Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Perca ou ganhe, Donald Trump conseguiu levar à cena na América a mesma lição que na Europa é Marine Le Pen que encena, e em Portugal é a abstenção que põe em palco: os eleitores estão fartos do discurso redondo e politicamente correcto que se obstina em negar medos e problemas, ignora com soberba as ambições da classe média, e se atém a proclamações vazias (e contra toda a evidência) de que tudo está bem e estará ainda melhor. O discurso de Hillary Clinton pode ser sereno e razoável; o problema é que já foi ouvido, igual, igualzinho, centenas de vezes (e papagueado mais ou menos raivosamente pelos media, lá como cá). Os resultados é que são insatisfatórios.
Veremos o que decidem os eleitores americanos, veremos o que decidem os eleitores franceses, e se alguma coisa foi aprendida. Por cá, veremos se os números crescentes da abstenção por fim acordam alguém.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.