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Nos meus 30 anos, no Porto, vi-me envolvido numa sarrafusca, madrugada alta, com os "seguranças" de uma boite. Nada recordo, a coisa terá começado com um meu amigo e sobrou para mim. De que maneira! - fractura e hematoma cranianos, braço duplamente partido, cabeça suturada, etc. etc. O neurologista que me acompanhou, quando lhe disse (na manhã seguinte) queria ir para casa, redarguiu - Você fica aqui muito quietinho que por muito menos morreu o Joaquim Agostinho - E o meu Pai, entretanto chamado, pediu-lhe comedimento, ainda me matava da cura...
Foi uma semana de quietude total, a que se seguiu uma longa convalescença. Como disse, de nada me lembrava. Os meus amigos calados, amedrontados. À falta de outros meios apresentei no MP queixa contra incertos. Obviamente arquivada.
Duas décadas volvidas vim a saber o nome do principal autor da proeza, pela boca desses meus parceiros. Motivo: ele morrera entretanto, no quadro das batalhas entre gangues que dominavam a "noite" portuense (os "Pidás"...). Então eu já podia conhecer o episódio, o perigo jazia debaixo de terra...
Tudo a propósito dos quatro agentes da PSP sovados recentemente em Lisboa. Um deles (notícia de há pouco) morreu. E os agressores - algus, pelo menos, - eram fuzileiros navais.
Uma vida que se perdeu apenas porque, não estando fardado, resolveu cumprir o regulamento e intervir e sanar uma rixa... Poderia ter feito (e estar agora com os seus...) vista grossa e os da contenda que se amanhassem entre si.
Tudo revolta. É claro, vai proceder-se a averiguações. Preponderará o medo? O compadrio? Ou criar-se-à mais uma comissão de inquérito?
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