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Fiquei bouche bée quando li isto: 

António Costa: TAP volta para o Estado, com ou sem acordo

Diz a notícia que o primeiro-ministro António Costa afirmou, em Bruxelas, que o Estado retomará a maioria do capital da transportadora aérea TAP mesmo sem acordo com os compradores privados.

Diz então o senhor que "a execução do programa do Governo não depende da vontade de particulares que resolveram assinar um contrato com o Estado português em situações precárias. Visto que estavam a assinar com um governo que tinha sido demitido na véspera”. O que é falso. O contrato foi assinado muito antes da sessão da Assembleia da República que chumbou o programa do governo. O contrato para a venda da TAP foi assinado a 25 de Junho!

 

O primeiro-ministro volta a demonstrar que não gosta de ser contrariado. Se a realidade não se adequa à sua vontade, tanto pior para a realidade.

Leis? Contratos? Factos?

"A lei sou eu" (Rei Sol - Luís XIV)

 

A tirania, ainda que seja sempre um fenómeno a prazo, provoca muitos danos, a História é disso testemunha. 

 

Vamos aos factos:

O que foi assinado a 12 de Novembro foi o acordo com os bancos. O Estado vendeu a TAP a 25 de Junho sujeito a condições suspensivas. A saber: a autorização da Concorrência; o refinanciamento e autorização da autoridade aeronáutica. Dado que todas as condições foram preenchidas, o Estado estava obrigado a cumprir o compromisso de venda de 25 de Junho e assim as acções foram transmitidas para o consórcio e este entrou com o dinheiro na TAP. Ponto  final. 

António Costa o que pretende fazer? Alterar leis que permitam romper contratos mesmo sem razão? Criar normas que dêem corpo à sua vontade? Mandar nos Tribunais?

Será este país a República das Bananas? Será uma Little Italy?

Ontem as declarações das pessoas que compraram a TAP foram peremptórias. Depois de uma reunião (ao estilo deste PS) do ministro do Planeamento e da Indústria, Pedro Marques, com David Neeleman e Humberto Pedrosa, os sócios da Gateway, que venceu a privatização da TAP, em que não lhes foi apresentada uma proposta formal, avisaram que não abdicam do contrato que têm em mãos.

Em resposta o Senhor Primeiro Ministro bate o pé e diz: A TAP volta para o Estado, com ou sem acordo. 

Depois há ainda aquele argumento de que o acordo de venda é mau para o Estado porque os bancos exigiram uma garantia do Estado para reestruturar a dívida da TAP. Primeiro, os bancos não são a Santa Casa da Misericórdia (ainda há quem não perceba isso), e depois a dívida da TAP antes da venda já era responsabilidade do Estado, pois se era este o único accionista. A venda não trouxe uma responsabilidade nova para o Estado.

A venda da TAP permitiu salvar a companhia de um problema de tesouraria.

Diz o líder do consórcio que: “Assinámos o contrato com muitas restrições, há quem fale da situação dos terrenos, estamos a fazer o que temos de fazer para ter dinheiro para que a TAP se salve. Assinámos um acordo que não podíamos tirar um cêntimo de lucro até que a dívida esteja paga. Estamos a investir muito para salvar a empresa”. Mas isso não interessa nada. Salvar a TAP? Não isso não interessa nada. O que interessa é que a TAP seja pública para que os sindicatos da empresa sejam fortes e sejam o braço de força da esquerda. A esquerda se quiser paralisa o país com as greves das empresas de transportes, e é por isso que há anos elas estão no Estado e há anos que são autênticas sanguessugas de dinheiro público. 

Mas ora, António Costa teve tanto trabalho a ir para o Governo para parar a venda da TAP que agora não há-de ser um contratozito que o vai travar. Tribunais? Advogados? Contratos? O que é isso? Peanuts.


45 comentários

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De Maria Teixeira Alves a 20.12.2015 às 01:55

Para comunista.
A direita defende o mérito e que este seja premiado. O problema de defender "os mais fracos", em vez dos que têm mérito, está no conceito de "mais fracos". É que às tantas está-se a premiar os camaradas em detrimento dos bons, em nome dessa solidariedade de esquerda. 
A direita é humana, e maior parte da actividade de assistência social é feita por pessoas de direita (vide Banco Alimentar). 
A direita trata as mulheres com uma certa reverência, pela sua feminilidade. Não trata as mulheres como homens, porque elas de facto não o são. A esquerda é muito igualitária na teoria mas na prática nunca escolhe as mulheres para líderes de nada. 
Basta ver que a direita tinha uma ministra das finanças. A esquerda tem mulheres em ministérios que não são de grande poder. 
Vou dar outro exemplo de que tenho experiência. O jornalismo. As redacções são dominadas por pessoas de raiz de esquerda, agora vejam lá quantas mulheres estão à frente dos projectos...
Já os banqueiros (esses malandros capitalistas) têm mulheres no seu board.
Para a direita o Estado é para os desfavorecidos e não tem de subsidiar todos por igual. 
O Estado tem de deixar de ter funções de empresário, e passar a ser apenas regulador. 
A direita defende as instituições e as suas autonomias, o que inclui a independência de poderes (daí que o governo anterior tenha delegado todo o problema da banca no BdP e BCE).
Defende absolutamente a independência dos diferentes orgãos de soberania.
A direita é contra organizações e coligações informais. Poderes e alianças de poderes paralelos (por exemplo maçonaria).
A direita defende a família e a vida. 


P.S. Se o mérito imperasse a defesa dos trabalhadores fazia-se naturalmente. Mas este mundo não é o ideal e por isso a defesa dos trabalhadores (bandeira da esquerda com a qual concordo), torna-se imprescindível num mundo de manhosos que querem despedir para contratar e promover amigos. Mas se os valores fossem outros essa defesa dos trabalhadores não precisava de ser tão cerrada.
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De João. a 20.12.2015 às 05:29

"Para comunista.
A direita defende o mérito e que este seja premiado. O problema de defender "os mais fracos", em vez dos que têm mérito, está no conceito de "mais fracos"."



Esta conversa do mérito que direita tanto brande é tão básica que chega a ser um retrato perfeito da sua inteligência. É que o mérito não é um termo que tem um conteúdo concreto que seja facilmente matéria de acordo geral. Méritos há muitos. Como os chapeus. O mérito, por exemplo, já foi o de conseguir criar um mercado de habitação sub-prime e ganhar biliões com um produto sem viabilidade enquanto não estoirou e ter sabido preservar a fortuna depois de ter estoirado. 


Sabe-se se lá que mais outros méritos desses andam por aí? Com certeza muitos. 


Eu até acho que a máfia siciliana, ou russa, ou chinesa deve ser bastante meritocrática. Se calhar bem mais do que qualquer coisa que você já viu ou conseguiu você mesma...
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De Estevao a 20.12.2015 às 09:35

A esquerda gosta tantos dos pobres e usa-os tanto nas suas campanhas para chegar que aumenta o número deles quando lá chega! Como já se disse, vejam Cubas, Venezuelas, Chinas, etc... São tão esquerdistas e comunistas que tiram todas as possibilidades das pessoas ganharem mais e terem uma vida melhor! 


Quem trabalha mais, ganha mais! Quem trabalha melhor, ganha melhor! Há injustiças? Há! Por começar nos políticos que elegemos! É a Lei da vida! Agora eu por ganhar bem não tenho de ser o mau da fita da sociedade
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De João. a 20.12.2015 às 16:23

Sendo verdade que o governo de Maduro está a correr muito mal não é nada que a oposição Venezuelana no tempo em que governou não tenha feito o país conhecer e até bem pior. Em 1996 por exemplo, a Venezuela chegou segundo dados oficiais a 103%. Entre 1983 e 1998 o bolivar desvalorizou cerca de 800%. Grande sucesso, como se vê, da oposição à revolução bolivariana. 


Além disso, essa mesma oposição que se arma em democrática é mesma autora do massacre de centenas de manifestantes nos protestos de 27 fevereiro de 1989.


O que dá ter sido descongelado para a vida apenas há uns anos é não ter ideia do que ocorreu na Venezuela antes de Chavez.
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De JP a 20.12.2015 às 10:42

Desconfio que o seu 'problema' com o mérito tenha mais a ver com o facto de você, seja por preguicite ou alguma outra forma de inércia que lhe afecta o espírito e o físico, não aspirar a nada pelo esforço que isso envolve, vai dai entende que os outros também não possam aspirar e viva mal com isso.


Tem razão num ponto: Um sistema baseado na meritocracia não é perfeito (e é impossível ser), agora, o esforço tem que se fazer SEMPRE, pode haver ou não recompensa. Agora, há quem já não esteja à partida disposto a fazer esforço algum e depois arranja justificações como as suas para se convencer que o esforço não vale a pena.
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De Maria Teixeira Alves a 20.12.2015 às 11:46

A primeira parte do seu comentário só pode ser feito por alguém que não me conhece de todo. Nunca fui inerte por vontade própria. A inércia, se a tive, foi-me imposta. 
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De JP a 20.12.2015 às 11:55

Acho que a Maria Teixeira Alves não percebeu que o comentário foi dirigido ao "João.". A ordenação dos comentários é que não está a funcionar devidamente, não sei porquê.
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De Maria Teixeira Alves a 20.12.2015 às 13:54

Desculpe então JP :)
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De João. a 20.12.2015 às 16:30

Você não me conhece de lado nenhum. É fácil também para mim dizer que você se sente culpado por ser um inútil, que nunca teve mérito em nada e para nada e portanto tanta compensar com uma defesa fanática da ideia de mérito.
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De Maria Teixeira Alves a 20.12.2015 às 11:21

Acho este comentário pouco inteligente. Mérito é ser o melhor no que faz. O que me está a querer dizer é "como se mede o mérito?". Pois claro que o mérito está ligado a objectivos. Mas se o respeito pelas instituições for uma constante não há lugar para se chamar mérito ao que não é (máfias). As máfias são na verdade o oposto do mérito. As alianças, as irmandades, as internacionais disto e daquilo que o que promovem são os seus, o oposto do mérito.
Eu conheço bem a história do subprime. Uma sociedade meritocracia como a dos Estados Unidos (nenhuma o é tanto) pode levar ao excesso de querer mostrar resultados a todo o custo. Mas para isso é que existem os reguladores. Porque perseguir o mérito em lucros (e evitar ser demitido em AG por não os ter) pode levar a assumir riscos excessivos. Mas para travar isso estão lá (ou deviam estar) os reguladores.
Mas antes de se falar dos banqueiros deve-se falar da criação daqueles produtos (o subprime foi criado pelos democratas). A ideia por trás da sua criação foi criar condições para financiar casas a todos os americanos, mesmo os que não tinham dinheiro, nem fonte de rendimento (Ninja-no income, no job, no asset).

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De João. a 20.12.2015 às 13:48

"Mérito é ser o melhor no que faz." Pois é, e estar vivo é o contrário de estar morto. 


Uma meritocracia começa pela definição do que vai medir o mérito e esta definição tem que ser colocada a uma sociedade - seja grande ou pequena - por quem tem poder para tal; ao mesmo tempo quem tem poder para tal quer reproduzir as condições mediante as quais preserva esse poder de modo que o mais certo é que na definição do que é o mérito se há-de incluir o interesse particular do definidor. Este interesse particular da agência com o poder de determinar o que é o meritório não é necessariamente igual ao interesse dos que são por ela determinados - em última análise da sociedade. Enfim, a ideia de uma méritocracia uma vez pensada fora do ideal abstracto não é sem dificuldades e até sérias contradições. 


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De Maria Teixeira Alves a 20.12.2015 às 13:56

Mas precisa de tabelas para saber se uma pessoa potencia as suas qualidades no que faz e no que é?
Eu não.
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De Maria Teixeira Alves a 20.12.2015 às 14:00

Os valores já existem. O bem e o mal não é relativo. Só numa sociedade desnorteada pelo relativismo, em que o bem é o que é bom para si e mau o que é maus para si, pelo excessivo individualismo, pode ir parar a esses becos sem saída. 
O bem é reconhecer as qualidades das pessoas o mal é impedir que essas qualidades se transformem em mérito. Eu como tenho valores sólidos não tenho dúvidas sobre o que são qualidades e defeitos (que todos temos).
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De João. a 20.12.2015 às 16:00

Os valores já existem onde? São para si uma sedimentação da experiência humana ou são algum produto de uma noção obscurantista da realidade que envolve uma mistela de religião com natureza humana e política?
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De Maria Teixeira Alves a 20.12.2015 às 16:21

(já pareço o Bruno Aleixo): O que é que é melhor a pessoa que faz o trabalho de uma forma genial mas não é desfavorecida, ou a pessoa mediana que é desfavorecida? Se tiver uma vaga de emprego na sua empresa surge-lhe um Champalimaud brilhante (mero exemplo) e um candidato mais perto da sua ideologia política mas que é mediano, qual deles é que contrata?


Tem um trabalhador excelente, mesmo que seja de outro quadrante político-ideológico na sua empresa e tem lá um medíocre mas que é das suas lides, que é seu amigo, quem é que promove? 


Se há um trabalhador muito bom na sua empresa que tem ideias pessoais diferentes das suas, e que está num lugar de grande destaque na sua empresa, mas quer passar, por questões de poder, esse lugar, o que faz negoceia com ele uma saída ou recorre a manhas e a mentiras para tentar correr com ele, tentando criar factos que justifiquem o seu acto?


A resposta a estas perguntas é óbvia para toda gente. Toda a gente sabe onde está o bem e o mal aqui. Por isso os valores já existem. 
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De João. a 20.12.2015 às 16:39

O que não é nada óbvio é que a ideia do que eu tenho como meritório para a minha empresa deva ser a que deve guiar toda uma política de Estado. Volto a dizer, méritos há muitos, uns que começam bem e acabam mal, outros que começam mal e acabam bem, uns que começam mal e acabam mal outros que começam bem e acabam bem, outros que começam e não acabam, outros que acabam só mais ou menos, uns que parecem e não são, outros que não parecem e são, enfim é longa a lista de ambiguidades...


Um governo, todo o governo aliás, define um conjunto de orientações que define como meritórias para o Estado e o que ocorre é que às vezes são, outras vezes não são e toda a vez são objecto de discussão e discórdia. Porque razão você há-de presumir que tem uma ideia de mérito limpa de todos os percalços que qualquer ideia sofre quando passa do abstracto ao concreto? 
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De Maria Teixeira Alves a 20.12.2015 às 17:02

Acho que não quer perceber. Enquanto defender que cada grupo estabelece a sua ideia de mérito (não os objectivos a atingir, porque esses sim cabe a cada instituição), nunca vamos ser uma sociedade meritocrática, como alguns países da Europa (Alemanha, por exemplo), ou os Estados Unidos.
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De Maria Teixeira Alves a 20.12.2015 às 17:03

Os méritos acabam mal em sociedades ou instituições anti-meritocráticas.
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De João. a 20.12.2015 às 17:08

De facto, não entendo. Mas é a sua resposta que não entendo. Sinceramente não percebo o que me quer dizer com isto. Se quiser explicar um pouco mais...
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De Paula. a 20.12.2015 às 11:54

E porque é que em vez de pegar em qualquer um dos milhares de exemplos de pessoas que quotidianamente lutam e se esforçam para poder ter uma vida melhor, foi pegar no exemplo do "subprime"? 


Eu percebo porque foi. Pegou nesse exemplo para poder misturar o elemento desonestidade que não tem nada a ver com méritocracia.
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De João. a 20.12.2015 às 15:58

Desculpe mas você está ainda sob o domínio do pensamento ingénuo. Saia dessa. 


O subprime foi um exemplo de como um sub-sistema financeiro determinou o mérito que havia a exigir dos seus agentes. Você pode dar bons exemplos de mérito também. Mas isso não ataca o coração do ponto que estou a fazer: que o mérito do mérito só se mede mesmo depois de vistas as consequências concretas e estas quando são medidas já estão em acção e tanto podem ter sido boas para a comunidade como más.


Transformar Portugal numa merotocracia não o torna diferente do que é hoje, ou seja, sem uma ditadura que imponha através da polícia o que é e não é meritório, do que se trataria seria da justa luta política pela definição do que é o mérito com as divisões que já existem, nomeadamente entre esquerda e direita.
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De Maria Teixeira Alves a 20.12.2015 às 16:11

Não tem razão, e o que defende desemboca num beco sem saída. Sem mérito o que vinga é a força das tribos.
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De João. a 20.12.2015 às 16:27

Portanto você quer definir o mérito, ou definir quem deve definir o mérito e ficar a ver toda a sociedade obedecer a essa definição independentemente dos desastres que possa gerar.
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De Maria Teixeira Alves a 20.12.2015 às 17:07

Eu penso que o João está a confundir mérito com eficácia de medidas e políticas. O subprime foi criado com boa intenção (uma intenção de esquerda, como já expliquei noutro comentário), mas é uma medida. O mérito é sempre pessoal, a eficácia do subprime ou ineficácia, não tem nada a ver com mérito. 
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De João. a 20.12.2015 às 17:17

Não. Dsculpe. O mérito não é sempre pessoal. Se o fosse então seria incomunicável. O mérito é sempre uma ideia do que é bom. Todos sabemos no entanto que nem sempre o que se pensa que é bom, é bom. 




Abrindo uma outra perspectiva, um dos obstáculos a uma meritocracia é a família. 


Quando os pais estiverem prontos para reconhecer, quando for o caso, que os filhos poderão ser idiotas que não merecem o dinheiro que gastam com a sua educação passando a gastar com filhos de outros que sejam mais aplicados então aí eu acredito na meritocracia. Quando o amor e a amizade, quando os preconceitos e as ideias inconscientes desaparecerem da vida humana e restar apenas o mecanicamente previsível, aí eu acredito na meritocracia.  Embora não queira ainda dizer que acreditando a acho boa. Digo apenas que a acharei possível. Até lá, no entanto, o mérito participa de todas as ambiguidades do ser humano.
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De comunista a 20.12.2015 às 10:21

Maria, então a Catarina Martins, a Heloísa Apolónia? E outras mulheres de esquerda que se destacam como a Rita Rato?


E essa da família e da vida...isso são meras construções culturais, e então a suposta defesa da vida...é de um fanatismo, de um desprezo pelos direitos das mulheres tão retrógado.


Todos sabemos que onde não há igualdade haverá exploração do homem pelo homem, os valores de abril são precisamente a expressão do desejo de uma sociedade onde não há exploração mas há direitos no emprego. A sua construção sobre o mérito é usada pelos grandes empresários, banqueiros, políticos de direita, para manter os trabalhadores na miséria, o que foi aprofundado nestes quatro anos de neoliberalismo em que o psd meteu a social democracia na gaveta...o pp nem vale a pena falar, é o nosso tea party.
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De António Pina a 20.12.2015 às 11:35

Interessante comentário sobre a direita e esquerda, especialmente porque é muito isento de ideologias castradoras.

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