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Não se arranja ao menos um mínimo dos mínimos de decência?

por henrique pereira dos santos, em 17.07.18

Caro Duarte Costa,

Não nos conhecemos e quando vi um post do João Távora transcrevendo estas declarações suas, confesso que tive mesmo de ir confirmar em várias origens, porque não acreditei que alguém dissesse tamanha mistificação tendo um mínimo de responsabilidade e, já agora, um mínimo de decência, no exercício do cargo que ocupa.

Infelizmente confirmei noutras fontes que terá dito: "Ao longo deste ano registamos 6035 incêndios rurais, com menos 76% da média de área ardida dos últimos 10 anos. O que quer dizer que o sistema com todas as modificações que introduzimos, mais flexível na gestão operacional dos meios e controlo centralizado permite melhorar a resposta no ataque inicial e na flexibilização dos meios. Tivemos apenas 26% da área ardida, o que indica mais segurança para a população".

Caro Duarte Costa, eu sei que se os conselhos valessem alguma coisa eram vendidos, não eram dados, mas mesmo sabendo que não valem nada aqui vai um: não se esqueça de que a sua vida e a sua reputação não são o cargo que temporariamente ocupa, começaram antes e espera-se que continuem depois.

Ninguém consegue ter uma reputação de pessoa decente com base na apropriação de méritos alheios, mesmo que São Pedro não venha por aí abaixo pedir-lhe explicações, reclamando para si o que é mérito seu.

Faça o seu trabalho, esforce-se o que for preciso, mas não se ponha na posição do homem que salta do 20º andar e, em cada novo andar que passa, vai repetindo: até aqui, vai tudo bem.

De certeza que sabe, tão bem como eu, que quer os bons números deste ano até agora, quer os maus números que possam vir nos anos que estão para vir, devem-lhe muito pouco se a paisagem continuar a acumular combustível, como continua, e devem quase tudo a São Pedro.

Com os melhores cumprimentos,

henrique pereira dos santos


5 comentários

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De João Sousa a 18.07.2018 às 09:39

Honra lhes seja feita, lata não lhes falta. No ano passado, os desastres não resultaram da incompetência própria mas de "condições fora do normal"; este ano, os sucessos já não resultam de (inversas) "condições fora do normal" mas de competência própria.

Eu, que estou a escrever neste momento com nuvens a cobrirem metade do céu que vejo pela janela (céu que, normalmente, não acomoda um fiozinho de nuvem entre Julho e Agosto), já previa que António Costa e respectivos subordinados fossem aproveitar um Verão que pouco mais tem sido do que uma Primavera prolongada para enaltecer os resultados das suas "medidas de prevenção". E, mais importante, gostava de saber, mas gostava mesmo muito de saber, quantos dos jornalistas que assistiram à exibição do Comandante Nacional o questionaram sobre o peso que a meteorologia teve nas tais melhorias.
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De Anónimo a 18.07.2018 às 10:13

Também vi as declarações do senhor em causa e mostra bem como actua este governo.
Propaganda acima de tudo.
Faz com que os Goebbels ddas antigas ditaduras de direita e de esquerda pareçam meninos de coro.
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De Anónimo a 18.07.2018 às 10:23

em alentejano de outras eras
'nunca cagues onde comes'
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De José Monteiro a 18.07.2018 às 20:52

Algum excesso do meu juvenil camarada.
Bastante novo ainda, e muito dado a viver o cargo e o papel dos seus 'soldados' como estando em campanha.
Foi na conversa de um qq dos seus assessores, os quais tendem a ser mais papistas que o papa, I believe.
Todos os diabos têm sorte, aplicável a Mr Bond Costa, com este verão do nosso contentamento.
Salaam Aleikum herr DC
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De Anónimo a 19.07.2018 às 01:24

“Todos os que se passam, passam na TSF”

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