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Políticos, comentadores e jornalistas (perdoem-me o pleonasmo), volta não volta resolvem malhar em Luís Motenegro por causa da suposta responsabilidade política que tem ao ter criado expectativas excessivas em relação ao sector da saúde, já que prometeu resolver os problemas em dois meses, o que, dizem eles, não aconteceu nem poderia acontecer.
Vamos esquecer esta ideia peregrina de que a questão é haver expectativas excessivas e não a substância dos problemas no sector e concentremo-nos no que realmente disse Montenegro em campanha:
"A saúde precisa de alterações estruturais que demoram mais tempo a implementar e a produzir efeitos, mas este plano de emergência tem uma meta: até final de 2025, acabar com listas de espera que excedem o tempo máximo garantido e dar uma resposta de medicina familiar a todos os utentes de Portugal".
Montenegro prometeu um plano de emergência em 60 dias, e cumpriu (se o plano é bom ou mau, se contribui para resolver a substância dos problemas ou é uma cortina de fumo, não sei).
Não só não se comprometeu a resolver os problemas do sector da saúde em 60 dias, como explicitamente disse que o plano que seria feito nos tais 60 dias, tinha (como tem) metas muito para lá dos 60 dias.
O próprio plano estabelece um calendário com medidas urgentes com o objectivo de produzirem resultados em três meses (portanto, até ao fim de Agosto deste ano, essas podem ser verificadas já), medidas prioritárias com o objectivo de produzir resultados até ao fim deste ano (essas podem ir sendo verificadas, e devem ser avaliadas globalmente no fim de 2024) e estruturantes, com resultados a perder de vista.
Insistir, como têm insistido políticos, comentadores e jornalistas na afirmação, completamente falsa, de que Montenegro, em campanha eleitoral, prometeu resolver tudo em sessenta dias, é pura desonestidade (e eles sabem muito bem, políticos e comentadores, enfim, já é de esperar que ajam assim, exactamente porque sabem que os jornalistas também agem assim, por razões que não compreendo).
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