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Interpreto o facto como um sinal de maturidade dos portugueses: a despolitização dos festejos do Dia da Trabalhador. Que ele exista, que seja feriado, pois porque não? Mas porquê a CGTP "obrigar" os seus filiados a massacrarem-se em manifestações, palavras de ordem, timpanos perfurados por megafones.
Por isso, os meus parabéns aos nossos trabalhadores, cada vez mais autónomos. Lisboa, Porto, Coimbra, tudo uma ténue imagem dos tempos antigos das "jornadas de luta". E como bem disse um entrevistado pela televisão na Capital, no Marquês - «viemos até aqui conviver. Está bom tempo, trouxemos os filhos, hoje é o primeiro dia em que se pode comer sardinha»...
E toca a embrulhar uma lasca dela numa fatia de broa! Na relva, a manta posta, os pasteis de bacalhau, o garrafãozito. Assim, sim!
Depois foi o pitoresco episódio do Secretário-geral Adjunto do PS, acompanhado do Sr. Marques Lopes (???) se aproximar da Secretária-geral da CGTP para uma troca de cumprimentos. Levou sopas - «Pois, obrigado, retribuo, mas estamos para lutar por...» - E toca a desbobinar direitos laborais. Houve réplica, tréplica e quádruplica, mais ainda um articulado superveniente nessa longa e maçadora audiência.
Voltando às sardinhas, o povo "saiu à rua" também para festejar as Mães, o Sol e o fim das restricções anti-covid. Contas feitas, tudo apontando um resultado ligeiramente superior a 2 (=Camarinha+Jerónimo). Apesar da crise, caminhamos para a normalidade humana e sem esta, aquela "jamais será vencida"...
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Olha! Parece quase a história do Cavaco com a Quin...
Calculo que tenha lido uma pequena sátira antiga e...
Parabéns. Excelente ironia da nossa triste realida...
estudei matemáticas dita superiores. nunca levei a...
Sendo tudo isso verdade, e por isso referi no post...