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As convulsões na QUERCUS não me são totalmente indiferentes porque fui sócio dessa associação muitos anos, gastei muito do meu tempo e energias a fazer coisas para a QUERCUS e gostaria que Portugal tivesse um movimento ambientalista forte e independente.
Se há muitos anos deixei de ser sócio da QUERCUS foi exactamente por ter achado que tinha passado, em muito, o limite da decência na sua intervenção pública, tendo como factor imediato a forma desonesta como lidou com a aprovação do Plano Sectorial da Rede Natura, em especial por, à falta de argumentos, ter desatado a tratar injustamente os meus colegas do ICN, com base em mentiras.
Recentemente essas convulsões tiveram expressão mais pública através do Sexta às Nove (eu não gosto daquele tipo de jornalismo e acho a peça relativamente fraca) onde Viriato Soromenho Marques resolveu fazer a demonstração de como as elites, em Portugal, não se sentem responsáveis por nada e, se sofrem derrotas, é apenas porque alguém não respeitou o seu estatuto, como devia.
Preocupa-me a complacência do Estado para com este tipo de organizações (sejam ONGs de ambiente, associações humanitárias de bombeiros, conselhos directivos de baldios ou partidos políticos), entregando-lhes facilmente recursos sem se assegurar de duas condições que me pareceriam básicas: a democraticidade dos seus estatutos e a certificação das suas contas.
Por isso escrevi este artigo que o ECO publica hoje, que mais que um artigo sobre a QUERCUS e as suas desventuras, é um artigo sobre o Estado e a forma como contribui para a falta de exigência institucional que mina a expressão da vontade organizada da sociedade civil, em vez de a reforçar.
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