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O essencial

por henrique pereira dos santos, em 02.07.20

"Temos de mudar, ir à procura do vírus e não do doente"

Esta frase de Filipe Froes resume o essencial e, infelizmente, é uma frase que reúne largos consensos entre profissionais de saúde que podem saber tudo sobre vírus, mas não sabem grande coisa sobre pessoas e sociedades.

A ideia é simples, apelativa e poderosa, mas tem um problema: não tem base factual nenhuma que garanta a possibilidade de ter algum sucesso.

Até hoje a humanidade conseguiu erradicar uma doença, a varíola, depois de anos e anos de programas de vacinação e muitas outras coisas.

Várias outras doenças, a humanidade conteve-as em níveis bastante aceitáveis, como a polio, o sarampo, e várias outras para as quais existem vacinas eficazes e cujo efeito é longo.

Em doenças infecciosas em que o efeito das vacinas é curto, como a família das gripes e afins - seis meses de validade, mais coisa, menos coisa - o mais que a humanidade conseguiu foi desenvolver complexos programas de saúde pública e vacinação que conferem algum grau de protecção maior a grupos mais vulneráveis, sobretudo nos anos em que se conseque acertar melhor com a vacina.

O que a OMS e grande parte dos serviços de saúde no mundo resolveram fazer, na sequência do que acham que foram os sucessos anteriores - sobretudo a MERS - foi promover a mudança de que fala Filipe Frois: concentrar-se em combater os vírus em detrimento do foco na doença.

Dentro de limites sociais aceitáveis, a ideia tem toda a validade, foi assim que se reduziram muito as infecções, mesmo antes dos antibióticos e das vacinas, ao promover a higiene dos espaços e das pessoas.

O que tem sido novo agora é a ideia de que é possível e razoável gerir as sociedades humanas em função do objectivo único de liquidar agentes infecciosos como instrumento para controlar doenças.

De tal maneira a ideia entrou na normalidade que houve, já há bastante tempo, uns académicos que suponho que são brilhantes - Harvard pode ter muitos defeitos, mas há um mínimo de qualidade académica que é sólido - que propuseram um sistema de vigilância que tinha como objectivo manter o desenvolvimento da doença dentro dos limites da capacidade de resposta dos sistemas de saúde.

A proposta era simples: fechava-se tudo até se atingir um limite de casos considerado gerível, depois abria-se a sociedade, acompanhava-se a evolução, quando os indicadores da doença - na verdade, da presença do vírus - atingissem de novo os níveis que se entendesse, voltava-se a fechar tudo e andava-se nete ió-ió até se encontrar uma vacina ou um tratamento eficaz.

Que estes investigadores desvalorizem os efeitos reais disto na vida das pessoas, o que isso significa de pobreza, disrupção, efeitos na saúde mental, etc., ao ponto de acharem normal determinar o funcionamento da sociedade com base neste modelo, é um bom indicador da loucura generalizada que faz um médico achar que ir atrás do vírus, e não da doença, não só é possível como é a maneira eficaz de gerir doenças infecciosas de elevada transmissibilidade.

E o essencial é mesmo isto: estamos a ser conduzidos por pastores que sabem tudo sobre como tratar as cabras do rebanho, mas nunca geriram rebanhos, o que lhes permite propôr medidas nunca testadas para que acabem as doenças no rebanho, sem ter a menor preocupação com o facto de, antes de tratar as doenças, ser preciso garantir que o rebanho é conduzido para onde haja pasto suficiente para que as cabras não morram de fome.


9 comentários

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De voza0db a 02.07.2020 às 13:09


No reino da idiotice diversão é infinita!


Só para informação dos tugas mais interessados em constipações...


Até há data de hoje 02 de JULHO de 2020, NÃO EXISTE NENHUM ESTUDO CIENTÍFICO onde se tenha demonstrado que o pedaço de RNA designado por SARS-CoV-2 é de facto uma partícula viral com capacidade infecciosa e que é capaz de causar uma doença (neste caso particular pneumonia)



FALANDO dos tão maravilhos testes RT-qPRC (base da fraude): é isto que se lê na documentação de um deles:

SARS-CoV-2 Coronavirus Multiplex RT-qPCR Kit (CD019RT) Regulatory status: For research use only, NOT FOR USE IN DIAGNOSTICS PROCEDURES.

Datasheet COA SDS

Summary

Documentation

Specificity: non-specific interference of Influenza A Virus (H1N1), Influenza B Virus (Yamagata), Respiratory Syncytial Virus (type B), Respiratory Adenovirus (type 3, type 7), Parainfluenza Virus (type 2), Mycoplasma Pneumoniae, Chlamydia Pneumoniae, etc..



Mas continuem a comportarem-se como boçais, que é o que eles querem...
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De Esteves a 02.07.2020 às 16:57

LOLOLOL.... tu por acaso deves perceber um bocado do tema.  Tu e o informático.  O mundo está todo errado.. voces é que estao certos.   Pateticos
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De voza0db a 02.07.2020 às 22:26

Então é assim que os boçais reagem quando não compreendem nada do que se passa e apenas obedecem?!
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De pitwo a 02.07.2020 às 13:13


HPS, irei por partes:


1. O Dr Froes nunca mostrou ser grande espingarda nestes tempos. Antes destes tempos, era uma criatura desconhecida. Não creio em nada do que ele diga ou escreva.



2. A varíola não está erradicada no planeta. A OMS anunciou-o nos fins da década de 1970. Acreditei e não vacinei a minha filha mais nova. Em menos de 15 anos descobriram-se focos endémicos na África sub-sahariana. Sabia-se que uma vacinação 'tardia' poderia causar meningo-encefalites. E nada fiz. Após o 11 de Setembro, e com receio de guerras biológicas, os EUA vacinaram toda a gente contra a Varíola. Nada de complexo ou grave foi descrito. Já então, a esquerda babava-se por uma desgraça nos EUA.



3. A humanidade beneficiou de ideias que não foram escritas no seu tempo. Cidades com ruas largas, espostas à luz solar que é microbiocida. Águas tratadas com Cloro. Estrutura das casas protegendo contra doenças [gatos já eram boa ajuda para eliminar ratos e ratazanas mas aprendeu-se com a peste bubónica]. Redes de esgotos.



No seu último parágrafo está mesmo o essencial.


Abraço
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De voza0db a 02.07.2020 às 15:21


Uma coisa que é absolutamente essencial para CAUSAR PÂNICO E ABSOLUTO MEDO numa manada de boçais, seja a nível de país seja a nível mundial, é que a PROPAGANDA criada para implementar o PÂNICO/MEDO contenha palavras (slogans) novos!


Demonstração desta simples realidade:
"By the end of 2019, the World Health Organization (WHO) was informed about an outbreak of pneumonia of unknown etiology in Wuhan, China. Some patients were linked to a seafood market, suggesting animal-to-human transmission, but, soon, human-to-human transmission was confirmed. The pathogen was promptly identified as a novel coronavirus belonging to lineage B betacoronaviruses that also include severe acute respiratory syndrome coronavirus (SARS-CoV), which caused a pandemic in China in 2002/2003, and bat SARS-like coronaviruses.1 (https://www.nature.com/articles/s41423-020-0372-4#ref-CR1)
...

The novel coronavirus was denoted as “2019-nCoV” by WHO (https://www.who.int/emergencies/diseases/novel-coronavirus-2019 (https://www.who.int/emergencies/diseases/novel-coronavirus-2019)) and the Wuhan pneumonia was named as “novel coronavirus-infected pneumonia (NCIP)” by Chinese scientists.3 (https://www.nature.com/articles/s41423-020-0372-4#ref-CR3) However, it will seem illogical if coronavirus is listed after NCIP, i.e., “novel coronavirus-infected pneumonia coronavirus (NCIP-CoV)”. Therefore, we suggest renaming NCIP as “pneumonia-associated respiratory syndrome (PARS)” and 2019-nCoV as “PARS coronavirus (PARS-CoV)”, similar to SARS-CoV, to retain equivalent terminology."

fonte: https://www.nature.com/articles/s41423-020-0372-4


Claro que NINGUÉM CONSEGUE DEIXAR A MANADA DE BOÇAIS EM PÂNICO/MEDO por causa de uma mera pneumonia!


Afinal de contas só em Portróikal morrem TODOS os anos em média ~6.000 tugas de pneumonia... E NUNCA ninguém quis saber disto para nada!



Assim sendo para que a OPERAÇÃO corra como planeado, foi necessário alterar e criar NOVAS PALAVRAS...


Foi só por esta razão que existe COVID, porque na realidade não havendo demonstração científica de que um novo vírus de facto existe, apenas temos as tradicionais causas a gerar pneumonia!


E assim que a MANADA de BOÇAIS ouve um palavrão novo e lhe dizem que é mortífero... cruzes credo, ajudem-me!
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De voza0db a 02.07.2020 às 22:29


Esta é [ainda] a lenga lenga que a OMS afirma no seu sítio:


Coronavirus disease (COVID-19) is an infectious disease caused by a newly discovered coronavirus.



Most people infected with the COVID-19 virus will experience mild to moderate respiratory illness and recover without requiring special treatment.



Claramente o melhor que temos a fazer de agora em diante é esperar que todos os Invernos os governos fechem o País, mandem todos para casa (excepto os escravos que realmente trabalham) pois a gripe vai fazer o mesmo!
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De voza0db a 02.07.2020 às 22:42


Para os que acham que "o mundo inteiro" é apenas o seu próprio crânio vazio!


https://youtu.be/-ZIX0ymg6wk
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De voza0db a 03.07.2020 às 16:04


O essencial!


Mais um estudo que demonstra que a administração da Hydroxychloroquine sozinha, ou acompanhada de um antibiótico, neste caso Azithromycin ajuda a que morrem menos sujeitos, do que a toma de nenhuma destas drogas!


Results

Of 2,541 patients, with a median total hospitalization time of 6 days (IQR: 4-10 days), median age was 64 years (IQR:53-76 years), 51% male, 56% African American, with median time to follow-up of 28.5 days (IQR:3-53). Overall in-hospital mortality was 18.1% (95% CI:16.6%-19.7%); by treatment: hydroxychloroquine + azithromycin, 157/783 (20.1% [95% CI: 17.3%-23.0%]), hydroxychloroquine alone, 162/1202 (13.5% [95% CI: 11.6%-15.5%]), azithromycin alone, 33/147 (22.4% [95% CI: 16.0%-30.1%]), and neither drug, 108/409 (26.4% [95% CI: 22.2%-31.0%])​. Primary cause of mortality was respiratory failure (88%); no patient had documented torsades de pointes. From Cox regression modeling, predictors of mortality were age>65 years (HR:2.6 [95% CI:1.9-3.3]), white race (HR:1.7 [95% CI:1.4-2.1]), CKD (HR:1.7 [95%CI:1.4-2.1]), reduced O2 saturation level on admission (HR:1.5 [95%CI:1.1-2.1]), and ventilator use during admission (HR: 2.2 [95%CI:1.4-3.3]). Hydroxychloroquine provided a 66% hazard ratio reduction, and hydroxychloroquine + azithromycin 71% compared to neither treatment (p < 0.001).
fonte: https://www.ijidonline.com/article/S1201-9712(20)30534-8/fulltext

Claro está que em Portugal isto NUNCA será notícia e se for será rapidamente descartada pelo "Polígrafo SIC" porque afinal de contas o Pinto Balsemão não pode permitir que a PROPAGANDA seja destruída com a REALIDADE.

E isto nem é nada de novo... Já vários estudos demonstraram que o uso desta droga é mais benéfico que prejudicial...

https://voza0db.livejournal.com/5418.html (https://voza0db.livejournal.com/5418.html)

Só tem um CONTRA! É ULTRA BARATA E MUITO ACESSÍVEL pelo que não pode ser usada...

Sem imagem de perfil

De Luís Lavoura a 03.07.2020 às 18:21

Vale a pena ler

https://www.rt.com/op-ed/493734-coronavirus-dna-global-study/

Cito:

the common wisdom that any competent biology student should know: “a new pathogen […] will evolve over time to grow more benign and live in amity with its host.”

Ou seja, o coronavírus terá tendência a evoluir para se tornar, talvez mais contagioso, mas certamente que menos agressivo para a saúde.

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