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O não assunto

por henrique pereira dos santos, em 09.02.24

Está uma campanha eleitoral a decorrer.

Essa campanha tem um monte de debates.

Um dos intervenientes diz que em dois desses debates, não vai ele, vai outro da sua coligação.

Durante mais de não sei quantas horas há não sei quanto tempo mediático cheio de questões sobre esta questão simples, desde os que se indignam com a mudança de regras, aos que extrapolam para a falta de credibilidade da palavra dada, até aos que fazem propostas infantis sobre putativos debates.

Na sala, permanecem dois adultos, o primeiro, que diz que não vai perder tempo a comentar, recomentar e recomentar os recomentários dos outros sobre um assunto que não interessa nada à generalidade das pessoas, e o secretário-geral do PCP que diz que por ele, façam como quiserem, se não for o chefe de um lado, do lado do PCP irá alguém, com certeza, mas não o chefe do PCP.

Esta história e a histeria dos jornalistas à volta deste não assunto parece-me uma excelente demonstração do desfasamento entre o mundo da comunicação social e das pessoas comuns e ilustra bem as razões pelas quais os jornais e os jornalistas ficam tão espantados com os resultados eleitorais.


24 comentários

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De Anónimo a 09.02.2024 às 21:24


Só posso considerar que este comentário é "maquilhado" desta forma para desacreditar aquilo que é - verdadeiramente- um futuro problema em desenvolvimento num país que numa população de pouco mais de 10 milhões, já conta com mais de 800,000 estrangeiros.
Quem tenha duvidas, ponha os olhos na Suécia ou na Irlanda, apenas dois exemplos dos danos que a imigração descontrolada está a causar à sociedade civil. E sim, já se estão a constituir em organizações políticas - e a ganhar eleições...
De resto algumas forças políticas - e económicas - gostam imenso da imigração selvagem também porque, uma vez criado o quadro legal, pode exercer voto, tendencialmente em... (preencher com o que o raciocínio lhe ditar), e em países com instituições desacreditadas e forte abstenção.
Pensar no que possa ser a força de 800,000 votos (ou metade que sejam) no actual quadro de forças dos partidos portugueses.
Por isso uma das ultimas medidas de Costa para enchufar força na legalização dos imigrantes.

Mas é chover no molhado num país que já não existe e já não é soberano, é apenas um protectorado de Bruxelas com políticos administradores-delegados sob a capa de eleições que dão-no-mesmo para gerar a ilusão de "democracia", numa população pobre, ignorante, receosa, subsidio-dependente e envelhecida. Um paraíso socialista.

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Comentários recentes

  • passante

    > usar a morte de pessoas para fazer andar agen...

  • RR

    Excelente. Só lhe faltam mesmo as penas ...

  • henrique pereira dos santos

    A sua ideia é a de que se eu for a uma mercearia v...

  • Anónimo

    Repare que nada de mal haveria se o hospital priva...

  • Midiz

    Muito bem dito.


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