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(...) "A sabedoria convencional diz-nos que as oscilações ideológicas do político Paulo Portas resultavam apenas do instinto de sobrevivência maquiavélico. (…) Mas, a jusante, o camaleão táctico que era libertário ao pequeno-almoço e reaccionário ao lanche só era possível porque - a montante – a fonte de Portas era pós-moderna, imprecisa, escorregadia. (…) Apesar de leituras conservadoras retiradas do baú francês, Portas foi varrido pelo dispositivo pós-moderno, isto é, pela fuga às grandes narrativas, pela recusa ideológica da coerência, pela desistência da busca da verdade (quer no sentido objectivo, quer no sentido moral). Além disso, viveu a primeira fase da sua vida adulta num clima de prosperidade, o que retardou a chegada da maturidade. O pós-modernismo é um luxo de ricos. (…)
Agora, depois da política, veremos finalmente o melhor de Paulo Portas, não como político mas como autor ou jornalista. Quando recomeçar a escrever, quando lançar uma revista, jornal ou fundação, quando começar a publicar biografias, Portas será um jornalista-escritor e não o jornalista engraçadista do passado."
Excerto duma brilhante nota biográfica de Henrique Raposo hoje publicada no Expresso Diário.
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