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As últimas eleições, trouxeram a confirmação de duas realidades importantes.
A primeira, que o longo ciclo de 50 anos de maioria de esquerda em Portugal, estão concluídos, por tempo indeterminado. Sendo essa esquerda, na maior parte dos casos bastante radical, é um alívio que muito agradeço. Mais difícil é imaginar que os não socialistas farão o suficiente para mudar o país.
A segunda, é que o BE parece estar mesmo em vias de extinção. Em sua substituição, vamos ter o Livre que, pelo menos no discurso, se apresenta com uma carga de ódio e radicalismo significativamente menor. O que se agradece.
A grande dúvida que se coloca é se existe, no essencial, diferenças assim tão fundamentais, entre o BE e o Livre, ou se é apenas uma mutação necessária de um discurso que já não vendia, pelos mesmos interpretes. Uma especie de segunda marca que se torna primeira, do mesmo grupo economico, perdão, politico. Há quase 100 anos, os manuais trotskistas, já sugeriam que há que tomar de assalto os partidos “burgueses”, ou seja não radicais, de forma mansa e discreta, como forma de apropriação dos votos dos incautos social-democratas. É o que tem acontecido ao PS que, fundado como um partido socialista democrático (social-democracia), como aliás apregoava Mário Soares, tantas vezes tem, no passado recente, empunhado bandeiras mais extremistas. Será possível que um mesmo politburgo semeie vários partidos com estéticas diferenciadas e raízes comuns? seria uma estratégia inteligente.
PS: Parece que em Gaza, o Hamas está a executar cidadãos palestinianos. Se alguém souber de uma manif contra o genocídio perpetrado pelo Hamas, agradeço o aviso.
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