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António Costa, no debate parlamentar de hoje, e como sempre, não respondeu a nada do que verdadeiramente interessa aos portugueses. Pior, lançou uma atoarda completamente imbecil e de imediato desmontada por Nuno Magalhães, do CDS: não se pode pensar que Passos Coelho se tenha comprometido junto dos parceiros europeus no sentido de que medidas como a sobretaxa ou o corte dos salários dos funcionários públicos seriam definitivas, dado que o último (cortes iniciados pelo Governo socialista de Sócrates) já estava a ser reposto em 2015 (em 20%) e, quanto à sobretaxa, havia já o compromisso de, verificados alguns pressupostos, ser devolvida (o que infelizmente não irá acontecer mas o compromisso existia, evidenciando que não era uma medida definitiva).
De forma que a insinuação de António Costa só num mundo de burros poderia ter algum eco. Mas teve.
António Costa tem a sorte de viver num país em que a grande maioria dos analistas e comentadores são muito simpáticos com ele, tanto que não se importam de passar por cegos, de passar por pessoas que não vêem o óbvio, e que preferem esquecer que a totalidade das instituições e entidades que importam, principalmente os mercados de que dependemos, não acreditam numa linha do que é dito pelo Ministro das Finanças e pelo Primeiro-Ministro de Portugal. Não tenho memória, em toda a História de Portugal, de que tenha acontecido tamanha falta de credibilidade internacional dos titulares destes dois cargos: as pessoas devem rir-se deles nas suas costas e, por seu intermédio, devem rir-se de todos nós. Devem pensar: como é que os portugueses acreditam naquelas patranhas?
Não tenho a certeza (julgo até o contrário) de que os portugueses acreditem naquelas duas pessoas. Mas parece que os analistas, comentadores e a generalidade da comunicação social acredita. Pelo menos até que a banca e as empresas que lhes pagam fiquem sem dinheiro por força da actuação deste Governo socialista apadrinhado pelos comunistas e pelos bloquistas de esquerda.
No entretanto, não se discutem os perigos para o país da evidência que é o facto dos credores considerarem Costa e Centeno uns lunáticos sem sentido da realidade. Realidade contra a qual nos iremos esbarrar com maior violência do que em 2011.
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