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"No pasarán!" é uma frase de que a esquerda que "vai sempre amanhã matar o velhote inimigo que morreu ontem" gosta muito e usa como amuleto anti-fascista.
Não só raramente sabem que a frase não é da Pasionaria, apenas foi adaptada por ela para efeitos de propaganda a propósito da batalha de Madrid, como ignoram a realidade subsequente e a resposta de Franco quando as suas tropas tomaram Madrid, "hemos pasado" (esta última parte também eu desconhecia, li-a através de Ana Cristina Leonardo e confirmei em fontes independentes).
A realidade, para esta esquerda folclórica, é apenas um pormenor que não deve ser levado demasiado a sério, e portanto, a propósito de qualquer ameaça fascista, reagem como se estivessem nos anos 30 ou 40 do século passado, gritando que o fascismo, que morreu em meados dos anos 40 do século XX, não passará.
É com base neste tipo de pensamento mágico que se inventou e se difundiu o mito de que a maioria absoluta do PS nas últimas eleições resultava da concentração do voto anti-fascista que tinha como objectivo impedir o acesso ao poder do Chega.
Nada na realidade permite dar alguma substância a essa alegação (está-se mesmo a ver que os eleitores comunistas que se passaram para o Chega estavam danadinhos por resuscitar a PIDE e que os eleitores do BE que votaram no PS estavam mais preocupados com o Chega que com a vitória da direita que lhes quer cortar o 13º mês), mas ainda que houvesse alguma hipótese desse mito ter qualquer virtude explicativa dos resultados das últimas eleições, os resultados de ontem, nos Açores, acabam com qualquer dúvida nessa matéria.
O Chega aumenta para o dobro, ao mesmo tempo que o PS e o BE perdem votos (fui corrigido, com razão, o PS teve mais 837 dos mais de 11 mil a mais que houve nestas eleições), criando uma situação em que a melhor maneira de levar o Chega ao poder é o PS aliar-se ao Chega para impedir a existência de qualquer governo e obrigar à repetição de eleições até que as tendências actuais acabem por dar uma maioria ao Chega.
E a melhor maneira de evitar o Chega no governo é deixá-lo a falar sozinho, como tenciona a AD fazer, deixando ao PS a decisão de se abster, viabilizando o governo da AD.
A alternativa é o PS coligar-se com o Chega para o derrubar o governo da AD e, de caminho, reduzir a base de apoio desses dois partidos, reforçando a AD (o PS e o Chega parecem estar na famosa situação de se correr o bicho pega, se ficar o bicho come).
Nas redacções dos jornais, onde a influência destes mitos da esquerda é esmagadora, deve andar tudo a tomar comprimidos para a dor de cabeça, com o esforço que têm estado a fazer para perceber que afinal o mundo não está na primeira metade do século XX e os eleitores estão é preocupados com a sua vidinha.
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