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A discussão sobre o INEM é um bom retrato do país.
O INEM tem, há muito tempo, problemas muito grandes de pessoal, equipamento, informação, gestão, etc..
Tal como a generalidade do Estado, está num estado lastimável.
Como o jornalismo se tem especializado no ping-pong de declarações de meia dúzia de políticos, esquecendo a substância dos problemas (ver como o jornalismo trata a inacreditável reacção da FENPROF e do PS ao facto do Ministério da Educação ter apresentado números que revelam uma boa evolução do número de alunos sem aulas, pondo as suas declarações ao mesmo nível dos dados oficiais, em vez de referir que a FENPROF e o PS estão a martelar os números de forma inaceitável), o Estado pode estar em estado de ruína que não se nota muito, a não ser em serviços como as urgências ou o socorro médico.
Até ao dia em que um responsável comete, ou parece cometer, um erro, como se não fosse normal que se cometam muito mais erros quando se trabalha num estado de degração institucional e financeira como o que caracteriza, actualmente, o Estado português.
Nessa altura cai toda a gente em cima do responsável, não para perceber como tenciona o responsável gerir o problema para melhorar o desempenho, mas pedindo a sua demissão, como se o problema fosse a falta de qualidade do responsável e não o contexto miserável em que trabalha, e outro responsável qualquer, no mesmo contexto, não corresse o risco de cometer erros.
E é assim que o Estado não sai do estado de estupor em que vive, triturando quem quer fazer alguma coisa, na melhor das hipóteses promovendo quem é bom a resolver problemas e afastando quem é bom a evitar problemas.
Essa é a melhor das hipótese, na maior parte dos casos nem isso acontece, vai-se só promovendo quem convive bem com a mediocridade geral, especializando-se na nobre tarefa de nunca ser responsável por coisa nenhuma.
E é aqui que estamos (pessoalmente, do que mais me entristece é ver a Iniciativa Liberal alinhar nesta coisa de reivindicar demissões dia sim, dia não, a típica atitude populista de sinalização de virtude quando não se tem nada a dizer).
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