O João Adelino que Faria...
por José Mendonça da Cruz, em 16.12.20
... se estivesse a entrevistar outro candidato presidencial que não André Ventura, num programa de entrevistas a candidatos presidenciais, como o de ontem, na RTP?
Faria interrupções constantes e impeditivas de ouvir sequer uma frase? Proclamaria ver contradições em tudo, sobretudo quando elas não estavam lá? Impediria por todos os meios que o entrevistado fosse... entrevistado? Diria que não compreende nada do que está a ser explicado, impedindo-se a ele e aos espectadores de compreender? Exibiria as mesmas expressões patéticas de amuo e bloqueio mental?
Fui ver o que João Adelino Faria fez com outros candidatos, e as entrevistas não se parecem em nada com o que fez. Foi um grande alívio, porque me faz passar em claro qualquer entrevista ou trabalho feito por ele. Compreendi que João Adelino Faria não é um jornalista, nem um entrevistador; é só um pobre homem cheio de medo que a matilha não o queira um dia na Sic ou na Tvi; é apenas mais um candidato ao mundo competitivo dos que [com vénia a JPT] têm como suprema ambição serem os melhores a sentar, rebolar, e dar a patinha ao governo.
22 comentários
De MV a 16.12.2020 às 23:52
Totalmente de acordo.
Foi uma prestação vergonhosa.
Foi uma prestação vergonhosa.
De Jorge a 17.12.2020 às 03:04
Se este aprendiz de entrevistador visse o trabalho do seu colega Tiago Girão, ontem, no Porto Canal, em entrevista a André Ventura, corava de vergonha e mudava de profissão. Ajudante de calceteiro talvez fosse honrado de mais!
E andámos nós a pagar com os nossos impostos a estes invertetebrados sem neurónios, e sem vergonha!
Percebeu-se perfeitamente que o seu fito era fazer passar uma imagem do entrevistado como sendo uma pessoa sem valores políticos mas sobretudo morais. Porém a imagem que passou foi a sua - a de um entrevistador sem estratégia, perdido no labirinto da mediocridade; que não percebe a riqueza democrática que é a da pluralidade de opiniões e ideias que visam o bem-estar das pessoas. Para irmos a Roma podemos seguir por caminhos diferentes, mas este senhor julga que só há dois ou três. É um tonto servil e ignorante.
A RTP quis fazer uma tourada e nem sequer um toureiro de jeito arranjou. Que triste figura - a da RTP!
E andámos nós a pagar com os nossos impostos a estes invertetebrados sem neurónios, e sem vergonha!
Percebeu-se perfeitamente que o seu fito era fazer passar uma imagem do entrevistado como sendo uma pessoa sem valores políticos mas sobretudo morais. Porém a imagem que passou foi a sua - a de um entrevistador sem estratégia, perdido no labirinto da mediocridade; que não percebe a riqueza democrática que é a da pluralidade de opiniões e ideias que visam o bem-estar das pessoas. Para irmos a Roma podemos seguir por caminhos diferentes, mas este senhor julga que só há dois ou três. É um tonto servil e ignorante.
A RTP quis fazer uma tourada e nem sequer um toureiro de jeito arranjou. Que triste figura - a da RTP!
De Anónimo a 17.12.2020 às 20:58
Por causa do seu comentário fui ver no Porto Canal a entrevista ao André Ventura de que fala.
Estou de acordo consigo. Ali esteve um entrevistador sereno, correcto e civilizado para com o entrevistado e a entrevista decorreu sempre no tom certo.
Estou de acordo consigo. Ali esteve um entrevistador sereno, correcto e civilizado para com o entrevistado e a entrevista decorreu sempre no tom certo.
Tiago Gorjão fez uma entrevista objectiva, foi profissional, perguntou o que devia ser perguntado (e perguntou muito) e não se vislumbrou, em momento algum, se perfilhava ou condenava as ideias do Chega, se simpatizava ou não com André Ventura. Tiago Gorjão pôs todas as questões civilizadamente, e teve o mérito de ter dado espaço ao entrevistado para que respondesse, sem ser sistematicamente atropelado. Interferiu algumas vezes, mas apenas para obter um melhor esclarecimento sobre algum tema.
Não fez considerações, criticas ou tentativas de condicionar a visão dos eleitores acerca do A.Ventura, portanto, se este brilhou ou se se enterrou, foi da sua inteira responsabilidade, pois foram-lhe dadas todas as oportunidades para expor as suas ideias, tranquilamente.
Não fez considerações, criticas ou tentativas de condicionar a visão dos eleitores acerca do A.Ventura, portanto, se este brilhou ou se se enterrou, foi da sua inteira responsabilidade, pois foram-lhe dadas todas as oportunidades para expor as suas ideias, tranquilamente.
Dentro das limitações de tempo, foi uma entrevista bastante completa que permitia que as pessoas pudessem, elas próprias, avaliar o candidato e fazer o seu próprio juízo, livre de influências.
De Anónimo a 18.12.2020 às 00:35
Correcção: Tiago Girão
De António Monteiro a 20.12.2020 às 22:49
Eu ouvi a entrevista a André Ventura no Porto Canal e confesso que fiquei muito satisfeito com a atitude do entrevistador, Tiago Girão, de seu nome. Fez muitas perguntas e deixou que o entrevistado respondesse sempre. Isto sim foi uma entrevista bem conduzida. Parabéns ao Porto Canal.
De JPT a 17.12.2020 às 10:35
Agradeço a vénia, e, em nome de ambos, peço desculpa ao melhor amigo do homem, que não merecem a injusta comparação.
De Anónimo a 17.12.2020 às 10:49
Um patético invertebrado este imbecil serventuário socialista a ridicularizar o jornalismo a sério.
Ramiro Carrola
Ramiro Carrola
De Anónimo a 17.12.2020 às 11:52
A qualquer bom jornalista experiente compete conduzir uma entrevista _ sobretudo se for política_ com tal imparcialidade e objectividade que no fim fiquemos " i n f o r m a d o s " apenas e só sobre as convicções políticas "do" entrevistado. É ele que interessa, portanto será ele o elemento central da entrevista, porque é ele próprio o veículo da informação, na 1ª pessoa e em directo, sem mediação. É informação pura, não "tratada", de viva voz, ipsis verbis.
O entrevistador profissional é impassível, imperturbável, faz as perguntas que entender pertinentes e segue aquela regra inviolável: deve "apagar-se" e não sobressair, dando protagonismo ao entrevistado para que ele "nos" esclareça e se "nos" revele politicamente. Para isso está ali.
Contudo, fiquei a saber imenso sobre o Adelino Faria que, por sinal, não é candidato a nada e por isso não me interessava, em absoluto, conhecer o que ele pensa, uma vez que não é ele que vai a votos.
Portanto, o AF "participou" num Debate a dois, intervindo taco a taco e de igual para igual. E, curiosamente, nesse "coisa" que era suposto ter sido uma Entrevista, o AF foi o mais agressivo, sempre ao ataque do "adversário" que estava ao engano, julgando ter sido convidado na condição de "entrevistado" e não para um frente-a-frente...
Decepcionante! Afinal o AF estava ali com uma "missão", seguindo, como um borrego, a tendência geral do nosso jornalismo: engagé e militante.
Sem surpresas, portanto.Contudo, fiquei a saber imenso sobre o Adelino Faria que, por sinal, não é candidato a nada e por isso não me interessava, em absoluto, conhecer o que ele pensa, uma vez que não é ele que vai a votos.
Portanto, o AF "participou" num Debate a dois, intervindo taco a taco e de igual para igual. E, curiosamente, nesse "coisa" que era suposto ter sido uma Entrevista, o AF foi o mais agressivo, sempre ao ataque do "adversário" que estava ao engano, julgando ter sido convidado na condição de "entrevistado" e não para um frente-a-frente...
Decepcionante! Afinal o AF estava ali com uma "missão", seguindo, como um borrego, a tendência geral do nosso jornalismo: engagé e militante.
De Anónimo a 17.12.2020 às 11:54
Tenho pene de não ter sabido escrever "isto" que foi exactamente o que pensei ao ouvir a (entrevista?)..não gosto do CHEGA mas acho que o mau trabalho do Faria...beneficiou quem ele queria prejudicar.
De Mandium a 18.12.2020 às 19:49
Concordo com este comentário. De tão evidente que foi o João que faria prestou um grande serviço ao chega. Objetivo superado para o AV
De Marques Aarão a 17.12.2020 às 13:49
Carta aberta antes enviada à RTP que aguarda resposta:
A RTP é capaz de me informar se cronometrou o tempo que o vosso entrevistador falou durante a entrevista desta noite, bem como o tempo que deixou ao entrevistado para este falar?
E ainda se contabilizaram o número de segundos em que o candidato a PR André Ventura conseguiu falar sem que fosse interrompido?
Fico curioso em vir a saber se o mesmo tom de furiosas rajadas vai ser adotado com o candidato Marcelo de Sousa.
Sem outros comentários por agora, aguardo por resposta esclarecedora
Muito obrigado,
Aarão Marques
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