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O lead (acho que é assim que se chama) da notícia diz ""Vários proprietários têm-se queixado de estragos feitos em pomares e terrenos por “cabras sapadoras”. O Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, responsável pelo projecto-piloto, diz não ter “conhecimento de prejuízos causados”."
E o leitor, que quer apoiar o jornalismo de qualidade, pergunta-se a si próprio: e as jornalistas, o que pensam? Vários proprietários (cinco, pelas notícias) e o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, dizem o que sabem sobre o assunto, e as jornalistas (Carla Nunes, que escreve, Rita Ferreira, que edita), o que viram?
É que o comentário de Luis Fontinha (por sinal a tentar contactar o Público, sem sucesso, para pedir que corrijam o que escreveram porque acha que isso o prejudica, na medida em que tem interesse directo no desenvolvimento do uso de cabras para a gestão de combustíveis) fala de outras realidades: "nao foram cabras porque elas nao existem neste local!! Nao ha la rebanho nenhum e muito menos de sapadoras do icnf, os locais chamam cabras do mato aos corços e tem tido problemas ai longo dos anos com eles, esta noticia e falsa e infundada e prejudicial as cabras sapadoras".
De facto, mal li uma das descrições, na sítio em que eram, pensei imediatamente nos veados e corços que por ali existem, mas não fui lá, não verifiquei os factos, não pedi a fontes crediveis que me sustentassem o que dizem, não foi perguntar a várias outras fontes para cruzar informações, não perguntei aos cinco proprietários de quem eram as cabras para poder falar com o dono, enfim, minudências e manias que tenho há muito tempo, de maneira que não tinha intenção de escrever nada sobre o assunto.
Eu acho que é inevitável haver conflitos entre pastorícia e agricultura, tal como é inevitável haver acidentes quando existem carros e estradas, tal como é inevitável haver erros médicos quando há médicos, de maneira que nem sei bem onde está a notícia, tal como é apresentada.
O que acho evitável é o Público apresentar uma janela a dizer-me que o jornalismo de qualidade merece ser apoiado, e depois servir-me uma notícia destas para me explicar por que razão o Público tem dificuldade em vender jornais e não merece ser apoiado, se for este o seu padrão de produção de notícias.
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