez o saldo orçamental primário (antes de juros e amortizações) é positivo; porque pela primeira vez a balança comercial é positiva, contribuindo o aumento consistente das exportações (e não os gastos ou o endividamento interno) para 85% do crescimento do PIB. Ou seja, pela primeira vez Estado e Economia estão a ganhar mais do que gastam.

Iniciativa. Ao contrário de todos os governos socialistas ou socializantes, a coligação não acredita no «Estado empreendedor» de António Costa, que é o mesmo Estado gastador que nos levou à ruína com muito «dinamismo», «inovação» e obras para «reanimar a economia». A coligação acredita, sim, na liberdade dos cidadãos e no trabalho das empresas. Foi por isso que elaborou uma reforma do IRC (que o PS revogaria) a qual atrai investimento privado para o país. É por isso que as exportações sobem e o emprego cresce mais que em toda a Europa. É por isso que Portugal vem subindo no índice de competitividade nos últimos três anos.

Estado Social. Ao contrário de todos os governos socialistas ou socializantes a coligação não confia em improváveis milagres, esmolas ou «solidariedades» futuras, e sabe que o Estado Social tem quer ser sustentável. Foi por isso que, como disse a OCDE, na saúde se fez «mais com menos dinheiro». Idem na Educação, e com mais exigência (que os socialistas varreriam daqui). É por isso que a coligação quer reformar a Segurança Social, onde existe um problema grave que os socialistas preferem fingir que não existe.

Liberdade. Ao contrário de todos os governos socialistas ou socializantes, a coligação prefere destruir ou deixar morrer as centrais de negociatas e compromissos obscuros (como eram o BES e a PT), em vez de as aproveitar. Ao contrário do último governo socialista de que Costa foi o número dois a coligação não assalta bancos nem empresas de comunicação – embora tendo de algumas delas sólidas e reiteradas razões de queixa por manipulação, omissão e intoxicação.

Racionalidade. Ao contrário de todos os governos socialistas ou socializantes a coligação não finge estar a dar aos Portugueses um grande presente do mesmo passo que lhes saca dinheiro para pagar rendas, prejuízos e prebendas na TAP, nos transportes públicos, nas «SCUTs», nas energias renováveis. Prefere boa gestão, eficiência e lucro legítimo, em resumo, privatização. À cristalização de interesses e grupos organizados de saque do dinheiro dos contribuintes os governos socialistas e socializantes costumam chamar «interesses estratégicos». A coligação chama-lhes outro nome, e prefere privatizar.

Boas Contas. Ao contrário de todos os governos socialistas ou socializantes a coligação não espera que «a Europa» lhe venha resolver os problemas que criou, enviando dinheiro às cegas ou, nos momentos piores, fazendo-o acompanhar de uma troika de vigilantes e credores. A coligação prefere respeitar o Tratado Orçamental, reduzir a dívida pública, e, entretanto, proceder a uma discreta reestruturação dessa dívida mediante a substituição de parcelas de curto prazo e juros elevados por parcelas de longo prazo e juros menores.

Por fim, e em boa verdade, também se há-de dizer que o programa socialista se pode resumir de forma igualmente simples: é o contrário de tudo isto.


1 comentário

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De Zé Muacho a 25.09.2015 às 00:37


Boa, que maravilha!


Já agora: Qual foi a redução da dívida pública?

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