O merendeiro
por João-Afonso Machado, em 18.03.23
Partiram de toda a parte, hoje de manhã, rumo a Lisboa em protesto contra o Governo. Dezenas e dezenas de autocarros, vai ser o maior escarcéu na Capital. A vida está cara...
E o Governo merece depois do seu sinuoso percurso entre a Geringonça e a maioria parlamentar. Há que desmascarar as suas mentiras.
Entretanto gostei de ver os preparativos. Os manifestantes, com ar descontraído, os farneis - o "merendeiro" diz-se por aqui - e um "adeus, até amanhã" porque o regresso não será decerto hoje.
Em uma das imagens televisivas, um belo leitão assado, modelo bairradino muito tostadinho no porão do autocarro, em berço rectangular de cartão. Repasto de nos fazer água na boca - oxalá o tapem e a poluição do combustivel não o mate mais do que ele já está morto... Seja como for, são estas e outras que começam a fazer-me simpatizar com os credos da CGTP. Qualquer dia também participo - a partir da Mealhada.
Vão com Deus, estremeçam S. Bento e santuários políticos quejandos. Já agora, tragam numa bandeja a cabeça de Costa, expurguem-nos dessa parasitagem.
Ah! E por falar nisso, língua de Marcelo para esta mesa, fax'avor.
19 comentários
De Milorde a 18.03.2023 às 14:40
Que façam o barulho necessário para que estes governantes tomem uma atitude.
De Anónimo a 18.03.2023 às 19:55
Muito a escumalha de extrema-direita é obcecada por assuntos anais...
De entulho a 19.03.2023 às 10:09
selvagem marxista com osso no nariz e acéfalo
De Anónimo a 19.03.2023 às 13:17
Ó entulho, eu não sou o teu pai...
De entulho a 19.03.2023 às 10:17
este neandertal mononeurónico não percebe o mundo onde por esmola o deixam viver
De Marques Aarão a 18.03.2023 às 20:47
Urgente convocar um referendo pelo atordoado Marcelo das encolhas.
É prioritário ficar a saber o que os portugueses escolhem entre uma republica abananada, uma monarquia revitalizada ou um almirantado absolutista.
É prioritário ficar a saber o que os portugueses escolhem entre uma republica abananada, uma monarquia revitalizada ou um almirantado absolutista.
De O apartidário a 19.03.2023 às 08:36
Ao contrário de Jorge Sampaio, que não perdeu tempo com a maioria de Pedro Santana Lopes, Marcelo ambiciona que o Governo se recomponha dos sarilhos em que se meteu, e que cumpra a legislatura.
Enquanto as televisões promovem o futebol, o entretenimento acéfalo e o jornalismo tabloide, o país vai sofrendo com o desmoronamento do SNS, a paralisia da Justiça, ou o ensino público de rastos.
A crise alastra nos comboios e nas escolas (e, até, na Marinha, já com insubordinações…), sem que o Governo seja capaz, ao menos, de utilizar instrumentos que tem ao dispor, para travar o abuso do direito à greve.
Marcelo tem visível dificuldade em responsabilizar a governação pelo empobrecimento do país. Se continuar em ‘roda livre’, o poder socialista será o coveiro do futuro. ( mais aqui
https://sol.sapo.pt/artigo/795014/uma-novela-de-enganos- )
Enquanto as televisões promovem o futebol, o entretenimento acéfalo e o jornalismo tabloide, o país vai sofrendo com o desmoronamento do SNS, a paralisia da Justiça, ou o ensino público de rastos.
A crise alastra nos comboios e nas escolas (e, até, na Marinha, já com insubordinações…), sem que o Governo seja capaz, ao menos, de utilizar instrumentos que tem ao dispor, para travar o abuso do direito à greve.
Marcelo tem visível dificuldade em responsabilizar a governação pelo empobrecimento do país. Se continuar em ‘roda livre’, o poder socialista será o coveiro do futuro. ( mais aqui
https://sol.sapo.pt/artigo/795014/uma-novela-de-enganos- )
De João-Afonso Machado a 19.03.2023 às 08:48
Marcelo não age como age por mero acaso.
Penso que terminará o mandato com uma lição sobre a boa convivência insititucional. No seu íntimo com 8 anos de sossego político e estrelato como ele gosta
Penso que terminará o mandato com uma lição sobre a boa convivência insititucional. No seu íntimo com 8 anos de sossego político e estrelato como ele gosta
De Anónimo a 19.03.2023 às 10:57
Apreciei muito o seu post. Bem precisamos de sentido de humor para levantar o moral. É uma lufada de ar fresco que nos faz bem, nestes tempos miseráveis onde corre um ar tóxico e insalubre.
Contudo, é preciso manter o foco e não perder de vista os responsáveis:
A dupla que está à frente dos nossos destinos ficará para sempre colada a um dos períodos mais sinistros da nossa História recente em democracia. É inescapável! São eles os coveiros deste país desgovernado e ingovernável. Batemos no fundo. Ainda se pode descer mais?!
A dupla que está à frente dos nossos destinos ficará para sempre colada a um dos períodos mais sinistros da nossa História recente em democracia. É inescapável! São eles os coveiros deste país desgovernado e ingovernável. Batemos no fundo. Ainda se pode descer mais?!
Não há esperança de melhoras sem se quebrar esta linha de "continuidade" que nos levou a este beco sem saída. Precisa-se urgentemente de um desígnio, de um novo Abril _ sem cravos! _ que este país desgraçado não está para festas, precisa de curar as feridas e não de mais demagogia. Precisa de um Recomeço, de se Reinventar e de Renascer.
É a Hora de separar as águas, o trigo do joio, apurar responsabilidades, julgar e punir os responsáveis que andam à solta e contribuíram para levar à degradação da Democracia e à falência do país; assim como prisão efectiva para aqueles que, sem vergonha, passeiam os seus crimes nas nossas barbas, descaradamente e com absoluta impunidade. É um ultraje aos portugueses. E é um insulto à dignidade dum país.
Bom domingo, João-Afonso Machado!
BR
PS Eventualmente já terá lido, mas se me permite, aconselho a leitura do texto de hoje da Helena Matos, onde passa o país a pente fino:
https://observador.pt/opiniao/era-um-pai
É a Hora de separar as águas, o trigo do joio, apurar responsabilidades, julgar e punir os responsáveis que andam à solta e contribuíram para levar à degradação da Democracia e à falência do país; assim como prisão efectiva para aqueles que, sem vergonha, passeiam os seus crimes nas nossas barbas, descaradamente e com absoluta impunidade. É um ultraje aos portugueses. E é um insulto à dignidade dum país.
Bom domingo, João-Afonso Machado!
BR
PS Eventualmente já terá lido, mas se me permite, aconselho a leitura do texto de hoje da Helena Matos, onde passa o país a pente fino:
https://observador.pt/opiniao/era-um-pai
De João-Afonso Machado a 19.03.2023 às 13:54
Sabe, a tal dupla é inevitável, neste contexto politico, partidário e perante um povo que na sua maioria não consegue comprender a história. Portanto, a esta dupla seguir-se-á outra dupla igual.
Os portugueses têm de aprender isso. E sem exigir resultados imediatos.
Pela parte que me toca, a capital é Vila Viçosa, o Rei reina e eu vivo na Provincia sossegadamente. Jamais frequentando círculos políticos.
Cumprimentos
Os portugueses têm de aprender isso. E sem exigir resultados imediatos.
Pela parte que me toca, a capital é Vila Viçosa, o Rei reina e eu vivo na Provincia sossegadamente. Jamais frequentando círculos políticos.
Cumprimentos
De Anónimo a 19.03.2023 às 11:14
Pois, mas com tanto sossego "institucional", um dia chegará uma tempestade e acontecerá o impensável! Ou virá uma velha que diz :"Olha uma nêspera!" E zás! comeu-a"...
Manuel Soares, presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP) olhando para a Justiça, diz:
“Há de haver um momento em que se as coisas baterem no fundo a reforma se há de impor por força das circunstâncias, mas aí provavelmente de maneira menos refletida. Pode acontecer o que aconteceu na Hungria, na Polónia, noutros países, em que o sistema colapsa, deixa de funcionar, deixa de estar à altura das expectativas, aparece um Governo autoritário, aproveita o ambiente favorável à introdução de roturas e faz uma Justiça à sua maneira, que depois já só tem o nome de Justiça e é outra coisa qualquer”.
Manuel Soares, presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP) olhando para a Justiça, diz:
“Há de haver um momento em que se as coisas baterem no fundo a reforma se há de impor por força das circunstâncias, mas aí provavelmente de maneira menos refletida. Pode acontecer o que aconteceu na Hungria, na Polónia, noutros países, em que o sistema colapsa, deixa de funcionar, deixa de estar à altura das expectativas, aparece um Governo autoritário, aproveita o ambiente favorável à introdução de roturas e faz uma Justiça à sua maneira, que depois já só tem o nome de Justiça e é outra coisa qualquer”.
De Anónimo a 19.03.2023 às 10:38
A culpa é da UE.
Criaram a ilusão de que Portugal é um país rico e desenvolvido.
Criaram a ilusão de que Portugal é um país rico e desenvolvido.
De Anónimo a 19.03.2023 às 13:18
Se não gostas da UE, porque não emigras para o Reino Unido? Ouvi dizer que as coisas estão fantásticas por lá.
De Anónimo a 19.03.2023 às 15:55
Eu gosto da UE, por isso vivo lá. Não gostasse, saía.
A(s)nónimo, mais uma prova de que o sistema de ensino nacional falha redondamente. Ou isso, ou o controlo parental.
A(s)nónimo, mais uma prova de que o sistema de ensino nacional falha redondamente. Ou isso, ou o controlo parental.
De Anónimo a 19.03.2023 às 17:48
Quando dizes a culpa é da UE, parece que o "asno" és tu.
De Anonimo a 20.03.2023 às 06:32
O que parece nem sempre é.
Convém saber ler, e pensar. E querer fazê-lo.
Convém saber ler, e pensar. E querer fazê-lo.
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