Corta-fitas

Aqui não é o melhor lugar para difundir mentiras. Sugiro-lhe um qualquer grupo do WhatsApp. Fale com a cria do Bolsonazi, ele é perito.

Eu disse no meu comentário que Trump tem muitos e graves defeitos, e esse é sem dúvida um deles. Mas, Trump não tem somente defeitos, também tem vantagens.
Se os EUA queimam carvão, isso é em grande parte problema deles - o carvão é altamente poluente a nível local. Mas, se os EUA semeiam guerras pelo Médio Oriente, como faziam no tempo de Obama, isso é em grande parte problema nosso - da Europa. Eu, como europeu, que não vive nem tenciona voltar a pôr os pés nos EUA, prefiro que os EUA causem problemas a si mesmos e não à Europa.

Aqui não é o melhor lugar para difundir mentiras. Sugiro-lhe um grupo qualquer do WhatsApp. Fale com a cria do Lula da Silva ou com a cria do Nicolás Maduro, ele é perito.

essa era a resposta que eu esperava! 

Impressionante como o condicionamento intelectual do autor do blogue leva a, certamente com boa fé, acusar o Trump de coisas como: Transforma um incidente de brutalidade policial, numa causa racista a nível Internacional; 
Se há coisa que os meios intelectuais da esquerda fazem, desde os tempos da revolução soviética com a sua agit prop, é criar ficções como as que acima são refeidos.
A violência policial foi causada numa cidade que é há anos gerida por políticos do partido democrático -  

Mais razão teria trump em não ter atirado gasolina para o fogo. Tratou-se de um incidente de brutalidade policial, que infelizmente acontecem, nem me parecendo ser obvio ( ou relevante) ter motivações racistas!

George Floyd foi morto numa cidade que é há anos gerida pelos democráticos, cujo chefe da policia é African American.
Os policias que tiveram uma actuação deplorável e inaceitável foram presos e aguardam julgamento e não houve ninguém que não lamentasse o sucedido.
Os grupos terroristas e os bandidos actuaram com enorme violência, partindo, matando, saqueando e para o autor do post o culpado é... Trump!!! A culpa é sempre do Trump, get a life José Miguel

Não tenho conhecimentos suficientemente aprofundados nem acesso a fontes de informação credíveis sobre política internacional para ter as suas certezas. Só digo que, em minha opinião, é pouco avisado partir do princípio de que só nós somos inteligentes e quem não pensa como nós é cego.

recebo o seu ponto de vista. Eu parti do ponto de vista que o leitor era informado. Mea culpa!

Tem toda a razão: estou insuficientemente informada para ter certezas e, pelo contrário, suficientemente informada para estar cheia de dúvidas. 

As eleicoes de novembro vao clarificar
Se trump ganhar de novo entao sou eu que nao tenho razao

https://observador.pt/2020/06/08/caso-george-floyd-franca-vai-abandonar-tecnica-policial-que-asfixiou-floyd-diz-ministro/ (https://observador.pt/2020/06/08/caso-george-floyd-franca-vai-abandonar-tecnica-policial-que-asfixiou-floyd-diz-ministro/)



Impressionante a hipocrisia dos políticos em geral na europa, agora vão abandonar a técnica de manter o suspeito imobilizado através do pescoço, porque aconteceu o que aconteceu - basicamente uma perfeita anormalidade e falta de noção dos policias - e é uma técnica racista. Ainda vamos ver o José Miguel a afirmar como outro ponto negativo do pior presidente de sempre dos estados unidos que foi o Trump que deu instruções para usar a técnica do mata leão mas só aos afro-american. Get a life José Miguel!!!! 

Concordo com quase todas as críticas que lhe foram feitas nas várias respostas ao post mas quero apenas comentar o seu ponto 2) "destrói a confiança  construída durante um século, com os aliados Europeus"
1. A Alemanha, contrariando a opinião expressa de todos os outros países europeus - incluindo Portugal pela voz de Durão Barroso - reconheceu unilateralmente a Croácia, seu aliado natural desde Carlos V e da guerra dos 30 anos, dando assim início ao conflito na ex-Jugoslávia. Quando eram já conhecidas atrocidades que fariam envergonhar uma Europa medieval, a mesma Alemanha excluíu-se de qualquer intervenção porque a sua Constituição proíbia o envio de tropas para o exterior.
Após meses de pressões diplomáticas infrutíferas, foram os americanos que tiveram de novamente atravessar o Atlântico para pôr fim a limpezas étnicas, violações em massa, valas comuns, etc..
2. Deve-se sobretudo à Alemanha mas também a outros, por receio da imigração turca, a política de falsas promessas, tergiversações, adiamentos, etc. no processo de adesão à Europa que a Turquia vinha voluntariosamente a tentar desde Ataturk. Hoje a Turquia que tem as maiores forças armadas da NATO depois dos EUA, que resistiu anos a pressões internas e externas da URSS durante a guerra fria, fartou-se e virou costas à Europa e por extensão, à democracia e ao ocidente, tendo já adquiridos os últimos sistemas de mísseis à Rússia.
3. Quando os israelitas atacaram e destruíram uma fábrica de produção nuclear no Irão, mataram uma ou duas dezenas - fala-se em números entre 16 e 23 - de técnicos franceses. Os técnicos eram franceses mas a tecnologia e grande parte da matéria-prima eram alemãs.
4. A “política” europeia face à crise dos refugiados, teve o seu clímax ma fotografia do jovem sírio morto numa praia, fotografia essa que foi das mais divulgadas pelos media dos EUA.
O anti-europeísmo ou apenas a falta de confiança na Europa ou se preferir a ideia de que a Europa não “vale a pena” é hoje uma convicção em enorme parte da opinião pública americana e considerar Trump, um mero intéprete de sentimentos populares, como a sua origem é, além da notória ignorância do autor, dar a Trump uma capacidade de inovação e liderança que, neste caso, ela nem tem.

percebo o seu ponto. Mas num momento em que a situação geoestrategica se complica, em que os EUA estudam um confronto simultâneo com a China e com a Russia, será inteligente afrontar os únicos possíveis aliados de peso? 

A Europa não resulta, é certo... demasiada hipocrisia, seja com o jogo dos refugiados, que culmina em pagamentos a uma nação para servir de "rolha", seja com os interesses comerciais entre estados membros, que beneficia uns em detrimento de outros, que lá vão recebendo umas migalhas para alimentar a sua natural corrupção e subserviência... não há interesse algum em igualdade ou sequer em uniões monetárias ou o que quer que seja que dê mais poder às pequenas engrenagens que se vão mantendo, para que a caixa de velocidades pareça andar mais do que em primeira...
À França e Alemanha, como a muitos outros países, dentro e fora da UE, interessa "impor" os seus interesses económicos, sejam eles bélicos, para o Médio Oriente, África, etc, sejam de outro cariz, com proteccionismos ao sector primário, taxas de importação que não se adequam ao poder produtivo interno, ou imposição da utilização do que é produzido nas suas indústrias.
Mas com isto dizer que Trump é que está correcto, é idolatrar uma forma de estar na política, uma forma de encarar a sociedade, uma forma de comunicar com as massas, uma forma de fazer prevalecer os seus interesses, não muito diferente de uma Alemanha ariana, ou uma qualquer limpeza étnica como é referido. o homem é mau demais para se poder dizer que é bom. Dizer que ele está correcto é validar a mentira, o dolo doentio, o jogo de super poder quando os holofotes estão ligados e o "c@gar" para tudo quando estes se desligam, é validar que o que é válido é o jogo infantil do amuo e do insulto quando nos chamam à atenção.
Tudo o que ele faça a nível económico e do posicionamento dos EUA no Mundo (porque não dá para retirar meio continente do mapa) terá custos muito elevados a nível de valores, da forma como instigamos o pior que há na humanidade (ou falta dela). Será, no fundo, atestar que tudo é válido... doa a quem doer, custe o que custar... desde que no bunker haja fast food...

Se o seu post não me foi dirigido por engano, é tão engraçado que merece ser comentado.
Eu não afirmei nem indirectamente, que Trump estava correcto; muito menos que era personagem agradável e de boas maneiras. O que eu defendi - com argumentos exemplificativos que nem esgotam o caso pois não incluí Asia nem África nem sequer América do Sul onde se encontram outros exemplos de políticas de países europeus pouco agradáveis aos EUA - é que Trump, na sua atitude em relação à Europa, é um reflexo de uma importante parte da opinião pública norte-americana
Contrariando o autor do post inicial, deixei a opinião de que a destruição da confiança entre os EUA e a Europa, se deve muito mais a esta última do que a Trump.
O autor do post inicial disse ter percebido o meu ponto mas afirmou que então Trump não era inteligente enquanto o senhor afirma que Trump não é boa pessoa. Não comento nem discuto nenhuma das afirmações mas apenas lembro que Trump foi eleito e, com a oposição que tem - apoiantes de Sanders a terem de "engolir" Biden - suspeito que vai ser reeleito.
A questão é então explicar como um sujeito mau e pouco inteligente pode ser eleito para o cargo de maior poder no mundo.
Já António José Saraiva afirmou que o método quantitativo aplicado a questões sociais nunca traz bons resultados, isto é, que a maior votação não assegura as melhores soluções.
Eu não me importo de discutir a democracia por voto universal que temos nem a democracia por colégio eleitoral que têm os EUA. E os senhores?

Caro Francisco, sobre "A questão é então explicar como um sujeito mau e pouco inteligente pode ser eleito para o cargo de maior poder no mundo.": basta olhar para o que se tem passado nesse mesmo Mundo. A cultura da desinformação, das fake news, da distorção e descontextualização de argumentos dá frutos... e não será só para uma mera eleição num país que, como alguns aqui referiram, está lá longe e sendo assim, é deixá-los lá com os seus problemas. Se tiver filhos, por exemplo, saberá reconhecer as diferenças no acesso à informação que se tem nos dias de hoje, comparativamente ao "antigamente" pré millennial, sendo muita dela corrosiva e "misleading". Saberá igualmente que hoje em dia é muito fácil aceitar argumentos que instam os nossos sentimentos primários de revolta, inconformismo, ódio, etc. Eu que trabalho com big data e tratamento de informação, apercebo-me que é muito fácil hoje em dia moldar opiniões...
Mas voltando a Trump, se ouvir e ver um discurso de tal personagem sem os "filtros" típicos da impensa não é suficiente para perceber quem o sujeito é, quais os seus valores e qual o seu nível de inteligência, não há nada que possa ser dito para contrariar a tal onda de apoio que justifica que tenha sido eleito. Quem já teve oportunidade de viver nos Estados Unidos, sabe que há muitas realidades, sociais, culturais, etc, mas que a grande maioria do povo é inculto. "Vestem-se" bem, têm um nível de vida superior a muitas outras nações, mas são incultos. Simplemente não se preocupam em fazer meros exercícios de raciocínio lógico ou sequer de bom senso. Vão atrás do "que grita mais" ou do que eles julgam que melhor representa tudo o que os oprime ou revolta...
Hoje em dia é muito fácil enganar, pois as pessoas também estão mais propensas a serem enganadas.... e se adicionarmos uns "pozinhos" do mediático, há sempre alguém que aparece a agitar bandeiras para proveito próprio, influenciando massas, sem sequer saber, muitas vezes, do que está a falar, mas desde que dê likes e subscrições...  e isso é válido tanto nos EUA como no resto do Mundo e no que nos toca, nesta espécie de rectângulo, não será difícil de encontrar na política e na sociedade exemplos de desinformação ou de manipulação de informação, que lá vão moldando mentalidades...
Trump é só um "player" nesta nova realidade, mas é um "gajo" que por ter muito poder, pode também fazer muitos estragos...

Caro Pedro,
Tenho que confessar que me desiludiu. Mostrou-se suficientemente inteligente e conhecedor para o poder fazer mas optou por furtar-se a desenvolver.
O actual volume de informação e a quota-parte de desinformação que o acompanha são factos que não se podem alterar sem graves restrições de liberdade que só os extremos políticos pretendem, embora sem o confessar. Pessoas pouco cultas, sendo obviamente o hinterland americano um caso extremo, são e por muitas gerações serão necessariamente a maioria na esmagadora maioria dos países.
Ora é evidente que desinformação e pouca cultura só podem conduzir à eleição de, como disse, quem grita mais alto ou, como prefiro, quem mais promete e, assim, quem melhor mente.
Fugindo a exemplos nacionais que são incendiários mas recusando a redução a Trump como caso isolado, pergunto, por exemplos entre muitos, se alguém acredita que Sarkozy ou Berlusconi eram o que de melhor, França e Itália tinham para oferecer?
Voltando aos EUA, onde parece sentir-se mais à vontade, sabe bem que inicialmente, os candidatos às primárias eram escolhidos, depois apenas aprovados, por um comité partidário nomeado para o efeito. Com esse sistema em vigor, Trump nunca chegaria a candidato do partido Republicano. Mas na sequência do que primeiro ocorreu no partido Democrata, foi considerado que esse método era pouco democrático e as primárias passaram a ser por voto directo e universal e assim Trump conseguiu ser eleito candidato pelos Republicanos.
Depois não valerá a pena continuar, mas sabendo o que sei da política externa de Obama, em particular do que foi feito na Síria durante o mandato de Hillary Clinton como secretária de Estado, eu preferiria o disruptivo Trump às boas maneiras de Hillary Clinton.

Você não percebe porque, tal como muitas (demasiadas) pessoas, acredita em todas as mentiras que lê e ouve (e que depois reproduz) nos ditos órgãos de comunicação social, tanto nacionais como estrangeiros, tidos como reputados, mas que não são mais do que centrais de propaganda. Mentiras em relação ao que Donald Trump e os republicanos dizem e fazem, mas também mentiras - quantas vezes por omissão - em relação ao que Joe Biden e os democratas dizem e fazem.


Esta não é a primeira vez, claro, que você escreve uma série de disparates sobre este assunto. Fê-lo, concretamente, aqui...


https://corta-fitas.blogs.sapo.pt/escrever-direito-por-linhas-tortas-6912634 (https://corta-fitas.blogs.sapo.pt/escrever-direito-por-linhas-tortas-6912634)


... E então eu avisei-o para ter juízo e para adoptar uma atitude céptica. Evidentemente não seguiu o conselho, porque reincide agora com uma «posta» talvez ainda mais ridícula, agravada pelas respostas que dá aos comentários... 


... E que me leva a perguntar se o Corta-Fitas se tornou entretanto uma «delegação», uma «filial» do Esquerda.net. Seria interessante saber o que José Mendonça da Cruz pensa de você alinhar numa das «narrativas» que ele regularmente tenta, e bem, desmontar; e o que João Távora pensa de você ter designado os ditadores da Coreia do Norte de «monarcas». 

Palavras de quem não sabe o que diz.....

Caro Octavio 
Penso, de facto, de forma muito diferente de si. E como o Sr, respeito quem pensa de forma diferente da minha. 
Fiquei apenas intrigado: o que chama á Coreia do Norte se não for uma monarquia hereditária ? 

Para mim, o respeito pelos pensamentos de outros não é incondicional; se os mesmos também passam pela crença em - e, pior, pela repetição de - mentiras, não me sinto na obrigação de ter e de mostrar respeito...


... E, no seu (e neste) caso, as... inverdades são várias e por vezes ridículas: acusações (contra Donald Trump) de «aumentar o déficite público para níveis estratosféricos», «aumentar as desigualdades de rendimento reduzindo os impostos dos mais ricos» e «admitir injecções de lixívia» não são dignas de pessoas sérias, sensatas e bem informadas; garanto-lhe que não existem «organizações do Partido Republicano a publicar (?) anúncios contra ele»; aliás, todos os 10 pontos que enunciou acima ou são falsos ou não têm a gravidade que quer atribuir-lhes.


Em relação à Coreia do Norte, espanta-me que não saiba porque não se deve designar o regime daquela de «monarquia hereditária»; sugiro que faça essa pergunta a João Távora, e que depois discutam os dois o que está você a fazer no Corta-Fitas.

Pois mais aí é que está o problema pois não tem um objectivo prático, veja também o meu paragrafo final. Era suposto ter mais que fazer, eu tenho. Depois critica quem os apoia mas seria esperado que não perdesse tempo com isto e dedicasse o seu tempo aos nossos problemas. Você não percebo porq

Pois mais aí é que está o problema pois não tem utilidade prática, veja também o meu paragrafo final. Era suposto ter mais que fazer, eu tenho. Depois critica quem os apoia mas seria esperado que não perdesse tempo com isto e dedicasse o seu tempo ao que é importante. Você não percebe porque razão eles têm apoio e eu não percebo porque razão perde tempo com isto!

Sim. De facto não é! Penso que fins não justificam os meios. Haverá outras formas de se atingirem os resultados esperados, que não seja à custa da ignorância colectiva, do desprezo por terceiros e de um egocentrismo que só revela o pior das pessoas. Terá ele toda a razão em expor muitos dos problemas que acabam por ser transversais a muitas sociedades, mas mais uma vez contrabalança essa "preocupação" (na minha opinião, falsa e apenas motivada por interesses económicos) com uma resma de mentiras descaradas, distorções circunstanciais da realidade (por mais que uma vez se contradiz nos argumentos, conforme a conveniência), etc. Terá ele razão em quebrar acordos baseado na passividade/ineficiência de muitas instituições/acordos que só produzem boas atas mas poucas acções concretas, mas depois não apresenta soluções, ou, aliás, apresenta soluções que justificariam a existência dessas mesmas instituições/acordos (se conotados de eficiência)?
É um "player" que foge da norma. Não difere nos intuitos; difere no discurso e na personalidade onde o "tudo vale" tem muito peso. Com certeza que obterá alguns resultados imediatos, que no longo prazo, como referi, penso que só contribuirão para a destruição da sociedade. Acho que os primeiros sinais estão à vista de todos...
Mas o que mais me choca é ler alguns dos comentários aqui expostos. Preocupa-me ler os "I don't care".... é lá com eles; os insultos e as seitas discursais que sugerem que o que mais devíamos temer já está enraizado: estamos cada vez mais individualistas, cada vez menos preocupados com o bem comum, cada vez mais revoltados com tudo e com todos, pois uma mera opinião rapidamente se torna num veículo para ofensas... 
...e assim vai o Mundo, a caminho da implosão...

Caro Pedro 


Se não forem denunciados populistas, mascarados de políticos de esquerda ou direita, a sua conclusão ganha probabilidade!!!!!!
Donald Trump é a negação de um republicano. È irritante que os media só falem nele e no Bolsonaro. Mas o que está certo é o que muitas associações de republicanos fazem: denunciam o Trump em vez de o apoiar!