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Ó patego, olhó comboio!

por José Mendonça da Cruz, em 15.02.17

A Sic fez hoje uma reportagem especial sobre o mau serviço das linhas de comboios. As linhas de comboios-tema eram as de Sintra e Cascais, porque, como se sabe, a Sic é em Lisboa e, hélas!,  Porto ou Coimbra (ou Faro, ou Viana, ou Évora, ou Castelo Branco, ou Torres Vedras, ou Beja, ou Santarém) não existem.

Diz a reportagem da Sic que as linhas de Cascais e Sintra registam perdas de passageiros de 1/3 em poucos anos, enquanto a A5 e o IC19 registam aumentos de tráfego substanciais.

A Sic ouviu (é claro) sindicatos, oficinas, e mais quem dissesse que (vá, todos em coro, agora) «faltam meios», «falta contratar mais gente», «falta investimento».

O que a Sic (e o país da Sic) nunca pergunta nem sublinha é que:

Primeiro, as pessoas abandonam o transporte ferroviário em favor do automóvel no exercício da sua liberdade de escolha porque é mais cómodo, mais eficiente e melhor.

E, segundo e sobretudo, o que a Sic e opequeno país da Sic nunca consideram é que um operador privado das linhas de Cascais ou Sintra nunca se autorizaria, por questões de racionalidade e gestão, uma perda de passageiros daquela ordem. Trataria de os manter e ampliar, sem pedir dinheiro a ninguém.

Mas a Sic (e o país da Sic) tem esta fé nas empresas públicas. Quer que elas sejam felizes, que os contribuintes não tenham opções nem escolham livremente, e que paguem para que seja assim.



1 comentário

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De jo a 16.02.2017 às 13:17

Vamos tentar ordenar as ideias.
"Primeiro, as pessoas abandonam o transporte ferroviário em favor do automóvel no exercício da sua liberdade de escolha porque é mais cómodo, mais eficiente e melhor."
O que se pretende ao prestar um serviço de transporte é que o melhor seja esse serviço, logo há um falhanço. Também o melhor do comboio, por racionalidade deveria ser melhor do que o automóvel, se não é, é porque há problemas.
"E, segundo e sobretudo, o que a Sic e o pequeno país da Sic nunca consideram é que um operador privado das linhas de Cascais ou Sintra nunca se autorizaria, por questões de racionalidade e gestão, uma perda de passageiros daquela ordem. Trataria de os manter e ampliar, sem pedir dinheiro a ninguém."
Ou fecharia a linha. Parece que nunca viu empresas privadas falidas a arrastarem-se anos e anos, não deve viver cá.

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