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O dilema de Costa

por Jose Miguel Roque Martins, em 30.10.20

Preservar a educação de uma geração é já, felizmente, uma linha vermelha na Europa. Evitar um colapso económico de proporções bíblicas, também é um consenso imposto pela necessidade.

As ultimas respostas Europeias centram-se no sacrifício da restauração, bares, ginásios, cultura, desporto e do comercio tradicional, embora quanto a estes último, em diferentes graus.  Acompanhada desse atropelo, há “compensações “ mais ou menos generosas, pela destruição da atividade económica atingida. Depois se verá, se mesmo com o fim da vida social, é possível baixar suficientemente os números de infectados, para que os SNS não colapsem de forma visível.

A realidade Portuguesa é mais apertada. E António Costa sabe que, mesmo continuando a não pagar aos negócios que encerre, a catástrofe social associada tem custos devastadores. Reais e políticos. Os pequenos negócios já não aguentam Layoffs.

Não reagir de forma viril ao agravamento da pandemia, tem custos políticos pesados, eventualmente devastadores, sobretudo se informação ou imagens de cuidados médicos, abaixo da expectável excelência em tempos de paz, ferirem a suscetibilidade dos cidadãos, que não percebem estarmos em tempos de guerra.

Espera-nos uma no cravo e outra na ferradura? Medidas aparentemente duras, acompanhadas de transportes públicos apinhados? Recolher obrigatórios que já se sabem que não funcionam? Deixar as pessoas andar na rua, mas só se for ao pé coxinho?

Confesso a minha curiosidade na “solução”, politicamente engenhosa, que ai vem.

Sei apenas que assumir limitações e responsabilidades está fora de causa, que a realidade não importa e as aparências são tudo.


11 comentários

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De Anónimo a 30.10.2020 às 09:16

(cont.) "Leis que uma esquerda dita moderada (...) vai levianamente negociando por conveniência momentânea com os esquerdistas do marxismo cultural, perante a sonolência geral e acomodada dos que assistem tranquila e resignadamente a estas mudanças – talvez sem se aperceberem que são estas as mudanças que verdadeiramente importam.

Com a Covid 19 e as necessidades de confinamento, quem decide aproveitou para dar mais um passo nas discriminações contra os cristãos. Controles para a Páscoa, mas não para o 25 de Abril; para o 13 de Maio em Fátima, mas não para o 1º de Maio na Alameda; 27 mil pessoas com luz verde para acorrerem à Fórmula 1 em Portimão, mas proibição de deslocações para que os cristãos – e os não cristãos – possam visitar e honrar os seus mortos nos cemitérios no Dia de Fiéis Defuntos". (...) - Jaime Nogueira Pinto


Em minha modesta opinião, não se deve perder tempo com a "baixa política". Esta aqui explanada é a Política que importa verdadeiramente. Não perder o foco é de suprema importância, pois estão em causa duas formas de olhar o mundo. Eis a questão. Das nossas escolhas depende o nosso futuro próximo no mundo ocidental.
Aconselho, se me permite, a que seja lido/ouvido o discurso corajoso de Macron ontem (a propósito dos massacres agora em Nice) em defesa da Cultura, História, Literatura e de todos os valores de França e do Ocidente


Os extractos acima transcritos, daqui:


https://observador.pt/opiniao/dos-fieis-defuntos-ao-luto-nacional/




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