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Não é só a economia estúpido. É o género.

por Jose Miguel Roque Martins, em 08.10.20

Depois de mais freguesias, vêm as noticias de que os Visto Gold vão acabar em Lisboa e no Porto. Este é o orçamento da reversão completa do que de bom ainda sobrou do consulado de Passos Coelho e da Troika. O que somado a outras conquistas e á onda da crise Covid, trará um completo descalabro económico.

Um verdadeiro dois em um: conquistas ideológicas de esquerda na economia, mas também nas causas de género. Como já não é possível criar mais distinções, com base no sexo, há que ampliar as fronteiras da luta.  Para  um imenso género em expansão,  o dos desgraçados.


6 comentários

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De balio a 08.10.2020 às 09:58

Acho muito bem que os vistos gold acabem em Lisboa e Porto. As casas são para as pessoas morarem, não para estrangeiros ricos as terem fechadas. Os vistos gold vieram tornar as casas abusivamente caras.
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De Anónimo a 08.10.2020 às 10:13

3 variedades de génera e género
comem dia sim, dia sim 
comem dia sim, dia não

comem dia não, dia não
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De marina a 08.10.2020 às 10:23


os proprietários de prédios na província acham muito boa ideia . os gold  continuarão a comprar  e talvez revitalizem outros centros que não  os de Lisboa e Porto.
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De balio a 08.10.2020 às 15:37


talvez revitalizem outros centros que não os de Lisboa e Porto


Os vistos gold não revitalizam coisa nenhuma, a não ser o mercado imobiliário, que é por natureza um mercado especulativo, isto é, de investimento.


As pessoas que têm visto gold não podem revitalizar cidades nenhumas, uma vez que não vão morar para lá. Somente compram lá casa, que ocupam um par de semanas por ano.
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De Anónimo a 08.10.2020 às 11:20


"Ou se vem para a rua ou estamos tramados
Tribunal de Contas tomado. PGR controlada. Cargos em multiplicação no aparelho de Estado… Fomos capturados por uma mafia. Temos pouco tempo para lhe poder fazer frente. "
 (via Blasfémias blog, Helena Matos)
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De Anónimo a 09.10.2020 às 10:21


É de ler:


https://observador.pt/opiniao/tres-epoca-tres-paises/



Desgraçadamente para nós, Rui Ramos volta a ter razão.

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