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Morreu o Bloco, viva o Livre

por Jose Miguel Roque Martins, em 14.10.25

As últimas eleições, trouxeram a confirmação de duas realidades importantes.

A primeira, que o longo ciclo de 50 anos de maioria de esquerda em Portugal, estão concluídos, por tempo indeterminado. Sendo essa esquerda, na maior parte dos casos bastante radical, é um alívio que muito agradeço. Mais difícil é imaginar que os não socialistas farão o suficiente para mudar o país. 

A segunda, é que o BE parece estar mesmo em vias de extinção. Em sua substituição, vamos ter o Livre que, pelo menos no discurso, se apresenta com uma carga de ódio e radicalismo significativamente menor. O que se agradece. 

A grande dúvida que se coloca é se existe, no essencial, diferenças assim tão fundamentais, entre o BE e o Livre, ou se é apenas uma mutação necessária de um discurso que já não vendia, pelos mesmos interpretes. Uma especie de segunda marca que se torna primeira, do mesmo grupo economico, perdão, politico.  Há quase 100 anos, os manuais trotskistas, já sugeriam que há que tomar de assalto os partidos “burgueses”, ou seja não radicais, de forma mansa e discreta, como forma de apropriação dos votos dos incautos social-democratas. É o que tem acontecido ao PS que, fundado como um partido socialista democrático (social-democracia), como aliás apregoava Mário Soares, tantas vezes tem, no passado recente, empunhado bandeiras mais extremistas. Será possível que um mesmo politburgo semeie vários partidos com estéticas diferenciadas e raízes comuns? seria uma estratégia inteligente. 

PS: Parece que em Gaza, o Hamas está a executar cidadãos palestinianos. Se alguém souber de uma manif contra o genocídio perpetrado pelo Hamas, agradeço o aviso. 


11 comentários

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De Filipe Costa a 14.10.2025 às 18:13

O PS foi tomado de assalto pelos costistas e derivados, temos extremistas a começar no Santos Silva, a passar em PNS e terminamos na Leitão. Tudo BE disfarçado, assaltaram o PS por dentro e agora reganhar credibilidade vai ser complicado.
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De Anónimo a 14.10.2025 às 18:31

O Livre tem um discurso mais sólido e uma grande aceitação entre a malta nova (18/50).  


O Bloco, por mais que se abane não se livra do tom sombrio em que mergulhou.


 Não acredito que se livre da Mortágua e do seu grupo pelo que o resultado não tem nada que saber.




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De ASnonimo a 15.10.2025 às 11:11


Malta nova, 18/50?


O Bloco sempre foi um partido de protesto e de causas.
Tiveram utilidadade enquanto a broca era ilegal e piada nas sessões com os banqueiros
O protesto acabou quando se enfiaram na gerigonça. As causas de jeito já as conseguiram todas. Sobra o vazio.
O Livre é novidade, mas se não arrepiam caminho irão cair no mesmo buraco.
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De Anónimo a 15.10.2025 às 14:57

Caríssimo.


No Livre não há Mortáguas é um ponto a favor e não parece que sejam do género flotilhas.
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De ASnonimo a 15.10.2025 às 16:48


também me lembro de quando no Bloco havia gente inteligente (concordando ou não). É dar tempo ao tempo.
(O Livre é o partido do gajo de vestido e da Joacine, certo?)
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De Anónimo a 15.10.2025 às 18:51

Verduras 
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De Anónimo a 15.10.2025 às 00:35

Modismos...
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De O apartidário a 15.10.2025 às 08:53

Há mais para contar,hamas mata palestinianos que não alinham

Canal Portugal Desperto

https://youtu.be/dDbYrfJvrRQ?si=Gm-iPygzrgkLXq_W
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De cela.e.sela a 15.10.2025 às 10:53

no México o 'trotesequismo' foi-se embora à martelada.
por cá anda por aí vestido de camaleão.
verdadeira ''múmia paralítica''.
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De Anónimo a 16.10.2025 às 10:51

O Hamas começou a executar a sua base de apoio. 


Caraças que é bem pensado.
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De Silva a 16.10.2025 às 12:11

Discordo. A esquerda continua forte em Portugal e irá continuar a sabotar a economia e a sociedade do país. Ainda agora, através dos sindicatos pretendem a reversão da perda de 3 dias de férias (imposta pela troika), nem que seja em um dia por ano, ou seja, pretendem que em 3 anos consigam alcançar os 25 dias de férias.
Por esta via do aumento de gastos (aumento do salário mínimo, aumento das despesas militares, professores, polícias, médicos, AIMA (só trabalho administrativo e burocrático que resultam em milhares de processos na Justiça), obviamente que mais ano menos ano lá teremos de chamar a troika, pois não existe vontade/coragem política para implementar reformas estruturais.
Entretanto a esquerda continua a controlar a comunicação social, as universidades e o próprio sistema de ensino com a mítica disciplina de Cidadania que não passa de comunismo para crianças.
Ninguém reverteu as "questões fracturantes", como o aborto ou IVG, o casamento "gay", a eutanásia, a "mudança" de género no registo civil e obviamente ninguém se mexeu para reverter as entradas de milhares de imigrantes permitidas pelo governo do comunista Costa.
O comunista Costa que teve o apoio do Governo actual para ir para a Europa,

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