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Já aqui deixei escrito, muitas vezes, quanto não gosto de greves orquestradas, tresandando a CGTP e com finalidades meramente políticas de arruaça. Mas esta, a greve dos professores e pessoal auxiliar, apresenta uma sintomatologia completamente diferente que cativa simpatias. Além de corresponder a um tema já de longas e alvíssimas barbas.
Tudo vai muito além do arcano Nogueira e da sua Fenprof, aliás, como sempre, postados em frente da AR. Não, a greve de que falo estende-se ordeiramente pelo País todo, distrito por distrito, sem barulho que nos perturbe e arrebanhando a totalidade dos docentes. Os próprios pais, naturalmente aflitos com a vida dos filhos, a compreendem e apontam as suas criticas não para os professores - mas para o Governo.
E porque o conjunto é vasto - docentes, auxiliares escolares, pais - e o problema quase pré-histórico, não pertencerá a razão ao Estado com certeza.
Costa destruiu os contratos de associação com o ensino particular. O que ofereceu em troca aos portugueses? E, mais precisamente, à Educação?
Ao formular estas perguntas, ocorre-me sempre - já também aqui o escrevi - a monumental manifestação contra o Governo de Sócrates em Março de 2011, Av. da Liberdade abaixo. É, enfim, para onde estamos indo. (Por muito que Costa se tente sentar com uma nalga de fora na cadeira do Poder em capas de revista).
João-Afonso Machado, não sei o que não percebeu no meu comentário, para comentar o que comentou no seu.
O movimento contestatário tão generalizado NÃO é pelo que está MAL no Ensino, nem na Escola no seu TODO: ensino, educação escolar, direitos dos alunos a um ensino de qualidade, começando pela Língua Portuguesa, que está a ser desensinada, instalações condignas... E isso penso que ficou bem claro no meu comentário.
A Escola NÃO é apenas o professor.
Em tudo o que já escrevi a este respeito (e até já lhe enviei um comentário “gordo” ao seu comentário no meu Blogue) nunca pus em causa o direito dos professores exigirem melhor condições de trabalho. Nunca.
O que ponho em causa, é este protesto generalizado APENAS por esse direito dos professores, SEM que nele estejam incluídos também os DIREITOS dos alunos, para os quais a esmagadora maioria dos professores se estão nas tintas.
Nestas manifestações primeiro ELES, segundo ELES e terceiro ELES. E é isto que eu, e todos os que estão atentos ao que se passa nas escolas, contestamos. Não o direito de lutar pelos direitos deles.
E repito, quanto à questão do AO90, os professores servilmente, acriticamente aceitaram vender gato por lebre aos alunos, escudados numa obrigação que NÃO têm, por ser mais cómodo.
E pode ironizar à vontade, que não me atinge, até porque SEI que a RAZÃO está do meu lado. Sabe porquê? Porque eu SEI o que se passa nas escolas, porque tenho netos e muitos sobrinhos a estudar em escolas básicas e secundárias (do 1º ano ao 8º ano) em várias partes do país, e garanto-lhe que, ou os professores mudam o discurso e incluem nele também os DIREITOS de os alunos a um ensino de qualidade, ou se conseguirem levar a água ao moinho deles, ficando de fora os alunos, o Ensino e a Educação Escolar continuarão mergulhados no CAOS.
E agora pense o senhor João-Afonso Machado o que quiser da minha pessoa.
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