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O carro do ministro Eduardo Cabrita circulava numa autoestrada na faixa da esquerda, estando as outras livres (infracção muito grave), sabemos agora que a mais de 40 km/h acima do limite de velocidade (infracção muito grave) e atropelou mortalmente um trabalhador numa zona assinalada.
A investigação quis investigar se umas fezes existentes no separador central eram do trabalhador morto, ignoro se para imputar que tratar das necessidades fisológicas durante o horário de trabalho merece a morte. O que confirmaria a sugestão inicial do ministro de que a culpa de o trabalhador ser atropelado era do trabalhador atropelado.
Só seis meses depois se soube a velocidade do carro do ministro: 166 km/h
A família do morto continua desamparada.
O ministro diz que é só um passageiro, e nada tem a ver com o que faz o motorista ao seu serviço e que o transporta. O ministro diz que as notícias sobre estes factos são «repugnantes».
O primeiro-ministro tem toda a confiança no ministro Eduardo Cabrita. «Não ia a conduzir, era passageiro», disse ele em Agosto. Atacá-lo a este propósito «é desprezível», disse ele em Agosto. «Tenho um excelente ministro», disse ele em Maio.
Na Tvi/CNN a senhora Anabela Neves indigna-se com o «aproveitamento», até porque «no tempo de Cavaco» aconteceu não sei quê.
De maneira que é isto.
O balio estava tão bem calado, mas não resistiu. Como é que o balio sabe se há provas ou não há provas? Quem lhe encomendou esse sermão? Ouça o que tem a dizer o motorista e depois fale, ou cale-se. Se o ministro não terá responsabilidades criminais, tem responsabilidade civis e morais, e isso é importantíssimo para a viúva que, essa sim, não teve quaisquer responsabilidades no acidente de que foi "vítima" o carro onde ia o Cabrita e onde o seu marido morreu.
Se o ministro é insensível, o balio ainda é mais.Justiceiro, eu?
Justiça reclama a viúva, que perdeu o companheiro. Eu o que não queria é ter de dar para este peditório, mas vou ser obrigado a fazê-lo, através dos meus impostos: o Estado português vai acabar condenado em tribunal a pagar uma grossa indeminização à viúva - já falaram num milhão de euros.
E o Cabrita vai continuar a dizer que era apenas passageiro... E o justiceiro sou seu...
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