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(...) Quem tem filhos na escola pública, (eu tenho três), sabe perfeitamente que é uma espécie de lotaria apanhar um bom professor. E que é uma sorte quando um docente é pontual, assíduo, ou consegue dar toda a matéria prevista. E neste ponto é tão ou mais culpado quem desenha as políticas de educação como os sindicatos, cuja única preocupação é defender sempre o professor em todas as circunstâncias e nunca o aluno. De imediato, os sindicatos viraram o problema para outro lado, porque também há professores agredidos, pedindo mais auxiliares. Recusam-se a olhar para o cerne da questão. Têm os alunos os professores que merecem ou alternam entre os que resistem por amor à profissão e os que nunca deviam ser permitidos dar uma aula que fosse?
Estes dois casos são exemplos de como o Estado falha quando trabalham para os lóbis profissionais, sejam eles professores ou médicos. Grande parte das políticas públicas são direcionadas a classes profissionais e nunca ao cliente final, o cidadão. Vivemos num Estado que insiste em não colocar no centro da sua política o aluno ou o utente. Prefere mil vezes discutir carreiras, salários, reformas e pensões, dotações orçamentais e recursos humanos, do que perceber se está ou não a servir quem deve. E é por isso que passámos os últimos quatro anos a discutir devolução de rendimentos para a Função Pública, fim dos contratos de associação com colégios privados ou o fim das PPP na saúde, em vez de tentar perceber como ter alunos mais bem preparados ou os melhores cuidados médicos para a população.
"Sem Perdão" - João Vieira Pereira no Expresso
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