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O Brasil teve um presidente da República que mereceria o estatuto de estadista em qualquer país do Mundo: Fernando Henrique Cardoso (ainda que a falta de memória o levasse a recomendar o voto PT). Depois, vieram os dois mandatos de Lula da Silva, o mandato da inefável Rousseff, o gangue do Partido dos Trabalhadores e a corrupção em grande escala, a sorver empresas públicas e programas de infratestruturas. Mas, anos depois, metade dos brasileiros decidiu eleger il capo da coisa, tal como aqui, no país-pai, em 2009 ainda reelegemos com 39% dos votos um homem sem qualidades.
Eleito Lula, ontem, os nossos «jornalistas» poderiam agora escrever aquilo que sempre escrevem quando aqui ou algures é eleito um candidato ou uma força alheios às suas simpatias: que foram as regiões mais atrasadas e incultas do país a dar-lhe a maioria; que foram as grandes urbes e as regiões mais progressivas a apostar no adversário. Mas não vão escrever nada disso, não por não ser a evidência, mas porque iria contra os seus enviesamentos.
Bolsonaro, é desbocado, por vezes tonto, e muitas vezes não vislumbrou nem sequer aquilo que mais lhe convinha. Mas é revelador que, por entre as graçolas ou apontamentos que os telejornais descobriam todas as semanas, nunca tenha sido notícia qualquer aspecto da evolução política, económica e social do país. E é revelador que muitas vezes Bolsonaro tenha sido considerado um «perigo para a democracia», que é, como sabemos, o epíteto que a esquerda atira a quem quer que não seja de esquerda.
De maneira que os brasileiros lá ficaram outra vez com Lula. O qual derramará «bolsas vida», e «bolsas casa», e «bolsas electrodomésticos» e «bolsas carro» e «bolsas apatia» sobre o atraso e a iliteracia que o elegeu. Parece que Costa e Marcelo se precipitaram a felicitá-lo, e fizeram bem. Estão à altura.
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