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Mudar a capital para Castelo Branco

por henrique pereira dos santos, em 22.09.22

De vez em quando volto à ideia de que Portugal devia mudar a capital para Castelo Branco.

E digo-o a sério, não é uma piada.

Eu sei que custa dinheiro - e capital não é coisa em que Portugal esteja a nadar, muito menos o estado português -, eu sei que tem muitas contra-indicações (incluindo a discussão interminável sobre a escolha do sítio para onde mudar a capital, se não se consegue decidir onde localizar um aeroporto, imagine-se discutir para onde mudar a capital) e por aí fora.

Mas quando vejo isto, a ideia volta a tropel.

estagios.jpg

O Estado cria um programa de estágios (eu acho uma chinezice, mas enfim) e Lisboa tem mais vagas que o resto do país todo junto.

E cada uma das pessoas que trabalham em Lisboa precisa de um sítio onde dormir, de espaço para se deslocar do sítio onde dorme para o sítio onde trabalha, escolas para os filhos, centros de saúde, postos de correio, balcões bancários, etc., etc..

Podíamos começar por coisas simbólicas e que não exijam muito investimento: mudar a Presidência da República para Castelo Branco (só a quantidade de jornalistas que iriam atrás já daria para se fazer notar nos próximos censos da população).

Depois a presidência do Conselho de Ministros.

Depois os ministérios, um a um.

Depois da Assembleia da República.

E, aos poucos, os serviços de apoio.

Tudo isso gera ineficiência?

Sim, gera.

Eu acho é que, no longo prazo, gera muito menos ineficiência que ter uma administração que acha normal ter mais lugares de estágio na administração pública em Lisboa que no resto do país todo junto.


55 comentários

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De balio a 22.09.2022 às 11:07


Castelo Branco é um sítio onde faz um calor horrível no verão.
Creio que Tomar seria melhor.
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De JPT a 22.09.2022 às 14:22

Um comentário sensato do Sr. Balio (Castelo Branco é, de facto, impossível no Verão), excepto o dar-se cabo de Tomar, que é uma perfeita maravilha. Podia ser no Pinhal Interior: sugiro Vila de Rei, que assim ninguém se queixa!
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De balio a 22.09.2022 às 15:23


Podia ser no Pinhal Interior


Não é má ideia, dado tratar-se de terras pobres, que não se perde muito em ocupar com casas. Ao contrário da zona de Lisboa, que tinha dos melhores solos do país, agora lamentavelmente quase todos cobertos de casas.


Fica ademais bastante perto de boas fontes de água - o rio Zêzere.
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De Anónimo a 22.09.2022 às 18:17

Em Tomar este ano fizeram 47 graus em Julho. Não é um sítio fresco no Verão aliás todo o distrito de Santarém é dos mais quentes.
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De Ricardo a 24.09.2022 às 07:40

Sugiro a Sibéria,está muito na moda novamente e mais fresquinha(poupava-se muita energia e tem gás à porta).
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De Anónimo a 22.09.2022 às 11:42

P`ra Vila Real de Trás-os-Montes inda era mais fresquinho...
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De balio a 22.09.2022 às 11:49


Transferir a capital para Castelo Branco, ou outro sítio qualquer, apenas faria passar os 884 estágios de Lisboa para CB. Seria substituir uma macrocefalia por outra.
Eu diria que o que é necessário é diminuir a macrocefalia.
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De henrique pereira dos santos a 22.09.2022 às 12:38

Exactamente, é o que pretendo, mudar de macrocefalia e estranho que não tenhas percebido que é exactamente essa a proposta
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De Anónimo a 22.09.2022 às 15:06

Deveria limitar-se o número de habitantes por cidade. Criavam-se Cidades médias, com bons equipamentos e bons serviços. Cidades planeadas e pensadas para as famílias com vista a reverter a pirâmide demográfica. A proliferação de cidades médias promovia o desenvolvimento de todo o país de forma equitativa, com mais equilíbrio e harmoniosa; aumentaria a qualidade de vida das suas populações quase automaticamente e acabava-se com as assimetrias actuais que grassam por todo o país a todos os níveis. E, mais importante, seria uma forma eficaz de combater outros graves problemas crónicos do país: a habitação, o despovoamento e a desertificação, sendo estes dois, uma das causas próximas do abandono das terras e do consequente flagelo dos incêndios. 


(Por falar de assimetrias: Gostava de saber porque é que uma faixa da população urbana, centrada principalmente no litoral, tem transportes públicos e passe gratuito e noutra parte do país (que abrange quase todo o interior) não existe sequer esse tipo de transportes, nem outras regalias, tendo as pessoas de se deslocar obrigatoriamente por meios próprios no seu dia a dia? E contudo, estas populações pagam os seus impostos exactamente como as restantes. Não seria da mais elementar justiça que lhes fossem concedidos alguns benefícios _no mínimo _ uma compensação para rectificar estes desequilíbrios e desigualdades de tratamento? Subentenda-se redução substancial de impostos e dos preços dos combustíveis. Obviamente há aqui um problema grave de falta de equidade e de justiça que deve ser corrigida.)
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De Anónimo a 23.09.2022 às 10:02

+1
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De O apartidário a 24.09.2022 às 08:07

 "E, mais importante, seria uma forma eficaz de combater outros graves problemas crónicos do país: a habitação, o despovoamento e a desertificação, sendo estes dois, uma das causas próximas do abandono das terras e do consequente flagelo dos incêndios." (Do coment acima) --- Essas(e a demografia) não são claramente as prioridades dos últimos 7 anos (não indo agora mais atrás) mas sim as amplas liberdades progressistas e fracturantes promovidas nos centros urbanos com Lisboa como "ponta de lança". E além disso...ah esperem que o personagem de Belém-cascais tem algo a dizer sobre estas importantes questões para o país,aqui vai:  "Não sejam chonéfobos se faz favor " e "pronto, agora vamos ás salfies".
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De Ricardo a 24.09.2022 às 07:49

A questão da localização não é de todo tão grave como a qualidade (ou falta dela) dos ditos representantes e afins.
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De balio a 22.09.2022 às 11:55


Há uma possibilidade alternativa que é, em vez de transferir a capital, transferir as universidades.
Fazer como nos EUA, onde as universidades públicas de boa parte dos estados (não de todos) se situam em relativamente pequenas cidades universitárias, criadas exclusivamente para esse fim, tipicamente perto do centro do estado.
Por exemplo, a Penn State University fica em State College, no centro da Pensilvânia, e a universidade do Massachusetts fica em Amherst, também no centro do estado.
Seria uma revolução na cultura portuguesa, obrigar a generalidade dos estudantes universitários e irem viver separados dos papás, e obrigar a generalidade dos professores universitários a irem viver em cidades menores.
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De Anónimo a 22.09.2022 às 17:56

Muito bem! O que é preciso é pensar fora da caixa.
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De passante a 23.09.2022 às 22:47

 tipicamente perto do centro do estado


Que também é onde estão muitas capitais estaduais americanas - Albany (NY), Harrisburg (PA), Austin (TX), Sacramento (CA), Tallahassee (FL), etc.


Por vezes bem obscuras. Washington DC era um ermo pantanoso nos confins de três estados, antes de a república inchar sériamente.



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De Anonimo a 22.09.2022 às 12:16


Portugal é Lisboa. O resto é paisagem rural para umas escapadinhas semanais.
Embora perceba o fascínio pelo campo, há que manter os serviços em ambiente urbano.
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De henrique pereira dos santos a 22.09.2022 às 13:55

Já li, por várias vezes, este comentário à procura de uma interpretação alternativa, mas sozinho não chego lá.
Não está a sugerir que Castelo Branco não se caracteriza por um ambiente urbano, ou está mesmo a fazer a demonstração da utilidade de ter a capital noutro lado qualquer, que não Lisboa?
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De Anonimo a 22.09.2022 às 14:54


Não estou a sugerir, estou a afirmar (eu, que moro na província), que não há qualquer terreola para lá das raias do Cacém que tenha prestígio para ser capital da Nação, ou sequer ter lá estruturas estatais, para lá daquelas teias de qq-coisa-regional.
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De henrique pereira dos santos a 22.09.2022 às 15:24

Não discuti prestígios, mas sim o facto de considerar Castelo Branco como "campo" que não serve para coisas que precisem de estar em ambientes urbanos
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De Anónimo a 24.09.2022 às 12:33

Vai-me desculpar, mas o seu comentário é muito idiota! E preconceituoso.
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De Francisco Silva a 23.02.2024 às 15:22

Lisboa tem de ser a capital porque a estupidez deve ter um largo habitat (os estúpidos em Portugal são muitos!). Seria criminoso levar para ambientes ainda algo cuidados em matéria de decência e sã convivência, os imbecis "anónimos" que pululam no bueiro central e seus esgotos limítrofes (tantos deles afectos aos centros "de comando" dos serviços públicos.
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De Raúl a 22.09.2022 às 12:56

Eu preferia uma ideia à Juscelino Kubiteckek que mandou fazer uma cidade nova, Brasília. Ora, para Portugal, era de projetar e construir uma cidade capital, algures entre os distritos de Santarém, Portalegre e Castelo Branco. Ficava no centro de Portugal e construi-se à medida pretendida. Nome? bem portugália não podia ser não fossem julgar que era uma cervejaria, mas podia ser Nova Portugal. 
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De Mauri mouro a 24.09.2022 às 08:39

E essa foi uma das piores ideias pro meio ambiente que destruiu uma area super protegida pra construir um ideal frocho   vale lembrar que eh foi assassinado num acidente de carro dentro de um tunel.
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De Raúl a 24.09.2022 às 15:05

Não está provado que foi assassinado mas tudo indica que assim foi, numa altura que o Brasil já estava a ferro e fogo.  Quanto a áreas protegidas estamos conversados. Utilizou uma área protegida na sua época, e depois o que aconteceu no Brasil? Todos ignoraram áreas protegidas e agiram como lhes deu mais jeito, diga-se, interesses, aliás, isso não é exclusivo do Brasil.
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De anónimo a 22.09.2022 às 13:14


Tudo isso tem a ver com o número deputados com hipóteses de serem eleitos em boletins de voto só com icons partidários e sem nomes de candidatos.

A vasta massa de eleitores, na grande Lisboa, é sagrada para os partidos manterem os seus (pindéricos) números de eleitores.


Nomeadamente para um partido que mente despudoradamente em campanha eleitoral.
Organismos do estado em cidades com menor população, aonde não é tão fácil o anonimato partidário seria, como claramente se constata nas eleições municipais, muito perigoso para o pessoal do aparelho partidário.
Esta concentração de funcionalismo na Capital faz parte do ganhar e manter o poder político.
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De Anónimo a 22.09.2022 às 14:59

E mudar a capital para Madrid?
È só vantagens.
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De Carlos Sousa a 22.09.2022 às 15:05

E porquê Castelo Branco? Será que o autor do "post" é de Castelo Branco?
Porque não Moura? Ou Olival de Frades? Ou a Porcalhota?
Quando é para dizer mal vale tudo. Será que as coisas não podem funcionar como estão?
Em vez de mandar abaixo será que não se poderia dar sugestões?
Criticar é tão fácil,  fazer melhor...pois...
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De Anónimo a 22.09.2022 às 15:28

Os raciocínios simplistas do Carlos Sousa leva-me, às vezes,  a pensar que ele é um simples. Ou será antes um simplório?
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De henrique pereira dos santos a 22.09.2022 às 15:29

Porque fica no meio do país, porque tem uma posição fisiográfica que permite o seu crescimento urbano sem sacrifício de solos de elevada produtividade ou problemas com elevados declives (como aconteceria, por exemplo, em Tomar), porque é servido por auto-estradas e comboios.
Não tenho nada contra Moura, mas tem muito menor acessibilidade e menos vocação urbana.
Também não tenho nada contra Olival de Frades, mas o investimento na estruturação urbana teria de ser muito maior, seria necessário praticamente fazer uma cidade de raiz.
Contra a Porcalhota tenho, não me parece que a Amadora, que está na área metropolitana de Lisboa, seja uma alternativa a Lisboa como capital porque a Amadora faz parte da Grande Lisboa.
Quanto ao resto, não percebi: de que é que eu disse mal?
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De henrique pereira dos santos a 22.09.2022 às 15:30

De resto eu faço a sugestão de mudar a capital para Castelo Branco e pergunta-me se não era melhor eu dar sugestões?
Não seria melhor ir ao médico antes que o seu problema se agrave?
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De Carlos Sousa a 22.09.2022 às 18:29

Eu não disse para dar sugestões em cima de uma alternativa, eu disse para dar sugestões para melhorar o que está mal e não para alterar toda uma estrutura, pois nada garante que essa deslocalização fosse melhorar o que quer que fosse.
Você entendeu, mas como é do contra é mesmo só para contrariar.
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De Anónimo a 23.09.2022 às 09:57

O Carlos Sousa é tão quadrado! Areje as ideias, homem! Diz sempre as mesmas coisas  presumo que também faça sempre as mesmas coisas), mas olhe que não custa assim tanto experimentar pensar em outras soluções e alternativas para resolver alguns problemas (o HPS apenas expôs alguns).


 Para se ir do ponto A ao ponto B porque se há-de percorrer sempre o mesmo caminho??? Há tantos possibilidades de se chegar lá, com melhores soluções, trajectos mais mais fáceis de percorrer... e mais:  podem ser bastante mais interessantes. 
Mas infelizmente há mais carlos-sousa que não arriscam, que não pensam fora da caixa em busca de soluções mais criativas e inteligentes. É por isso que somos o que somos e estamos como estamos :
Um país gordo e burocrático, que se arrasta penosamente, estagnado na mesmice, no marasma, cheio de poltrões pesados e "quadrados", que não deixam o país "rolar".


Sempre com as mesmas soluções, sempre a cometer os mesmos erros, sempre com os mesmos métodos _  e querem resultados diferentes ?!!!
É simplesmente estúpido! Diria quase do domínio do demencial!!! Se não se inovar não chegamos a lado nenhum! (Obrigado, Henrique Pereira dos Santos, por ser uma excepção, pela genuína preocupação com o pais (coisa rara!). Admiro-lhe a sua perseverança e a dos colegas de blog, sabendo de antemão que estão a pregar aos peixes).
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De Carlos Sousa a 23.09.2022 às 13:06

Ora aqui está um peixe esclarecido pelos blogues. Espero que já tenha chegado a algum lado e não siga a tendência dos estúpidos a cometer sempre os mesmos erros.
Ora diga o que é que você já inovou e que desse provas bastante mais interessantes?
Ou aquilo que você diz é só para a treta e não há provas nenhumas porque nada foi experimentado.
As experiências são muito giras, se dão resultado são boas, se não dão resultado paciência fazemos de outra maneira porque a responsabilidade é zero. 
Ó anónimo não queiras brincar com a vida das pessoas.
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De Anónimo a 22.09.2022 às 15:56

Olhando para aquele mapa, por acaso acho que a sua ideia se devia replicar por todo o país. Cidades de dimensão idêntica e com a mesma importância. 
Claro que seriam dispensadas de encontros com Assembleias da República e protegidas de um face-a-face com indesejáveis "personalidade". Mas, sobretudo... seriam poupadas a maçadores conselhos de ministros!
Ninguém se importaria de ficar com todas as outras  "sobras" de Lisboa. Tudo o resto, que enumerou, podia ir à vontade para Castelo Branco! :-))
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De Anonimo a 22.09.2022 às 19:46

Vale tudo, até dizer que 50% da população está enfiada em 2 áreas metropolitanas, e que isso é um dos impedimentos do progresso do país. Uns mal dizentes, está tudo bem.
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De Carlos a 22.09.2022 às 17:30

A Cidade da Guarda está Muito mais Bem Localizada, com Melhores Confluências Rodoviárias e Ferroviárias.............!!! Questão Interesses e Vontade.

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