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Quando Bismark introduziu, pela primeira vez, as pensões de reforma, a idade de referencia foi de 72 anos. Eram tão poucos os que chegavam a essa idade, que foi depois decidido baixar a idade para 65 anos. Ainda hoje, uma referencia mítica quando falamos do tema.
Chega-nos hoje um estudo da OCDE, que alerta para que, em Portugal, em 30 anos, a idade da reforma tenha que passar para os 72 anos, de forma a tornar o sistema solvente.
Estas previsões, que dependem de projeções de fertilidade, esperança de vida, imigração, produtividade e crescimento económico, com base em tendências, não têm nada de ideológico e são o resultado de aritmética simples.
Se as previsões se concretizarem, muitos direitos adquiridos ou expectáveis terão que ser corrigidos em função da brutal realidade da falta de meios para que assim não seja.
A diminuição da população e baixos crescimentos económicos, os principais factores que condicionam estas projecções, não são inevitabilidades.
Uma política de imigração pode resolver parte do problema. Mas se não conseguirmos inverter a nossa mediocridade económica, nem conseguiremos atrair migrantes, nem conseguiremos inverter um aumento brutal da idade da reforma.
Se soltarmos a produtividade com políticas que não agridam permanentemente o mercado, se passarmos a ter um Estado menos ineficiente, não será necessário passar por um aprofundamento das nossas dificuldades e perda de qualidade de vida.
É difícil mudar, mas se não o fizermos, depois não poderemos queixar-nos de que, em vez de Natal teremos muitos dias de finados. Essa será a nossa escolha.
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