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Há muito tempo que a Sic não é um canal de informação, mas sim uma fonte de activismo e enviesamento pró-socialista, circunstancialmente até pró-(irmão)-António Costa. Mas tinha uma coisa: era um enviesamento, uma parcialidade, e um receituário de omissões inteligente, como é inteligente o seu director de informação, Ricardo Costa (tanto que testemunhei certa vez como convencera Diogo Feio de que, na verdade, o seu coração estava no PSD).
Mas tendo o irmão António Costa cumprido o seu destino provisório e partido para destinos internacionais, Ricardo Costa estará em período de meditação e decisão sobre o que fará a seguir. E com isto sentiram-se à solta as criaturas menores que abundam naquela redacção.
Desde que Luís Montenegro - perante aplauso geral da sala, aplauso que decerto tem eco enorme no país - disse que a disciplina de cidadania ia ser revista - subentendendo-se que para a limpar das cretinices e wokismos em que é rica - , os noticiários da Sic e da Sic Notícias, estando Ricardo Costa preocupado com valores mais altos, tomou a rédea nos dentes e vem esparvoando. Esparvoando como em parvoíce, porque aquilo que se ouve de «comentadores/as da Sic» não é informação, nem opinião, nem sequer parciais e facciosas; é apenas estupidez, ignorância despudorada, e muito, muito, do mais patético nervosismo (ou histeria. ou facciosismo).
Ontem, na SicN, uma tontinha qualquer, deixando despudoradamente à mostra os cordelinhos que a movem, tomava-se de ardores porque, dizia ela, Montenegro, tendo tantas coisas importantes com que preocupar-se, pretendia pôr fim à intoxicação da «cidadania». Hoje, antes das 20, na mesma SicN, uma dessas meninas afogueadas deparou com Maria João Marques que lhe temperou as palermices e arrefeceu a excitação, que lhe corrigiu a desinformação, e que em geral meteu a criatura na ordem. Mas o critério de admissão a «comentador/a da Sic» é muito baixo, e - para além do facto de os pobres diabos da SicN não desejarem ser desmentidos ao vivo - a verdade é que são relativamente escassas as pessoas inteligentes para travarem a multidão de idiotas que ali pulula.
De maneira que, enquanto assistimos a raciocínios pedestres ditos com absoluta certeza, a tiradas da mais crassa e ululante ignorância, a manipulações descaradas e a omissões gritantes, continuaremos a divertir-nos pensando: esta gente talvez julgue sinceramente que faz jornalismo, e, mais extraordinário ainda, não compreendeu nem vai compreender que esse seu «jornalismo» é suicida. Em boa hora descerão à rua com cartazes contra o desemprego que julgam sem causa, os perigos que julgam resultar para a democracia, e o que creem ser a exploração capitalista. E, depois, nunca chegarão a coisa nenhuma.
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