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Preservar a educação de uma geração é já, felizmente, uma linha vermelha na Europa. Evitar um colapso económico de proporções bíblicas, também é um consenso imposto pela necessidade.
As ultimas respostas Europeias centram-se no sacrifício da restauração, bares, ginásios, cultura, desporto e do comercio tradicional, embora quanto a estes último, em diferentes graus. Acompanhada desse atropelo, há “compensações “ mais ou menos generosas, pela destruição da atividade económica atingida. Depois se verá, se mesmo com o fim da vida social, é possível baixar suficientemente os números de infectados, para que os SNS não colapsem de forma visível.
A realidade Portuguesa é mais apertada. E António Costa sabe que, mesmo continuando a não pagar aos negócios que encerre, a catástrofe social associada tem custos devastadores. Reais e políticos. Os pequenos negócios já não aguentam Layoffs.
Não reagir de forma viril ao agravamento da pandemia, tem custos políticos pesados, eventualmente devastadores, sobretudo se informação ou imagens de cuidados médicos, abaixo da expectável excelência em tempos de paz, ferirem a suscetibilidade dos cidadãos, que não percebem estarmos em tempos de guerra.
Espera-nos uma no cravo e outra na ferradura? Medidas aparentemente duras, acompanhadas de transportes públicos apinhados? Recolher obrigatórios que já se sabem que não funcionam? Deixar as pessoas andar na rua, mas só se for ao pé coxinho?
Confesso a minha curiosidade na “solução”, politicamente engenhosa, que ai vem.
Sei apenas que assumir limitações e responsabilidades está fora de causa, que a realidade não importa e as aparências são tudo.
JMRM, há outras urgências também e essas com efeitos de médio e longo prazo: mais cedo do que pensamos, seremos convocados para escolher o rumo que queremos para o futuro do país. Então, é tempo de se começar a "Pesar e Pensar". (Eventualmente já leu o texto de Rui Ramos, mas, com sua licença, deixo aqui algumas passagens):
"O que levou o PS (...) a juntar-se às viúvas do PREC foi a urgência de impedir que o governo de Pedro Passos Coelho iniciasse, depois do ajustamento, reformas que mudassem o poder em Portugal. Essa razão de ser conservou-os e – ainda os conserva unidos. Foi isso que deu sentido à sua governação. À direita, há uma razão semelhante: desalojar o Partido Socialista do governo como meio para desmantelar o senhorio a que os socialistas submeteram Portugal durante 25 anos. Antes de quaisquer reformas, antes de decisões sobre impostos ou sobre o rendimento social de inserção, há uma prioridade: desmontar o poder socialista – no Estado, nas universidades, nas empresas, nas fundações, na comunicação social, etc. O grande problema dos governos PSD-CDS de 2002-2005 e de 2011-2015 esteve aí: foram governos constrangidos pelas aflições financeiras provocadas pelos seus antecessores, mas também por um continuado domínio socialista do Estado e das periferias do Estado.
Desmanchar o poder socialista tem de ser um interesse comum de todos os partidos da direita, por mais diversas que sejam as suas filosofias e as suas agendas. Os socialistas sujeitaram Portugal a 20 anos de estagnação económica numa das épocas em que a economia mundial (...) mais cresceu. Essa estagnação não aconteceu por acaso, mas foi o resultado das restrições fiscais, burocráticas e regulatórias impostas pela tentativa socialista de controlar a sociedade a partir do Estado". (Observador, hoje)
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