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Dizem que André Ventura é racista, de extrema direita ou até mesmo fascista. Eu, que não o conheço, arrisco-me a iliba-lo de todas estas acusações.
André Ventura parece-me simplesmente um político que percebeu que o populismo não nasceu por acaso, que existe eleitorado desprezado pelos partidos estabelecidos. E que resolveu aproveitar a oportunidade de mercado que detectou. É certamente culpado de demagogia, de oportunismo, de discursos de odio, de mentir e não dizer o que realmente pensa. O que já de si é muito mau e garante que do Chega nada de positivo vai resultar.
O Chega, em tudo me faz lembrar o Bloco de Esquerda. Outro partido populista, nascido da incapacidade do PCP em largar a inconveniente bandeira marxista-leninista e da mobilização das franjas (ainda) mais exigentes em promessas de direitos e existencia de ódios de estimação, que antes votavam no PS. E que partilha todos, mas mesmo todos, os traços negativos que se podem identificar no Chega .
As causas proclamadas são diferentes. Os métodos, a postura e o que trazem á sociedade, iguais. Até no ridículo se aproximam. André Ventura na tentativa de colagem a Sá Carneiro. Catarina Martins na sugestão de que é social democrata.
Ambos os partidos não são boas noticias para Portugal. Na melhor das hipoteses, poderão icentivar os partidos hegemonicos a serem mais eficientes. O que é pouco provavel.
Mas o que dizer dos partidos tradicionais?
O PS e o PSD, tudo fizeram para que o populismo florescesse. Primeiro, por se aproximarem demasiadamente de um ponto ideologico, na monocórdica afirmação da Social Democracia e de um Estado diretor. Depois, por serem responsaveis por instituíram um regime de meias tintas, do subdesenvolvimento económico, das promessas não cumpridas, do sofisma, de uma moralidade publica duvidosa e da cedência a milhares de grupos de interesse que sugam a energia nacional.
O PCP teima em não largar uma ortodoxia caduca. E o CDS/PP, na ansia de se aproximar do centrão rico em votos, perdeu identidade e oportunidade.
O Chega e o Bloco de Esquerda são produtos de um regime decadente. Não de André Ventura ou Catarina Martins. E são os Portuguses e a democracia que vão continuar a sofrer.
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