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O jornal Público e o BE optaram por um presente diferente neste Natal: a Eutanásia. Sim, a edição de 24 de Dezembro tem como um dos subtítulos: “BE faz da eutanásia um compromisso para as legislativas”. Nas páginas interiores uma longa entrevista com José Manuel Pureza, deputado do BE e um dos principais defensores da legislação em favor da despenalização desta prática. No jornalismo e na política nada acontece por acaso ou, no caso, por distração de data. Assim, colocar esta entrevista, na capa do jornal, na véspera de Natal, é uma opção editorial e ideológica. Também não deixa de ser relevante que o referido deputado não tenha sido confrontado com a opinião do Papa Francisco sobre a eutanásia; não, não foi uma distração, mas sim uma opção conveniente quer para a opinião do referido deputado quer para a opção editorial do jornal pois assim não assumiram uma rota de colisão com aquilo que o Papa defende; tal confronto não seria conveniente quer para os leitores mais distraídos quer para o desejado apoio eleitoral em ano de eleições. Para os que não tenham presente o que o Papa Francisco pensa sobre a eutanásia refiro a sua intervenção quando ocorreu o caso do pequeno Alfie Evans: “Gostaria de repetir e confirmar, com força, que o único dono da vida, do início ao fim natural é Deus”. Mais, a opção pela eutanásia “é sempre errada, na medida em que a intenção da eutanásia é causar a morte”. Felizmente, vivemos num país livre com total liberdade política e editorial. Compete aos jornalistas e aos políticos manifestarem as suas opções e, com a mesma liberdade, compete aos leitores e eleitores acompanharem, ou não, as linhas editoriais e políticas. Obviamente, não acompanho!
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Muito bem!
Consultando o portal base.gov percebe-se que o Sr....
«As costas da Mina e a da Guiné foram desde o sécu...
Siga prà marinha.Muito bem.
Muito bem, nada a apontar